Mestre Zumba: “arte não tem dono nem nome”

O pintor José Zumba nasceu em Santa Luzia do Norte, Alagoas, no dia 3 de maio de 1920. Era filho de Manuel Zumba e Hortência Maria da Conceição Zumba.

Com 10 anos, José Zumba perdeu o pai e a família começou a passar privações. Para sobreviver, foi morar em Recife, Pernambuco, onde trabalhou numa vacaria.

“Sofri muito, passei fome, dormi à toa. Fui para Recife empregando-me ali numa vacaria. Botaram-me numa Escola Correcional, frequentei o Colégio 5 de julho daquela instituição, depois estive no Patronato Agrícola de Garanhuns, em seguida fui transferido para o grande Colégio de Pacas em Gravatá de Bezerros. Ali tive contato com o professor Edson Figueiredo – arquiteto, pintor e escultor, quando então minha vocação para a pintura começou a despertar”, deixou registrado Zumba em uma das suas entrevistas.

Zumba deu entrevista em 1988 ao semanário Última Palavra

O próximo estágio do nascente pintor, com 12 anos, foi cursar a Escola de Belas Artes do Recife, onde estudou Artes Plásticas.

De volta à Alagoas, passou a morar em Maceió onde, tempos depois, casou-se com Maria Júlia Cordeiro Manso, com quem teve vários filhos.

Com a família crescendo e tendo que sustentá-la, Zumba começou a pintar como forma de conseguir recursos e carregava o resultado de sua arte em baixo dos braços pelas ruas de Maceió. Assim conseguia vender seus quadros.

Aos poucos foi sendo reconhecido e realizou exposições individuais no Teatro Deodoro, em 1951 e 1952; em Londrina-PA, 1953; Curitiba-PA, São Paulo e Recife, 1957.

Participou ainda de diversas coletivas e mostras. Alguns dos seus trabalhos estão em acervos de museus da França, Itália, Rússia e Argentina.

Folia de negros, carnaval em Santa Luzia do Norte

Folia de negros, carnaval em Santa Luzia do Norte

Em entrevista ao semanário Última Palavra de 2 de setembro de 1988, declarou que tinha mais de 10 mil quadros espalhados pelo mundo, mas que não ficou rico. “A arte não tem preço”, filosofava ao afirmar com orgulho que nunca tinha sido empregado de ninguém.

Sobre a sua vasta produção, explicava: “Sou um verdadeiro profissional e o pintor que mais produziu no mundo. Fazer pinturas para mim não é fazer milagres como a multiplicação dos vinhos e dos pães. Minha substância são os pincéis, as tintas, as telas e as cores”. Zumba revelou que pintou mais de 800 versões do Gogó da Ema.

Crítico

Mesmo tendo que trabalhar muito para sustentar a família e a pequena casa no bairro da Ponta Grossa, Zumba era um atento observador da cena cultural alagoana. Na época, não poupava críticas às novas tendências da pintura. “Essa pintura moderna de Alagoas não tem muita personalidade, nem estilo próprio. É sem convicções“, sentenciava.

Avaliava que a pintura em Alagoas estava abandonada. “Falta amor à pintura e aos que a fazem. Acho uma tremenda discriminação entregar de mão beijada um museu a uma só pessoa. É uma falta de respeito aos artistas da terra. Arte não tem dono nem nome“, protestava se referindo ao Museu Pierre Chalita.

Não gostava que se referissem à sua oficina de pintura como atelier. “Esse negócio de atelier é coisa de rico. Eu tenho mesmo é oficina, aqui é quando eu saio do mundo para entrar de corpo e alma em minhas telas e pincéis. Pinto tudo que vier, até mesmo por encomenda, pois sou um profissional vivendo há 58 anos da pintura”.

Zumba faleceu com problemas pulmonares provocado pelo chumbo nas tintas

Zumba faleceu com problemas pulmonares provocado pelo chumbo nas tintas

A reportagem do Última Palavra informava que Zumba se definia como socialista convicto e que passava por dificuldades a tal ponto que o prefeito de então, Djalma Falcão, concedeu a ele uma pensão de dois salários mínimos mensais.

