São Luís do Quitunde, a primeira cidade projetada de Alagoas

Rua do Comércio em São Luiz de Quitunde no ano de 1922

Localizado numa região que foi palco dos históricos embates com os holandeses, o atual município de São Luís do Quitunde foi colonizado a partir de um engenho de cana-de-açúcar. O Santo Antônio foi instalado em 1608 por Rodrigo de Barros Pimentel.

A expansão desta atividade industrial fez surgir novos engenhos e o sul da Capitania de Pernambuco se desenvolveu rapidamente.

Com Alagoas emancipada de Pernambuco no início do século XIX, logo surgiram os conflitos entre as facções do poder político e econômico da nascente província. Um deles, que durou breve período, dividiu Alagoas entre Lisos e Cabeludos.

Engenho Castanho Grande ainda em funcionamento no início do século XX

A repercussão mais grave dessa contenda no Quitunde ocorreu em 1844, quando vários engenhos foram queimados. O Santo Antônio Grande, de José Paulino, foi um dos mais atingidos.

Em 22 de outubro de 1844, o jornal pernambucano Diário Novo ao dar informações sobre os embates entre Lisos e Cabeludos em Alagoas, cita que “na ocasião em que apareceram os movimentos na capital, rebentaram também na cidade de Alagoas, vilas de Imperatriz, Santa Luzia do Norte, Atalaia, Anadia, e povoações de Pioca, Gitituba e Quitunde, Passo de Camaragibe, Murici & c.”.

Engenho Castanho Grande em São Luís do Quitunde

Em 1850 vários engenhos se espalhavam nas terras fecundas às margens dos rios Santo Antônio Grande e Jetituba: Castanho Grande, Roncador, Cachoeira, Quitunde, Guindaste, Cabeça de Porco, Pacas, Lagoa Vermelha, Santa Rosa do Flamenguinha e Forquilha.

O primeiro núcleo urbano da futura São Luís do Quitunde se formou no entorno do Engenho Castanho Grande, onde existia uma feira e algumas casas comerciais movimentavam as mercadorias desembarcadas no pequeno porto local.

Antes desse período já existia o povoado Quitunde, que Dirceu Lindoso o identificou como “a outra cidade”, um aglomerado que nasceu a partir de um Quilombo, que foi destruído por tropas imperiais vindas de Recife.

A existência do povoado Quitunde antes de 1871 pode ser comprovada por sua citação em jornais do período anterior ao da sua refundação.

O Diário de Pernambuco de 23 de maio de 1842, ao noticiar a fuga de um escravo, informou que ele escapou “do lugar do distrito Quitunde da Província de Alagoas Cidade de Maceió”.

Em 17 de setembro de 1844, o Diário de Pernambuco voltou a mencionar Quitunde ao informar que a subdelegacia de “Pioca foi suprimida, e unida à de Gitituba e Quitunde…”.

Engenho Castanho Grande em 1910

O jornal pernambucano Diário Novo, de 10 de dezembro de 1844, faz referência ao senhor “Alexandre José Rodrigues, morador do engenho — Quitunde —, na ribeira do Santo Antônio Grande…”.

O mesmo jornal, ao informar o expediente do Governo da Província de Alagoas de 3 de março de 1848, comunica que foi enviado um ofício “ao delegado de Gitituba e Quitunde, respondendo ao seu ofício do 1º do corrente, à cerca dos terrores causados pelos celerados Moraes, e da defesa que se preparam alguns proprietários do distrito de Santo Antônio Grande…”.

No dia 30 de maio de 1948 é ainda o mesmo jornal de Pernambuco que faz menção à apreensão por parte do Consulado Geral de “10 sacas com arroz pilado”. Estavam sendo transportadas pelo mestre da barcaça “Flor do Recife”, Antônio Lourenço de Barros, e foram retidas “em consequência de virem de Quitunde pertencente a província das Alagoas, sem guia…”.

Esta mesma área foi doada por Manoel Cavalcante, em 1870, a seu filho Joaquim Cavalcante para que ali instalasse um povoado ao lado do Engenho Quitunde. Com isso, pretendia afastar a população existente nos arredores do engenho Castanho Grande.

