Orientações para o Banho de Mar das mulheres em 1916
No início do século XX, jornal da igreja católica ensina como as mulheres devem tomar banho de mar
Publicado em O Semeador de 18 de novembro de 1916 com o título O Banho de Mar.
O banho de mar é para muita gente um exercício delicioso e refrigerante. Convirá, porém, abandoná-lo, sempre quando produza fortes arrepios de frio.
É bom costume não principiar os banhos antes de se estar habituado ao ar do mar. O primeiro banho deverá sempre ser curto e seguido de uma fricção por todo o corpo.
A mulher fraca, que não possa suportar os banhos de mar pode substituí-lo friccionando diariamente todo o corpo, depois de um banho quente, com uma flanela molhada em água bem impregnada de sal marinho.
Não está na mão da mulher o ser bela. Mas depende da sua vontade, o ser asseado e o ser agradável.
O asseio constitui para ela uma necessidade e um dever. A beleza da mulher pouco asseada deteriora-se depressa.
Não há excessos prejudiciais no asseio e toda mulher encontrar a tempo de cumprir os desejos de limpeza para com seu corpo sem sacrifício das suas obrigações domésticas e dos seus deveres sociais.
Como há de saber gostar dos outros quem não sabe sequer gostar de si própria? Como há de saber cuidar da sua casa a mulher que não sabe cuidar do seu corpo?
Muito apropriada a reportagem acima, para Maceió. Gostei de ler.