A arte de Zumba

Osvaldo Viégas, ex-secretário Estadual de Cultura, avalia que a obra de Zumba extrapola a dimensão artística. “Sua pintura remete às raízes africanas ao retratar Zumbi dos Palmares, pretos velhos e mães de santo e ganha uma dimensão antropológica e sociológica quando nos apresenta os saberes e fazeres alagoanos, em especial as manifestações folclóricas e usos e costumes, como o não mais existente vendedor de mel“.

A museóloga Cármen Lúcia Dantas encontra nas figuras humanas de Zumba, “rostos expressivos de negros com traços marcados por uma história pessoal, de tempo, de experiência e de sabedoria que só o acúmulo dos anos concede. Um dos méritos de Zumba é imprimir personalidade a essas fisionomias taciturnas, reflexivas, dignas“.

Mestre Zumba em uma de suas últimas fotos

Mestre Zumba em uma de suas últimas fotos

O professor Edson Bezerra ressalta na obra de Zumba os seus aspectos estéticos, que nascem na trajetória de vida do pintor e se materializam nas imagens, com os seus personagens, “os negros, os mestiços, as culturas populares e também ainda, as alegorias do sagrado, as quais, as vezes sutis e travestidas e outras visíveis, emanam de seus quadros e saltam aos olhos compondo um precioso sentimento estético das coisas das Alagoas”.

E continua: “o que nele nos impressiona é de que modo as verdades da imaginação foram por ele vislumbradas e de como através de suas imagens, os pobres, os negros, os mestiços e as alegrias dos brincantes, ele transfigurou a dura realidade na qual estava inserido e se tornar capaz de transformar o trivial em brilhantes fantasias“.

Edson pergunta se nos negros retratados não podemos reconhecer os ecos de vozes que emudeceram. “Pois foi e é justamente isto que este homem simples e filho do povo, filho de santo e parente da matriarca Marcelina articulou em sua obra”.

José Zumba faleceu no dia 30 de outubro de 1996 deixando uma imensa obra espalhada pelo mundo e principalmente nas Alagoas tão representada em suas pinturas. Seus quadros estão distribuídos em prédios públicos, museus e residências, inclusive de respeitados colecionadores de nossa cidade.

26 Comments on Mestre Zumba: “arte não tem dono nem nome”

  1. Maria Inês // 20 de abril de 2017 em 10:56 //

    Um artista de muito valor e que nosso povo não conhece sua história. Precisa ser feito algo para divulgar essas riquezas culturais do nosso estado. As escolas tem que colocar em suas programações esse tipo de conhecimento da nossa cultura e dos nossos artistas.

  2. irismar pereira da silva do carmo // 12 de maio de 2017 em 21:06 //

    tenho a sorte de possuir um quadro de Zumba, datado de 1986

  3. jeamerson dos santos // 3 de julho de 2017 em 16:33 //

    OI IRISMAR ! BOA TARDE SOU Jeamerson dos Santos e fiz um “Estudo descritivo de aspectos biográficos e da obra artística de José Zumba”. Monografia apresentado ao curso de Ciências Sociais da Universidade Federal de Alagoas. Maceió, 2013. E GOSTARIA MUITO DE REGISTRA O TRABALHO QUE VOCÊ TEM DE JOSE ZUMBA. ESTOU iniciando o curso de mestrado em culturas populares na UFS e vou continuar a pesquisar o artista e suas obras.

  4. Uma parente tem um quadro do Mestre Zumba de 1975,em perfeito estado. O senhor negro, grisalho, que foi retratado, certa feita ao cruzar com o Mestre Zumba e lhe pedir um trocado, foi ajudado por Zumba, após atender a uma condição: se deixar ser pintado. Whats App: 81 99861-5031

  5. Palmira Macêdo // 7 de maio de 2018 em 14:16 //

    Conhecí Zumba quando solicitei a pintura de um preto velho . A tela é amada por todos que a conhece.Grande dos grande Zumba.

  6. Maria Celia O.M.batinga // 9 de maio de 2018 em 16:34 //

    Tenho o prazer de dizer que possuo uma tela do grande pintor alagoano Mestre Jose Zumba,amo …retrata a lagoa Mundaú com suas margens povoadas por casebres de pescadores feitos de taipa e cobertas de palha de coqueiro ao amanhecer.Um belissimo trabalho.