Manoel Cavalcante de Albuquerque

O local escolhido foi o Gavião, onde já existiam alguns poucos moradores ribeirinhos distribuídos em 30 habitações aproximadamente e do outro lado do rio viviam os remanescentes do antigo Quilombo do Quitunde.

O povoado foi projetado pelo engenheiro alemão (ou prussiano, segundo Romeu de Avelar) Carlos Von Boltenstern e os lotes eram cedidos sob regime foreiro e predominantemente ocupados por brancos que pretendiam estabelecer comércio e moradia.

Segundo Sandro Gama, o engenheiro William Carl Boltenstern era alemão e seu tataravô. Era casado com uma holandesa que conheceu em Olinda. Foi responsável pela montagem de muitos equipamentos de usinas.

Além de projetar a cidade ortogonal de São Luís do Quintunde, também torna-se proprietário de terras onde hoje está Paripueira.

Assim surgiu a primeira povoação projetada de Alagoas, com ruas largas e construções distribuídas por quarteirões perfeitamente retangulares, além de contar com um sistema de esgotamento para as águas servidas.

Rapidamente Quitunde cresceu e após apenas um ano de instalada, já existiam 98 casas, com 59 delas cobertas por telhas cerâmicas. Seus 900 habitantes contavam também com algumas casas comerciais.

O Almanak da Província de Alagoas de 1874 localiza “Quitunde ou são Luiz” como uma povoação do município do Passo de Camaragibe que contava naquele ano com “160 fogos [casas] (t.m. 800 hab.) um trapiche e ponte”.

Para dar celeridade à exportação de mais de 40.000 sacos de açúcar que passavam por seu porto, denominado Barcaça, a cidade teve que construir quatro trapiches. Em pouco tempo chegou exportar 100.000 sacos.

Joaquim Cavalcante, fundador de São Luís do Quitunde

A Paróquia de Nossa Senhora da Conceição foi instalada em São Luís do Quitunde no dia 22 de junho de 1882 como consequência do crescimento vertiginoso do povoado. Esta Paróquia tinha a sua sede em Ipioca e, por reivindicação de Joaquim Cavalcante, foi suprimida e transferida para a nova povoação com autorização da Lei nº 869.

A festa de Nossa Senhora da Conceição, entretanto, teve seu início 10 anos antes, no dia 2 de fevereiro do ano de 1872, coincidindo com a conclusão da Igreja construída sob a administração do padre José Teixeira de Melo.  A imagem de Nossa Senhora da Conceição foi um presente da comunidade de Ipioca.

A nova cidade foi denominada São Luís do Quitunde em homenagem a São Luís de França, que entrou para a história como Luís IX. Quitunde é uma palavra de origem africana, que deu o nome a um peixe que vive nos rios da região. Uma derivação de “Condunda” ou “Condunde”.

Joaquim Cavalcante

Joaquim Machado Cavalcante, o implantador de São Luís do Quitunde, não gostou de ter um nome tão comum para a época e resolveu que passaria a ser chamado de Joaquim Machado da Cunha Cavalcante, como foi publicado no Diário de Pernambuco de 16 de julho de 1873.

A pequena nota explicava que “Joaquim Cavalcante de Albuquerque, senhor do engenho Quitunde, da comarca de Camaragibe, província das Alagoas, atendendo haver tanto nesta como naquela província muitas pessoas de igual nome, faz ciente ao público e às pessoas com quem tem relações, que d’ora em diante assina-se Joaquim Machado da Cunha Cavalcante. Recife, 12 de junho de 1873”.

Doze anos depois foi assassinado, como informou o Jornal do Recife de 16 de janeiro de 1885. Joaquim Cavalcante foi ferido gravemente em uma artéria no antebraço direito por um punhal no dia 4 de janeiro daquele ano, vindo a falecer na noite do dia seguinte.

