História do Orfanato São Domingos
O estabelecimento foi fundado em 3 de agosto de 1919 como uma sociedade filantrópica voltada ao acolhimento de menores carentes em regime de internato.
No mês seguinte, início de setembro, os membros da sociedade se reuniram em sessão ordinária e aprovaram as atas das assembleias anteriores, a redação final dos Estatutos e elegeram a primeira diretoria, que ficou assim composta: Domingos de Mello, presidente; Castro Azevedo, secretário; e João Lício Marques, tesoureiro.
O Conselho Fiscal tinha como presidente o governador Fernandes Lima, Domingos Moeda era o secretário e como vogal o tenente Ramiro Freire.
Nesta sessão, Fernandes Lima ofereceu 10:000$000 réis para o início da formação do patrimônio da Instituição.
Em 28 de julho de 1921, o Jornal do Recife publicou reportagem sobre o Orfanato atribuindo a ideia de sua criação “aos incansáveis cavalheiros srs. Domingos Mello e João Lício Marques, do nosso alto comércio e ao venerando preceptor da mocidade, sr. Domingos Moeda”.
O anúncio da compra de um terreno no bairro de Mangabeiras para a construção do Orfanato ocorreu em janeiro de 1920. O imóvel custou 15 contos de réis. Em julho do mesmo ano o governo do Estado divulgou que concedeu “auxílio monetário” à instituição.
Em abril do mesmo ano foi lançada a pedra fundamental da construção do prédio. Na solenidade, falaram para o público o secretário do Interior, Castro Azevedo, e o governador Fernandes Lima, que agradeceu a colaboração dos comerciantes Domingos Mello e João Lício de Almeida Marques.
No ano seguinte, em agosto, a construção do prédio do Orfanato já tinha utilizado 180 contos de réis, destes o governo tinha investido 100 contos de réis.
Mangabeiras
Os jornais assim descreviam a localização do futuro Orfanato São Domingos: “está situado num dos pontos mais salubres da capital, sem pântanos nos arredores, fartamente arejado pela viração marinha descortinando uma das mais belas vistas ou panoramas e tendo pela frente, pelo fundo e pelos lados grande extensão de terrenos que são do patrimônio da instituição e que a sua diretoria destina a parques, pomar, cultura de legumes, cereais, para aprendizagem agrícola dos órfãos que forem asilados”.
O Jornal do Recife, de 28 de julho de 1921, ao descrever o edifício em construção, detalhou que a sua fachada media 40,60 metros e que a escadaria central tinha 45 degraus, “imitando o mármore”.
No primeiro andar existiam dois vastos dormitórios cada um com 18 metros de comprimento e 10 de largura. A madeira utilizada na construção — acapu, cedro e amarelo — eram consideradas de primeira qualidade e vinham do Pará.
No início de setembro de 1923, dias antes da inauguração do prédio, nova assembleia foi realizada na residência do professor Domingos Moeda, ocorrendo prestação de contas e eleição da nova diretoria da instituição. Os diretores fundadores foram reconduzidos.
O prédio ficou pronto em setembro e a inauguração ocorreu no mês seguinte, no dia 12 de outubro de 1923. Quando concluída, a obra tinha consumido 305:073$203, destes 176:120$699 tiveram origem em recursos públicos do governo do Estado.
Em 1924, pouco tempo após a inauguração, o governo do Estado concedeu um auxílio de 4 contos de réis para que a instituição adquirisse um terreno contíguo para a instalação das oficinas.
Ainda em 1925, o 3º oficial do Ministério da Justiça, Arthur Marques Lins de Albuquerque, esteve no Nordeste fiscalizando “os estabelecimentos subvencionados” pelo governo federal e, em Alagoas, fiscalizou o Orfanato São Domingos, na capital, e o Asilo de Órfãos de N. S. do Bom Conselho, em Alagoas (atual Marechal Deodoro). Encontrou “pequenos” problemas, que atribui às limitações “intelectuais” dos que organizavam os livros de contas.
Em 1926, o presidente Washington Luiz visitou Alagoas e conheceu várias instituições, entre elas o Orfanato São Domingos, que classificou como um dos melhores do Brasil. Era então dirigido pelo professor Perdigão Nogueira.