  7. Maria Celia O.M.batinga // 9 de maio de 2018 em 16:58 //

    Conheço uma pessoa que possue duas telas de Zumba por sinal lindas.Uma delas esta expondo a venda e de uma criança branca descalço.roupas surradas, mas de uma fisionomia com traços suaves e perfeitos.Contato 082,993225315.

  8. Thiago zumba Batista dos Santos // 28 de janeiro de 2020 em 11:29 //

    sou neto de José zumba moro em Maceió Al e tenho muito orgulho do seu trabalho
    minha avó Maria Júlia faleceu a um ano e desde lá minha mãe Maria da Conceição cuida da casa junto com os irmãos.
    temos alguns quadros do meu avô entre eles um Cristo negro muito bem retratado pelo mesmo
    quem tiver interesse em saber informações sobre nossa família pode entrar em contato pelo WhatsApp: 99112-3276
    Thiago zumba Batista dos Santos
    obg pelo carinho dos comentários e o reconhecimento do trabalho do meu avô

  9. Boa noite a todos, em especial, à família Zumba…

    Então… eu apreciaria obter se possível, resposta à uma pergunta que sempre me intrigou…
    Em algum momento, em meados dos anos 70, meu falecido pai, parou num posto de gasolina para abastecer seu carro, vindo para casa do trabalho à noite, quando foi abordado por um homem simples, que trazia muitos quadros (nenhum deles com moldura), dizendo que ele os pintara e perguntando se meu pai teria interesse em comprar algum.

    Este, a princípio, disse que “não”, mas era dia do aniversário de minha mãe (15 de agosto) & diante da humildade e pedido do tal homem, ouviu sua história e se comoveu…

    Meu pai era homem bondoso e também humilde, absurdamente trabalhador e apesar de haver chegado à um cargo de gerência na fábrica em que trabalhava, sabia apreciar e honrar quem também apreciasse o trabalho honesto e usasse de simplicidade diante da vida: assim era ele mesmo !

    Então, ouviu o homem contar que estava passando muitas dificuldades, não era do RJ (não lembro de onde, apenas que era do norte do país) e que até aquele horário, ainda não havia vendido quadro algum e também não tinha comido nada…

    Papai concordou em comprar um de seus quadros, afinal, queria presentear minha mãe, já que era dia do aniversário dela (15 de agosto).

    Na verdade, diante de tanta simplicidade e aparente sinceridade do homem e sentiu empatia pela imensa dificuldade que seu próximo enfrentava para se ganhar a vida com dignidade e então resolveu compra não apenas 1, mas para ajudá-lo e incentivá-lo, disse que ficaria com 3 de seus quadros !

    Mais ainda: convidou o estranho para vir jantar com sua família !

    O pintor carregava uma bolsa com tintas, pincéis e o peso nos ombros de vários outros quadros que, dissera, levara o dia todo para tentar vender, andando de um lado para o outro, oferecendo à muitos, mas naquele dia, não tivera sorte… e, sim, estava com fome ! Queria ao menos vender UM SÓ, que lhe desse meios de comer alguma coisa para não ir dormir com a barriga roncando…

    Por sua história sofrida, papai não pestanejou: perguntou quanto ficaria não 1, mas 3 quadros ! Acertaram o preço e o estranho entrou em seu carro para jantar com uma família completamente desconhecida – & ele à ela !

    Eram outros tempos…

    Ao chegarem, simplesmente papai o apresentou à nós, esposa e 3 filhos e disse à minha mãe para “pôr mais um prato à mesa, aquele pintor de quadros iria jantar conosco” e assim foi feito.

    Após a janta, meu pai pediu para minha mãe escolher um dos quadros e confesso, não lembro mais como era, pois extraviou-se com o tempo (& se mamãe fosse viva hoje, eu lhe perguntaria que fim levou…). Papai – aquele anjo na Terra ! – também foi-se anos depois…

    Como disse, não recordo como era, mas o TEMA dos 3 era o mesmo.