Casa onde residiu Joaquim Cavalcante e a loja onde funcionou durante 18 anos a farmácia do dr. Pedro Monteiro em São Luís do Quitunde

O autor do crime foi Joaquim Lacerda, um caixeiro da casa comercial de Antônio Marques. O motivo: Joaquim mandara comprar charutos e como o dinheiro foi insuficiente, o caixeiro mandou somente alguns e um deles cortado ao meio. O senhor de engenho foi tomar satisfação e houve luta corporal.

Romeu de Avelar, em seu livro “General Góis Monteiro, o comandante de um destino”, descreve Joaquim Cavalcante como “um desses espíritos boêmios com pretensões a reformadores e progressistas que, precedendo a sua época, deixam por onde quer que passem as pátinas da sua inteligência revolucionária mas pouco criadora”.

Cursou até o 6º ano de Medicina na Bélgica e chegou a ser eleito deputado provincial. Foi ainda autor de um hino abolicionista muito popular à época.

Foi sepultado na Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição e lá permanecem seus restos mortais na última coluna à direita do templo.

Momentos ruins

Nem tudo era evolução e desenvolvimento para a vila recém-criada, como informam algumas notícias nos jornais deste período.

Porto de São Luís do Quitunde em 1922

O Orbe, de 18 de fevereiro de 1885, publicou correspondência de alguém da vila: “De São Luiz do Quitunde nos escrevem o seguinte: É bem desanimador o estado em que se acha esta infeliz vila. Parece incrível dizer-se que corre tudo a lei do destino, e senão leiam:
— A subdelegacia acéfala, podendo os malvados fazer o que bem lhes aprouver.
— O fiscal tomando ares lá para as bandas do Pilar, e os gêneros de primeira necessidade encarecendo por causa dos atacadores para especulação.
— O juízo de paz também acéfalo; e finalmente nenhuma autoridade temos, a exceção de duas praças de polícia, cujo comandante, não tendo a quem dirigir, embiocou-se dentro do quartel com medo de levar faca ou saco de areia.
Sobre este estado de coisa o que nos diz o excelentíssimo senhor doutor Figueira?
Certamente que — não há nada como tudo mais é história, ora esta é boa.
—  E viva a pátria e chova arroz”.

O Diário de Pernambuco, de 11 de junho de 1874, informou em uma reportagem os estragos produzidos por uma “tempestade” em São Luiz do Quitunde, que causou “enormes prejuízos, principalmente na vila de Camaragibe”.

Praça do Mercado em São Luís do Quitunde

Detalha a matéria enviada no dia 2 do mesmo mês, que “ao amanhecer do dia de ontem (primeiro de junho corrente) o S. Luiz do Quitunde inundou pelas grandes chuvas que houve no dia e noite antecedentes. Ficou apenas a rua do Comércio descoberta. As águas que desciam dos montes eram de fazer tremer e temer grandes desastres”.

Continua: “No porto estavam três barcaças ancoradas para carregar; as amarras quebraram-se e foram de rojo pela correnteza abaixo: uma delas, de propriedade do reverendo José Teixeira de Mello, foi de encontro aos mangues da margem do rio, e esteve em risco de perder-se; foram precisas quase cinquenta pessoas afora a tripulação para salvá-la. O subdelegado muito concorreu para o bom êxito”.

A notícia explicava que “o S. Luiz do Quitunde” ficava situado à margem do rio Santo Antônio Grande e que somente transbordou “por causa do excesso da tempestade”, que ultrapassou os limites das barrancas e invadiu a povoação.

“Muitas casas desabaram, vendo-se os moradores na deplorável contingência de abandoná-las. Da igreja desabou uma parede inteira: imediatamente tratou-se de mudar o Sacrário, as imagens e altares, que foram guardados em uma casa decente e que ficou isenta da invasão das águas”.

Rua do Comércio de São Luís de Quitunde em 1922

E concluiu: “Por hora não posso avaliar os prejuízos que houveram, mas afianço que foram consideráveis. É provável que muitas plantações à margem do rio tenham sofrido gravemente, o que é bem sensível para a agricultura e o comércio. Tem sido bem rigoroso o inverno este ano. Deus se amercie de nós!”.