Quando foi realizada a assembleia geral da sociedade para tomada de contas em 2 de fevereiro de 1927, constatou-se que a instituição acumulava naquela data uma dívida de 13:017$000 e mantinha apenas 20 crianças desamparadas, “por motivos de ordem econômica”.
Funcionava nele ainda um curso primário e outro secundário.
Em março de 1927, mais detalhes sobre a crise da instituição vieram a público, incluindo a informação que “dos alunos que foram desligados do educandário foram, por esforço da diretoria, colocados no comércio”.
O banqueiro Raul Brito e o comerciante João Carneiro eram diretores do Orfanato em 1933.
A gráfica da instituição ganhou enorme reforço em janeiro de 1936, quando começou a funcionar uma máquina Intertype, responsável pela composição mecânica. Uma inovação para a época.
Encampado pelo Estado
Em fevereiro de 1943, o interventor em Alagoas, Ismar de Góis Monteiro, baixou resolução encampando o Orfanato São Domingos e autorizando ao secretário do Interior, Ari Pitombo, a assinar o contrato de transferência do estabelecimento para a administração estadual.
Nesta gestão governamental foi construído, em 1944, o Pavilhão Constança de Góis Monteiro. Uma campanha popular arrecadou 70 mil cruzeiros para a construção deste anexo onde os menores passavam por uma triagem para serem aceitos ou não no Orfanato. Ficou conhecido como “A Casa do Maloqueiro”.
Em março de 1946, o interventor e professor Antônio Guedes de Miranda convidou a diretoria destituída em 1943 para retomar o controle do Orfanato. Em reunião ocorrida no Palácio dos Martírios, Joaquim Leão, um dos antigos diretores, aceitou o encargo e adiantou que iria cobrar a prestação de contas do diretor em exercício, José Romão de Castro.
Segundo revelou Joaquim Leão, no Orfanato estava faltando tudo, nada sobrando do que tinha sido entregue ao governo, incluindo um caminhão utilizado para carregar mercadorias que tinha sumido.
Em agosto de 1959, o Ministério de Educação e Cultura assinou acordo especial com o Orfanato para incrementar e aperfeiçoar o ensino industrial na instituição alagoana.
Os números sobre os menores atendidos são raros, mas em 1972 o Orfanato recebia 180 crianças.
Futebol
Em 1964, o carioca Valdemar Santana, um militar reformado, ex-jogador do Bangu e do Vasco da Gama que veio a Alagoas para trabalhar na Marinha, passou a colaborar com o Orfanato São Domingos e resolveu formar uma equipe de futebol com os jovens ali internos. Assim, no dia 1º de setembro de 1964, surgiu a União Portuária São Domingos.
A proposta era pôr em atividade os internos do Lar São Domingos, que tinha um campo de futebol com dimensões oficiais. Mas logo os jovens jogadores foram se destacando nos campeonatos juvenis e a equipe começou a alçar voos maiores, até ser profissionalizada.
Em 1967, o clube conquistou o campeonato estadual juvenil e em 1970 passou a ser a Associação Sportiva São Domingos, tendo como presidente do clube o empresário Miguel Spinelli. Disputou seu primeiro Campeonato Alagoano, em 1970.
No ano seguinte, Miguel Spinelli, empresário diretor da Ultrafertil, decidiu investir e montar uma grande equipe e trouxe jogadores experientes como Zé Galego e Catatau, do CSA; Mário e Reinaldo, do interior paulista; Major, do Vasco da Gama; Babá e Isnar, do América do Recife; Toninho e Zé Leite, do Náutico; Giraldo e China, do Palmeiras, além de Jonas, Gabriel, Canhoteiro, Pires e mais alguns.
Teve como técnico Érik Tenório, ex-jogador do CSA e estudante de Economia. Passaram ainda pelo comando técnico do time Hélio Miranda e Tôni Almeida. Esse time conseguiu chegar à fase final do Campeonato Alagoano de 1971.
Após a saída de Miguel Spinelli para ser diretor do CRB, o clube foi administrado por muitos anos pelo coronel Paulo Casado, tendo mudado sua sede para Viçosa por pouco tempo.