    O 2o., foi dado ao meu irmão mais novo e como o de mamãe, desconheço se ele o tem ainda hoje… também não lembro como era.

    Mas o 3o. … bem, papai comprou e me presenteou: eu era seu “quindim”, seu orgulho, sua filha única, e como mamãe, também tinha feito 22 anos no dia 02 daquele mês.

    Este, eu conservo até hoje… está beeeemmm velhinho, a tela rasgou em 2 pontos, espero poder e saber consertá-la, rsrsrsrs – & ainda agora, posso vê-lo, pendurado na parede da área aqui em casa.

    Penso que quadros “contam histórias” e o meu, parece contar a sua…

    É uma cena em que (me parece) há um casal retirantes e seu casal de filhos.

    Eles passam em frente à uma usina (suponho que seja): é uma casa “grande” (maior que as outras), com uma chaminé soltando fumaça, a propriedade, apesar de simples, parece suntuosa em relação aos 8 casebres à sua volta…

    Todos ficam dentro de uma cerca com um portão de madeira também bem simples. O terreno onde fica a “usina” tem um relvado verde, não há pessoas do lado “abastado” aparecendo, mas supõe-se que a propriedade é habitada…

    Os retirantes passam do lado de fora, numa estrada de terra árida, amarelada, barrenta, em oposição à “riqueza” do outro lado, com seu relvado verdinho… Em volta da usina há 8 casinholas mais simples – quase que uns casebres, todos com apenas uma porta, qdo muito, 2 janelas…

    As pessoas pobres – as únicas no quadro – parecem ser personagens (pelas roupas) talvez do século XVIII ou XIX e representam, se eu não estiver enganada, uma família, em que o homem caminha na retaguarda, usando um chapéu antigo de couro, no ombro leva uma trouxa de roupas e se apóia numa bengala.

    À frente dele, a esposa: tem uma blusa e uma saia até as canelas, bem simples e sua trouxa de roupa, vai na cabeça.

    À frente de ambos, o casal de filhos, que, à semelhança dos pais, carregam seus parcos pertences em trouxas de roupas sobre os ombros e também se apoiam em bengalas. A menina, tal qual a mãe, veste saia até as canelas e blusa, o menino, chapéu de couro como o pai e ambos têm bengalas às mãos.

    Todos estão descalços, são negros e remetem à pobreza típica dos retirantes.

    Faz um dia ensolarado, com nuvens brancas num céu claro e azul, e eles passam tristemente em seu caminho sofrido, à procura… DO QUE ?

    Lá vai a família anônima, nômade, em seu destino incerto, sem quase NADA, passando em frente à usina cercada, que parece, em sua singeleza num meio tão árido e triste, uma grande mansão diante de tanta pobreza e miséria humana, em que negros que nada têm à ganhar ou perder, apenas vagueiam sem rumo, ao Deus dará, com todos os pertences que têm no mundo, cabendo em meras surradas trouxas…

    Nunca me desfiz do quadro: por onde vou, o levo. Eu o acho LINDO, apesar de tão simples !

    Em baixo está assinado, à esquerda: MANOEL ZUMBA, 1978 (!).

    E eis aí, minha pergunta ao sr. THIAGO ZUMBA BATISTA DOS SANTOS: amigo, diante do que narrei, seria este pintor que atravessou nossos caminhos tantos anos atrás, acaso, um parente seu ? Talvez, quem sabe, seja um dos muitos filhos – ou que grau de parentesco tenha… – de seu avô, sr. JOSÉ ZUMBA ?

    Sempre tive curiosidade em saber que fim levou este pintor, não lhe recordo nenhum traço fisionômico, mas guardei com carinho o presente tão valioso em sua simplicidade, dado por meu inesquecível pai naquela longínqua noite de agosto de meados dos anos 70…

    Eu era jovem, muito bonita, cheia de planos futuros e amava profundamente aquele pai tão amoroso e querido… até hoje, mesmo tendo ele partido já há tantos anos, o reverencio com muito respeito, razão pela qual, jamais me desfaria deste humilde quadro !