O jornal maceioense O Guarany, de 25 de novembro de 1879, comentou o fato da saída de São Luiz do Quitunde do frei Caetano de Messina. O periódico informa que o religioso “apenas nomeou comissões para realizarem os serviços da igreja deste S. Luiz, logo os aristocratas o abandonaram e apenas compareceram o capitão Boavista e o distinto Manoel Luiz. Causou isso grande desgosto ao distinto prelado, que se retirou para Recife…”.

Sinais de progresso

Pelo menos três jornais circularam em São Luís do Quitunde nas últimas décadas do século XIX. Um deles, de fevereiro de 1882, foi do semanário O Observador. Outro foi O Município, jornal vinculado aos produtores de açúcar da região. A Instrução circulou em 1993 e era órgão do Colégio José de Alencar. Na segunda década do século XX surgiu o Jornal Eco.

Igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição de São Luís de Quitunde

Em 8 de julho de 1882, o Jornal de Recife informou que “negociantes da importante vila de S. Luiz de Quitunde” cobravam do engenheiro diretor representante da seção do telégrafo nacional “desde Sergipe até Pernambuco, a instalação de estação telegráfica na vila.

A estação foi inaugurada somente em 27 de março de 1893, como registrou o Jornal de Recife do dia seguinte, informando ainda que custava “70 réis a taxa a cobrar-se por palavra a partir desta capital [Recife]”.

Outra iniciativa histórica foi adotada pelos proprietários agrícolas da região em 1878, quando foi fundado o Comício Agrícola de Quitunde e Jetituba, sendo esta a primeira associação de agricultores criada no Brasil, mesmo que em sua composição fossem majoritários os senhores de engenho.

Em pouco tempo, os benefícios conquistados pela instituição de classe foram destacados por seu primeiro presidente, Soares Brandão, que anunciou a instalação de três pontilhões de madeira lavrada, a abertura de 12 quilômetros de estradas e diversos reparos em ladeiras, além da construção de duas estivas de madeira.

A chegada de um médico na vila, em 1888, também foi muito comemorada. Naquele ano instalou-se a farmácia do dr. Pedro Aureliano Monteiro dos Santos, um alagoano nascido em Massagueira, atualmente um distrito de Marechal Deodoro.

No ano seguinte, Pedro Monteiro casou-se com Constança Cavalcanti de Góis, dando início à família Góis Monteiro. Constança era filha de Manoel Cesar Bezerra de Góis e de Ana Rosa Cavalcanti, uma das irmãs de Joaquim Cavalcanti, o fundador de São Luiz do Quitunde.

Século XX

Mercado Público de São Luís do Quitunde

Berço de lideranças políticas e expoentes da cultura alagoana, São Luís do Quitunde entrou no século XX em pleno desenvolvimento de suas atividades econômicas, se firmando como um dos principais municípios da Região Norte de Alagoas.

Em 1916, além da sede, contava com os povoados de Barra de Santo Antônio Grande, Flexeiras, Raiz, Urucu e Paripueira.

Nos últimos anos da segunda década do século XX começaram a ser abertas as estradas para a região Norte do Estado, trazendo benefícios imediatos para São Luís do Quitunde, principalmente facilitando o escoamento da sua produção de açúcar.

Das 20 usinas em funcionamento no ano de 1922, quatro funcionavam em São Luís do Quitunde: Pindoba, Conceição do Peixe, Santo Antônio e Santa Regina.

Outro importante investimento foi na educação. O decreto, datado de 15 de abril de 1924 e assinado pelo governador Fernandes Lima, criou a Escola Messias de Gusmão. Uma homenagem ao senador líder político daquela região.

Em março de 1925, o prefeito de São Luiz de Quitunde, coronel Antônio Cavalcanti, anunciou que havia assinado contrato para que a cidade recebesse energia elétrica, devendo o serviço ter início em seis meses.

Formação Administrativa

Escola Messias de Gusmão em São Luís do Quitunde

Distrito criado com denominação de São Luís do Quitunde, pela lei provincial nº 869, de 22 de junho de 1882.