A partir de 1982 o advogado Cordeiro Lima assumiu a direção do São Domingos e estabeleceu sua sede em Murici, contando com a ajuda do Major Olavo Calheiros. Foi esse apoio que levou o time a ser o vice-campeão Alagoano de 1988.
Com a morte do Major Olavo Calheiros, o Domingão voltou a ter sede em Maceió e, atualmente, tem endereço no Povoado de Massagueira, município de Marechal Deodoro, na grande Maceió.
Lar São Domingos
Considerada sem fins lucrativos o Orfanato são Domingos passou a ser reconhecido oficialmente como Entidade de Fins Filantrópicos desde 30 de abril de 1997, registrada no Conselho Nacional de Assistência Social (Cnas), sob o nº 5574/38.
Foi reordenado institucionalmente em 1995 com a implantação do Projeto Ninho de Pássaro, passando a se chamar Lar São Domingos e funcionando com ações promocionais de apoio sociofamiliar, amparando crianças e adolescentes de diversas áreas de vulnerabilidade social de Maceió, tanto nos aspectos material, moral e social, como também espiritual.
A instituição atendia em 2017 cerca de 250 famílias e 500 jovens, com idade de 6 a 17 anos, que recebiam reforço escolar – no contra turno da escola formal – e duas refeições básicas. Além disso, eles eram estimulados diariamente com atividades culturais, artísticas e esportivas.
Oriundos dos bairros do Jacintinho e Cruz das Almas – mais especificamente das Grotas do Cigano, Rafael, Arroz, Aldeia do Índio, Novo Horizonte e Morro do Ari, mais de mil pessoas foram beneficiadas, direta e indiretamente, todos os meses pelo Lar São Domingos.
Paulo Poeta e o Orfanato São Domingos
O jornalista e produtor cultural, Paulo Pedrosa, mais conhecido como Paulo Poeta, também teve uma passagem pelo Orfanato São Domingos, junto com seus pais. Reproduzimos a baixo o seu depoimento.
***
Não tenho certeza quanto ao ano, mas acho que foi entre 1963 e 1965 que meu pai, José Rodrigues Pedrosa e minha mãe Maria Elizalva Pedrosa, foram administradores do Orfanato São Domingos. Meu pai tinha acabado de chegar do Rio Grande do Sul, reformado como 2º tenente do Exército.
O casal era espírita e foi convidado pelo professor Coelho Neto para administrar o Orfanato. Todos moramos lá nessa época. Acho que fiz aniversário de 5 anos no velho casarão da Mangabeiras.
O trabalho deles foi logo reconhecido pelos meninos, que chamavam D. Elizalva de Mãe e “Seu” Pedrosa de Pai.
Um episódio, no mínimo, curioso, afastou meus pais da administração. Minha mãe era cardíaca e teve que ser atendida acho que no I Centro de Saúde na Praça das Graças, levada às pressas pelo motorista de carro de praça, “Seu” Vavá.
O médico, não lembro o nome, atendeu embriagado, tratou mal minha mãe dizendo que ela estava com frescura. “Seu” Vavá, que havia sido testemunha do atendimento, ao trazer minha mãe para casa comentou com meu pai:
– Tenente… Se fosse minha mulher eu matava esse médico.
“Seu” Pedrosa, revoltado, dirigiu-se para a unidade de saúde e, tomado pela raiva, aguardou o tal médico atender a todos. Depois do último paciente, entrou e perguntou:
– O senhor é o doutor fulano de tal?
– Sou eu mesmo –, respondeu o médico.
Meu pai aproximou-se e disse:
– Eu vim agradecer o tratamento que o senhor deu à minha esposa.
Dito isso encheu o dito cujo de tapas.
Depois de acertar as contas, voltou para o Orfanato.
Passada a contenda, o professor Coelho Neto procurou meu pai e lhe pediu que renunciasse. Afinal era uma casa de caridade, um orfanato, não ficaria bem ser conduzida por um brigão.
Na saída, vários meninos choravam por estar perdendo “sua mãe“. D. Elizalva chegou a levar um deles, o mais ligado a ela, para morar com a gente. Esse jovem cresceu, ficou adulto lá em casa. É meu irmão até hoje. O nome dele é Ubirajara, mais conhecido em Alagoas como “Barracão“.