    Em tempo, lembrei, rsrsrsrrss… : este pintor cativou com sua simplicidade toda a nossa família e papai o convidou para dormir em nossa casa no próximo final de semana, caso ele ainda estivesse por perto… e sim, ele veio !

    Eu não disse que aqueles foram outros tempos ????

    Não creio que hoje, mesmo que a mesma história se repetisse, diante de tanta violência gratuita e morando ainda no RJ, qualquer pessoa de minha família teria um gesto destes, que nos desculpem ! Os tempos são outros e um ato destes seria tido como uma temeridade, no mínimo, fosse o convidado quem fosse !

    Ocorreu que o tal meu irmão mais novo demonstrou interesse em aprender a pintar quadros e o sr. Zumba se ofereceu para orientá-lo nesta arte.

    Ele então o orientou a comprar um cavalete, tintas, telas… e no final de semana, o tal sr. Zumba que não recordo a fisionomia hoje, por mais que tente, nos agraciou com sua visita!

    Ensinou alguns rudimentos da arte de pintar quadros ao meu tosco irmão, mas diante da insistência daquele em “reproduzir” a capa de um de seus discos de rock (lembro bem que era uma cena totalmente diversa dos temas que o sr. Zumba retratava: era um acampamento indígena americano ! E aí, provavelmente para desespero do mestre pintor, meu irmão insistiu em pintar um dos cavalos de verde… bom, acho que tamanha tosquice foi demais para o pobre sr. Zumba !

    Muito cortesmente agradeceu a acolhida, o almoço, os quadros vendidos e foi embora… nunca mais o vimos !

    Bem, mas aqui, ainda hoje, tenho seu quadro !

    Lembrei HOJE de procurar este nome na net. Nada encontrei, apenas a referência ao sr. JOSÉ ZUMBA, o qual, apreciaria saber se teria algum traço de parentesco com este pintor, autor do quadro simples quadro que ganhei tantos anos atrás, mas que guardo com carinho até o dia de hoje !

    Grata, se puder, me responda e desculpe a extensão do testo: me excedi, reconheço, em minhas lembranças !

  10. JACKSON DOS SANTOS LIMA // 4 de maio de 2020 em 01:23 //

    Passava muito na frente da casa dele e tenho na mente a imagem dele pintando na sala. Eu fazia questão de parar para admirar.

  11. Fui vizinha de zumba, cresci vendo e admirando ele pintar. Hoje sou formada em arte!

  12. boa noite..
    Por favor aqui na Bahia tem um senhor de Alagoas cujo o pai dele se chama jose Zumba e a Mãe Maria Madalena Santos, o nome dele é Manoel Zumba o mesmo nome do pai de Jose Zumba,por favor se alguem tiver alguma noticia se ele é realmente parente dessa família entra em contato comigo,ele se encontra internado agora.(75)99932-9035 esse é meu zap!

  13. Tenho uma obra de José Zumba para ser avaliada. 82-999241388

  14. Irismar carmo // 18 de outubro de 2020 em 03:43 //

    Tenho um quadro de zumba que me foi dado de presente pelo meu irmão quando esteve em Maceió como procurador do INSS . Fica na minha sala, tenho o maior carinho por esse quadro, lembrança do meu irmão que não está mais entre nós

  15. Angela Mendes // 20 de outubro de 2020 em 16:15 //

    GENTE QUE COISA MAIS LINDA!!!HOJE PROCUREI E ACHEI ESSA HISTORIA LINDA DE UM GRANDE PINTO ESQUECIDA POR AS MENORIAS E LEMBRADO PELA MAIORIAS.EU MIM CHAMO ANGELA MENDES E SEMPRE GOSTEI DE LER SOBRE A HISTÓRIA DE SENHOR MESTRE ZUMBA .AS ESCOLAS DE ALAGOAS TINHA QUE PARTICIPAR MAIS DA CULTURA ALAGOANA OS JOVENS E ADULTOS CONHECER OS ACERVOS DOS GRANDE PINTOR ALAGOANOS NÃO DEIXANDO MORRER. ALAGOAS MOSTRA SEUS ARTISTAS,OS MESTRE QUE MERECEM TODOS OS RESPEITOS COMO TODOS. NÃO VAMOS DEIXAR A ARTES ,O FROCLORES. A CULTURA ALAGOANA MORRER…VAMOS LEMBRA DOS GRANDES QUE MORRERAM E QUE ESTÃO PRA VIM QUE A ARTES E A CULTURA É LINDA QUANTO É CONTADA E LEMBRADA.