Elevado à categoria de vila com denominação de São Luís do Quitunde, pela lei provincial nº 851, de 23 de junho de 1879, desmembrado de Passo de Camaragibe. Sede na Povoação de São Luís do Quitunde. Instalado em 16 de maio de 1892.

Elevado à condição cidade com a denominação de São Luís do Quitunde, pela lei estadual nº 15, de 16 de maio de 1892.

Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 2 distritos: São Luís do Quitunde e Flexeiras.

Em divisões territoriais datadas de 31 de dezembro de 1936 e 31 de dezembro de 1937, o município de São Luís do Quitunde aparece constituído de 3 distritos: São Luís do Quitunde, Flexeiras e Barra de Santo Antônio Grande.

Pelo decreto-lei estadual nº 2909, de 30 de dezembro de 1943, o distrito de Barra de Santo Antônio Grande passou a denominar-se Barra de Santo Antônio.

No quadro fixado para vigorar no período de 1944-1948, o município é constituído de três distritos: São Luís do Quitunde, Barra de Santo Antônio ex-Barra de Santo Antônio Grande e Flexeiras.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1º de julho de 1955.

Pela lei estadual nº 2216, de 28 de abril de 1960, desmembra do município São Luís do Quitunde o distrito de Flexeiras. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1º de julho de 1960, o município é constituído de dois Distritos: São Luís do Quitunde e Barra de Santo Antônio.

Pela lei estadual nº 2285, de 20 de agosto de 1960, desmembra do município de São Luís do Quitunde o distrito de Barra de Santo Antônio. Elevado à categoria de município.

Em divisão territorial datada de 1º de janeiro de 1979, o município é constituído do distrito sede.

Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Fontes: IBGE; São Luís do Quitunde, sua história e sua gente, do padre Alex Sandro da Silva; e jornais da época.

42 Comments on São Luís do Quitunde, a primeira cidade projetada de Alagoas

  1. Floriano Alves // 21 de fevereiro de 2019 em 21:17 //

    Caro amigo, não poderia deixar de externar minha satisfação em mergulhar na história da cidade que é a minha de coração. Parabéns, e um abç fraterno

  2. Jurandir Machado da Cunha // 21 de fevereiro de 2019 em 23:46 //

    Excelente ! Aprendi sobre a história da cidade dos meu antepassados, meu avô era João Machado da Cunha e veio da cidade de São Luís do Quitunde,se estabeleceu em Bebedouro onde montou um grande armazém, e criando gado, morava em um casarão em frente a Igreja de Bebedouro.

  3. christiano robério // 22 de fevereiro de 2019 em 23:24 //

    Muito bom esse texto que retrata um pouco da história alagoana. Parabéns, escritor Marconi…

  4. Tenho orgulho de se deste município maravilhoso…

  5. Amei conhecer a história da minha cidade natal

  6. A título de sugestão cabível, salvo aquilo(em espécie) que já se perpetra, não tanto como ex-professor de Filosofia e de Sociologia, mas como pesoa comum, seria de bom alvitre que a Administração Municipal atual, determinasse a sua respectiva Secretaria Executiva da Educação, a incrementação da História de São Luis do Quitunde, na grade curricular do 1º grau, para que os jovens estudantes de hoje pudessem conhecer todo o percurso das suas orgígens até à atualidade. Na minha singularidade, é como colaboro!

  7. Meu avô Augusto Paulino da Silva, filho de Paulina Vieira da Silva, nasceu em S. L. do Quitunde. Não sei muita coisa a respeito da família Paulino da Silva mas percebi que ela é mais encontrada em Alagoas po isso deduzo que meu avô talvez tenha algum laço parentesco com José Paulino o proprietário do engenho Santo Antônio Grande, ambos citados neste artigo. Será que existe ainda descendentes por lá?

  8. Thayse Moraes // 16 de maio de 2019 em 09:24 //

    Sim existe a família Paulino em São Luís do Quitunde!! O irmão Paulo Paulino é integrante da congregação cristã no Brasil e inclusive tem umas terras próximas ao engenho castanha grande!