Bom Dia,
Meu nome é Leticia Maranhão e cheguei até vocês através de uma dica de um grupo do Facebook.
Este ano o Lar São Domingos está completando 100 anos e estamos organizando uma exposição fotográfica no Lar, entre outras atividades.
Está MUITO difícil conseguir fotos antigas do Lar, pois precisamos reproduzi-las no tamanho de quadros .
Saberiam onde poderia conseguir essas fotos?
Bom dia! Na época do Spinelli, fui “médico’ (era acadêmico) e já funcionava prestando assistência voluntaria às crianças do Orfanato. Vivi grandes momentos esportivos com estes craques, que se tornaram amigos. Tinha fama de ser ‘pé quente’, assim chamado pelos atletas, por ter muitas vezes participado da bela campanha no ano de 1971. Também participei como jogador antes do time se profissionalizar. (Jonas, Rato Branco, etc eram ‘parças’ nos idos tempos)
Treinei um ‘menino’ aí em atletismo, que se tornou campeão brasileiro nos 800 metros rasos, se chamava José Firmino.
Boa tarde!!! Meu nome é Paulo Farias da Silva, fui interno desse orfanato de 1956 à 1959. Na época, entrei na 1° divisão e sai já na 2°divisão. Passei por momento difíceis lá , longe da minha família. Hoje com 70 anos, pude rever as fotos e comentar com esposa e filhos os dias q lá passei. Agradeço pela reportagem e pela Maravilha da Internet q nos dá o privilégio de voltar no tempo!!! Obrigado!!!
Caro Paulo Farias , fui internado juntamente com meus 3 irmãos no Orfanato São Domingos,acho que em 1969 até 1970, Firmino e seu irmão, eram meus colegas .Meu pai Cleophas Rizzo passou um tempo lá juntamente conosco. Ele ajudou ao Waldemar Santana e foi delegado da delegacao no primeiro time do Orfanato que na época tinha: Renê como goleiro e Queiroz que além de jogador também ajudava aos alunos na administração. Aprendi muito e ainda encontro uns 3 colegas daquela época. Papai fez um Hino p o Lar São Domingos e sempre era executado por nós antes das aulas. Ainda não consegui gravar.Vou tentar na comemoração dos 100 anos presentear essa entidade que ajudou e ajuda até hoje sem medir esforços.Me sinto feliz por ter feito parte dessa família .
hO
Hoje a tarde fui muito bem recebida pela Senhora Jaci, onde me levou pessoalmente a varios setores do Orfanato, cada vez mais meu interesse em ser voluntaria aumentava; e tenho a plena certeza que juntamente com essa maravilhosa equipe. Realizaremos em lindo trabalho em prol dos mais carentes , ou sejam: carência fisica , mental etc Boa Noiter a todos.
em 1964 estive interno também, natural de Porto calvo e viva no galpão em jogamos com bolas de meia e via o ônibus são Sebastião q ia para minha terra e chorava muito, depois chegava a hora de entrar em fila para almoçar e meu coordenador senhor Valdemar Santana, que eu o tinha como pai era um super coordenador. não vejo a hora de fazer uma visita juntamente com meus filhos e os mostrar o lugar onde eu vivi durante anos.
Fui interno também… em 1965… na época de Joaquim leão, Coelho Neto e Dr. volga coelho de Lima..fui o melhor aluno entre todos..minha professora era A Conceição..bonita demais..não esqueço..
meu nome é francisco de lima, fui internado no orfanato são domingos de 1968 a 1971, na época o sr waldemar santana era o administrador do orfenato.umas das coisas que ficaram na minha mente é que na época em que estive internado
o sr waldemar santana chegou a ser técnico do CRB e o time ficou algumas vzs concentrado no orfanato, e que eu, assim como outros interno, se tivesse bom comportamento, iria assistir jogos do CRB pelo campeonato alagoano no campo do clube,
adoro me lembrar daqueles tempos….
muita saudades,,,,, muitas boas lembranças.
hoje estou com 64 anos, e morando no rio de janeiro desde 1974
ADOREI A REPORTAGEM
Asilo de Órfãos de N. S. do Bom Conselho não seria o Colégio Bom Conselho, em Bebedouro – Maceió?