  16. Sou pernambucana e meus três filhos alagoanos. Tive a sorte de conhecer pessoalmente o mestre Zumba em Maceió, sempre trajando seu terno de linho branco impecável, que contrastava lindamente com sua pele de uma negritude belíssima. Investi o dinheiro de umas férias para adquirir cinco quadros dele em 1988, um deles – um flamboyant, pintado sob encomenda para minha mãe . Afora meus três filhos alagoanos, esses quadros são recordações de Maceió das quais não me separo, aonde quer que vá. Uma alma iluminada o nosso mestre!!! Saudades!

  17. Carol Basilio // 25 de maio de 2022 em 21:51 //

    Olá, sou coordenadora pedagógica de uma escola pública na região da Laguna Mundaú e, pesquisando artistas Alagoanos para abordar num projeto multidisciplinar da escola, encontrei o Mestre Zuba e me encantei por sua obra e história. Nas pesquisas que fiz não consegui distingui a “tendência artística” na qual sua obra se enquadra. Pela época de produção poderia ser modernista, mas entendo que o período não define a arte e sim suas caraterísticas. Alguém aqui pode me ajudar?

  18. Ticianeli // 25 de maio de 2022 em 22:09 //

    Cara Carol Basilio, não sou especialista em arte, mas já encontrei quem conhece classificando a obra de Zumba como Figurativa.

  19. Lauriza Bezerra // 10 de agosto de 2022 em 16:14 //

    Olá. Sou alagoana e tive o prazer de conhecer o Sr José Zumba. Trabalhava nos Correios, em Maceió, em 1964, quando ele por lá apareceu vendendo um quadro lindo que retrata a praia de Paripueira e que com muito orgulho, mantenho intacto em minha sala. Encomendei um outro quadro que me foi entregue pouco tempo depois, que era a lagoa Mundaú , com uma canoa e umas redes estendidas, também muito bonito, mas que infelizmente foi extraviado. Moro em Recife há muitos anos, e desde 1964 aprecio esse quadro todos os dias. Boas lembranças.

  20. Tenho dois quadros de José Zumba, um do Preto velho e outro da lagoa Mundaú.
    82.988446900

  21. José Rubens // 18 de março de 2023 em 13:58 //

    Boa tarde, tenho duas obras de José zumba , um de Cristo , pra vender 82 988688644

  22. Andres Felipe Marques pinto // 23 de abril de 2023 em 11:15 //

    Tem algum local em santa luzia do norte em que eu possa admirar as obras de Mestre zumba – tenho 4 quadros dele e gostaria de saber mais da obra do mesmo!

  23. Andres Felipe Marques pinto // 23 de abril de 2023 em 11:15 //

    Tem algum local em santa luzia do norte em que eu possa admirar as obras de Mestre zumba? – tenho 4 quadros dele e gostaria de saber mais da obra do mesmo!

  24. Tenho 2 lindos quadros do mestre Zumba que foram deixados pelo meu falecido pai de 1980. Hoje estão comigo na Bahia e causa muita emoção em quem os vê. Um preto velho com sua expressão tão marcante que parece estar vivo e um casario muito bucólico e com cores lindas.

  25. Perroneo Tojal // 1 de junho de 2024 em 14:33 //

    Tenho o prazer de ter um quadro do Zumba pendurado na parede do apartamento (uma marina) datado de 1960.

  26. Patricia Ann Waak // 29 de setembro de 2024 em 22:23 //

    As a U.S. Peace Corps Volunteer nurse in Alagoas, I was fortunate to have Mister Zumba paint a large portrait of a Jangadeiro for me. When I went to pick it up at his house, it had blown away. He then painted another. The painting was done in 1968 and still hangs on one of my walls with some other paintings I did in Brazil during the late 1960s while I lived in Alagoas. It is a great pleasure to continue to enjoy it.

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