  9. Maria das Gracas Tavares // 25 de maio de 2019 em 21:14 //

    Gostaria de mais informações sobre a História de Alagoas, sobre a cidade de Coruripe, pois meu bisavô foi um dos intendente de Coruripe Sr Manoel Ferreira de Souza Job , gostaria de saber mais sobre meu bisavô e sua nacionalidade

  10. Caro amigo, será que você poderia fazer um levantamento de um engenho chamado Lagoa Vermelha? Eu gostaria muito saber alguma coisa a respeito desse engenho como por exemplo: quem eram os donos e as pessoas que moravam lá, pois meus pais que já são falecidos falavam que moravam nesse engenho. Sou alagoano mas moro em Fortaleza e ficarei muito grato se poder me passar algumas informações sobre isso. Desde já eu agradeço!

  11. Caro Máximo, o antigo Engenho Lagoa Vermelha é hoje um povoado de São Luiz de Quitunde e suas terras estão na área de plantio de cana de açúcar da Usina Santo Antônio.
    Fica próximo ao Rio Jirituba
    Em 1883, pertencia ao coronel Pedro Tenório Carneiro de Albuquerque, que faleceu naquele mesmo ano.
    Em 1894, já pertencia ao seu filho Jerônimo Accioly de Gusmão Lins. Em 1917 continuava propriedade de Jerônimo Lins.
    O engenho deve ter funcionado até a década de 1920.

  12. Rossane Galvão Pinheiro // 6 de julho de 2019 em 16:09 //

    Prezado, o meu avó pertencia a família Galvão, e comentava que era do Engenho Roncador. Gostaria de saber se ainda existe familiares com o sobrenome Galvão em São Luiz do Quitunde.

  13. São Luis do Quitunde ,ricos em fatos históricos .
    O que falta pra o município de Quitunde e um espaço memorial !! Parabéns pelo site !!

  14. Olá senhor Maximo, eu tive a honra de ter habitado naquele lindíssimo engenho (Lagoa Vermelha).
    Vivia com minha família lá ate meados do ano 2018. Mudamos para um outro povoado denominado ‘Pindobinha’.
    O antigo engenho era belíssimo, no entanto acabou se perdendo dentre a vegetação.
    Algumas famílias ainda moram por lá, porém o lugar infelizmente esta em ruínas, o que é uma grande lástima.
    Mas quero mencionar que toda a minha infância foi banhada pelas maravilhas daquele lugar que recordo com intensa alegria.

  15. Erigledison dos santos ribeiro // 19 de julho de 2020 em 22:25 //

    Quem diria a Cidade que eu nasci era assim

  16. ANA CLAUDIA LOPES DE SOUZA // 13 de agosto de 2020 em 07:18 //

    Minha mãe nasceu neste município mais veio psra pernambuco logo pertence a familia Lopes Vieira meu bisavô Jose Lopes Vieira esposa Ana Lopes Vieira , minha Avó Maria Lopes Lima Casada com Eduardo de Almeida Lima. Sei que meu bisavô tinha um engenho ai não sei exatamente o nome se é poço feio. Gostaria de saber mais sobre meus antepassados sei que foram os colonizadores de portigal que vinheram para Alagoas familia lopes Vieira , Lopes Cssado,Loes Cavalcante eLopes Lima.

  17. Marcelo Viana // 25 de novembro de 2020 em 14:41 //

    Boa tarde a todos.
    Meu nome é Marcelo Viana e em minhas pesquisas genealógicas , descobri que meus ancestrais: João Lopes Ferreira e Antônia Cavalcante Lopes Ferreira eram proprietário do Engenho Bom Concelho, que pertencia anteriormente aos pais de Antônia: José de Mello Lima e Felismina Maria de Mello.
    Por acaso, os senhores e senhoras possuem alguma informação tanto dessas pessoas, quanto da História do Engenho?
    Muito obrigado!!!

  18. Elcio Carneiro Pacheco // 6 de dezembro de 2020 em 19:50 //

    Olá boa tarde!estou pesquisando sobre o antepassado meu Augusto José Pacheco conta meu pai que ele era dono de engenho (catucá) acho eu não sei ao certo e chamado de coronel meu pai fala que ele era de nacionalidade portuguesa e que teria em uma Homenagem o seu nome em uma rua que se chama (Rua Augusto José Pacheco)estou a procura de sua real história agradeço se puderes me ajudar.