Minha bisavó, Maria Pastora Verçosa foi uma das costureiras do Lar São Domingos. Ela fazia as fardas dos garotos do Lar.
Em Bebedouro ficava o Asilo das Órfãs, depois Colégio Bom Conselho.
Bom dia, meu nome é Ronaldo Ribeiro de Almeida, fui interno neste Orfanato no périodo de 1948 a 1961, guardo muitas lebranças boas, foi aí que aprendi a ser uma pessoa humilde, ter disciplina, aprendi grafica, musica, a fazer as proprias roupas que uzamos todos os dias, a fazer o calçado que uzamos nas ocasiões especiais, aprendi a respeitar, a dividir, a plantar, e etc. Eu era o Nº 100, como eramos conhecidos por numeros e não por nome. Tenho muita gratidão por está intistuição, até hoje ainda lembro o hino que cantavamos com orgulho. Um grande beijo no coração de todos os irmãos orfãos desta intistuição chamada Orfanato São Domingos.
Fui aluno dessa instituição.. Esse foi o meu lar durante a minha infância.
Saudações!
No dia 07/09/1922 no Estaduim da Pajuçara .
A Taça João Licio ,uma sincera homenagem ao tesoureiro do Orfanato São Domingos pela sua bravura e empenho a sociedade Alagoana. vencida pelo o Club de Regatas Brasil. contra o Centro Sportivo Alagoano.
fonte: A Margem do Futebol
Autor : Renato de Araujo Sampaio.
Boa noite senhores!
Qual.era.o escudo do São Domingos quando foi fundado.em 1964 com o nome.de : União Portuária São Domingos?
Boa noite, meu nome e Tânia e procuro qualquer indício de meu pai desaparecido em 1973. Ele falava pouco, a única pista é rua Aristides de Andrade e o orfanato. Como encontrar minha família?
Sou filho de um ex-interno do Lar São Domingos, o nome dele era José Fernandes Vieira Filho. Pelo que contava, esteve interno desde 1931 até 1943.
Meu pai faleceu em agosto de 2021, aos 94 anos e 11 meses, sempre foi um cidadão trabalhador, honesto, cumpridor fiel dos deveres, bom pai, apesar das dificuldades que passou na vida e no internato, mas era o que pode ser chamado de um HOMEM, com todas as letras.
Acreditamos que as lutas e os sofrimentos que enfrentou, forjaram o seu caráter, levando -o a ser reconhecido por onde passava, ser homenageado na Nestlé, por prestar bons serviços por 27 anos e também dedicar-se aos cuidados com a esposa e 3 filhos, que hoje tem formação universitária e empregos públicos, na cidade do Rio de Janeiro.
Nosso Pai nos ensinou a nunca pegar nada de ninguém, nos ensinou a estudar para não puxarmos carroça e a vivermos dignamente, respeitando aos mais velhos, aos cônjuges, às leis e as autoridades. Também nos ensinou os caminhos do cristianismo e do evangelho, não poupando esforços em nos ensinar a trilharmos os bons caminhos.
Que lição de vida aprendemos com nosso saudoso velhinho.
Registro aqui a gratidão a Deus e a todos que no passado fizeram parte da vida dele e que o influenciaram a ser esse respeitável cidadão brasileiro.
Boa noite, meu nome é mauricio jose da silva
Fui internado lá em 1985 a 1989, muitas lembranças boas.
Boa tarde, Meu nome é Manoel Antonio de Lima e fui internado ai, de 1967 a 1971 e tinha como meu supervisor o senhor Valdemar Santana, esposo de dona Alzira e pai da Valéria, e Carlos Moreno; em 1971 eu com 14 anos, vim morar aqui no Rio de Janeiro onde resido até o presente momento; É com muita saudade que escrevo essas linhas, meus amigos da época eram: Ronaldo Correa Candido (buchino), Epson Pereira de Souza, Ferreira, Correa, Jorge Rocha,
Edson Benevenuto, Lessa, Araujo que chegou a ser jogador profissional, Cipriano, e outros que não lembro mais o nome!!!