  19. Elcio Pacheco // 30 de dezembro de 2020 em 18:16 //

    Olá estou a procurar sobre Augusto José Pacheco que foi dono de engenho de nome catucá e teve seus filhos e logo se deu ao nome de uma rua em homenagem a ele rua augusto josé Pacheco teve filhos de nome Augusto José Pacheco Junior e outros mas minha familia diz que ele é de familia portuguesa e imigrou ao brasil em 1800 e alguma coisa não sei ao certo procuro detalhes quem puder ajudar agradeço meu email elciozagatti@gmail.com

  20. Luiz Carlos Nobre Lages // 25 de janeiro de 2021 em 01:08 //

    Se não me falha a memória, os engenhos Lagoa Vermelha e Santa Cruz (cabeça de porco), pertenciam ao meu avô e seu irmão, nasci em 1963 e acredito que foram vendidos em 1960…

  21. Boa tarde!! Pesquiso sobre a familia Pacheco em sao luis do Quitunde

  22. Boa tarde!! Pesquiso sobre a familia Pacheco em sao luis do Quitunde e quem Puder informar agradeço interesse para adquirir o direito da nacionalidade portuguesa

  23. Juciele N. M. // 19 de novembro de 2021 em 19:27 //

    Nossa fico muito feliz de ver esse artigo sobre as origens de minha cidade natal, obrigada a todos os envolvidos!♡

  24. EDITE LAMENHA // 6 de dezembro de 2021 em 19:57 //

    MEU PAI NASCEU EM SÃO LUIS DE QUITUNDE,FAMILIA LAMENHA LINS ESTAVA LENDO O LIVRO TEMPOS DE CACHOEIRA E CHOREI

  25. Fernanda Lamenha Lima // 19 de março de 2022 em 23:02 //

    Olá Edite, minha família por parte de mãe teve origem em São Luis do Quitunde. Meus bisavós eram proprietários do engenho cachoeira de meirim, Antônio Gomes Lamenha e Ana Vieira de Araujo ( nome de solteira). Os pais de Antônio eram José Gomes de Mello e Anna Maria Gomes de Mello, nascida Lamenha Lins. Pelo que vi você é da família Lamenha Lins, você teria informações que pudesse compartilhar comigo sobre a família Lamenha Lins? Estou com bastante dificuldade de achar informações sobre esse braço da minha família.

  26. Juciele Nascimento Monteiro // 10 de maio de 2022 em 11:58 //

    Novamente estou aqui, lendo essa matéria sobre minha cidade São Luís do Quitunde-AL, que matéria riquíssima e importante para preservar nossa história. Confesso que pude aprender algumas coisas que não sabia sobre minha cidade, isso só ratifica o quanto é importante estudar nosso passado para compreender nosso presente. Agradeço a todos os envolvidos na matéria, um forte abraço, att. Juciele.

  27. Luiz Lins de Albuquerque Filho // 6 de junho de 2022 em 21:33 //

    Boa noite! Meu pai é de São Luís do Quitunde. Hoje, está com 97 anos e, se Deus quiser, comemoraremos os seus 100 anos. Seu nome é Luiz e nós somos da família Lins de Albuquerque. Nas conversas , papai fala da sua cidade e com muita saudade. É irmão de Acácio Lins de Albuquerque e, já faz muito tempo que não temos notícias. Procuramos pela família e não obtivemos sucesso. Agradecemos se puderem ajudar. Forte abraço a todos.

  28. Ruben Neto // 24 de julho de 2022 em 22:29 //

    Caro amigo, queria lhe perguntar se sabe algo sobre algum Engenho Paraíso em São Luís do Quitunde , quem eram seus donos? Quem ali morava? Quando foi fundado e onde fica? Sou de Maceió e estou fazendo uma pesquisa genealógica sobre a minha família que dizia ser dona daquele engenho, ficarei profundamente agradecido se me pudesse passar essas informações.

  29. Caro Ruben Neto, lamentamos, mas não temos nenhuma pesquisa sobre esse Engenho.

  30. Nasci no Eng. Castanha Grande morei até meus 11 anos , desde 1966 moro em São Paulo. Meu pai Severino Paulino Teixeira era ADM da fazenda ( VAVÁ) . Gostaria de saber a origem dele e também do Sítio da Carreira .

  31. José Nilton Teixeira // 3 de setembro de 2022 em 17:36 //

    Caro amigo por favor gostaria de saber as origens das minhas avós:
    Maria Paulina Teixeira
    Júlia Maria da Conceição

  32. José Nilton Teixeira // 8 de setembro de 2022 em 21:33 //

    Boa noite dia 3 deste mês , solicitei a pesquisa sobre :
    Severino Paulino Teixeira (pai)
    Maria Paulina Teixeira ( avó)
    Júlia Maria da Conceição (avó)
    Até o presente momento não obtive retorno.

  33. Caro José Nilton Teixeira, lamentamos mas não temos qualquer informação sobre sua família.

  34. Aciran valentim // 5 de novembro de 2022 em 05:30 //

    Caro amigo gostaria de saber sobre coronel
    João Fernandes Gonçalves Eloy costa.
    E também ohana de Albuquerque lins sua esposa.

  35. dionisioelizete70. O avô de meu esposo era dono do engenho .sul era da família José Rosa. como teremos mais conhecimento sobre está família ? avó dele era Regina rosa.

  36. Estou fazendo a genealogia da familia Gusmão. Sei que é um amaranhado muito grande… e estou tentando alinhar tudo. Vc falou do Jerônimo Accioly de Gusmão Lins… meus antepassados sao: Manoel seixas de Gusmão, João medeiros lins e Manoel pereira de Mello. Caso vc tenha alguma informação sobre essas familia eu ficaria grata se compatilhasse comigo.

  37. Caro amigo, meus parabéns pela historia bem elaborada e rica em informações, porem vc tem o registro dos prefeitos de São luiz do Quitunde, quem foi o primeiro e assim em diante?

  38. Boa noite! Tem alguma informação sobre Miguel Francisco Placido e sua esposa Maria Gliceria Lins, de São Luís do Quitunde? Eles eram donos do Engenho Gruta de Pedra

  39. Olá. Das famílias de sobrenomes Duarte de Melo e Carlos do Nascimento ainda se encontram na região? Sabe Algo sobre elas?

  40. Boa tarde, sou Monica Lopes Ferreira, neta de Joao Lopes Ferreira e Antonia Cavalcante de Albuquerque Mello. Vocês possuem alguma história sobre eles?

  41. Rosa Sampaio Torres // 20 de agosto de 2024 em 23:16 //

    Lamento que o autor deste texto não tenha citado a origem destas fotos do meu acervo pessoal já publicado no blog rosasampaiotorres.blogspot.com/ parte desta historia ligada oa Castanha grande esta neste blo no artigo – o ramo do engenho Castanha Gran . Peço a correção das fonte. história não se faz sem fontes. Grata. Rosa Maria Gusmão de Sampaio Torres, historiador a e descendente do Castanha Grande..

  42. minha mãe Sônia Ramalho Fontes Lima, minha avó Rosa Ramalho Fontes Lima, meu avô José ( Zito ) Silva Fontes Lima, minha bisavó Belmira de Miranda Ramalho, meu bisavô João Ramalho dos Reis, minha trisavó Rosa Cavalcanti Pontes de Miranda, meu trisavô Manoel Pontes de Miranda, minha tataravó Belmira Coelho Alcântara Menezes Cavalcanti, meu tataravô Joaquim ( Quincas ) Machado da Cunha Cavalcanti, minha pentavó Ana Rosa ( Loló ) Cunha Freitas Cavalcanti de Albuquerque, meu pentavô Manoel Cavalcanti de Albuquerque, minha hexavó Luiza “Joaquina” Cavalcanti de Melo é meu hexavô José Cavalcanti de Albuquerque.

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