Famílias na política alagoana do século XX – (11) Guedes Nogueira

A família Guedes Nogueira, de Alagoas, surgiu em São Miguel dos Campos em 7 de novembro de 1824, quando Maria Joaquina de Mello, esposa de Bernardo José Guedes, trouxe ao mundo seu filho José, que dias depois foi registrado com o sobrenome Guedes Nogueira.
Estranhamente, seus outros dois filhos, Bernardo José Guedes Filho e Anna Sabrina da Silveira Guedes, não receberam, como fica evidente, o sobrenome Nogueira, que é de uma família portuguesa que chegou a Alagoas no século XIX.
José Guedes Nogueira casou-se, em 19 de março de 1850, com Anna da Cunha Lima — que adotou o nome de Anna Guedes Nogueira. Era filha de José Máximo da Cunha Rêgo e de Ananias Joaquina de Moura Castro. Nasceu em 1828 em São Miguel dos Campos e faleceu no dia 1º de junho de 1914, em Maceió.
Em carta de 10 de abril de 1870, enviada ao presidente da Província, José Bento da Cunha Figueiredo Júnior, Miguel Soares Palmeira, do Engenho Prata em São Miguel dos Campos, informa que fazia parte da comissão nomeada para auxiliar o médico Manoel Rodrigues Leite Oiticica no combate à “peste da varíola” o “negociante José Guedes Nogueira”. Tinha ali uma “casa de comércio de gêneros do país e estrangeiros, em grosso e a retalho”, como está no Jornal do Recife de 21 de fevereiro de 1866.
Em 1873, era “major ajudante de ordens do comando superior dos municípios de Alagoas e São Miguel” e foi reformado a seu pedido, indo para a reserva como tenente-coronel da Guarda Nacional. Havia sido nomeado major em 12 de abril de 1854. Mesmo reformado, em 1888 foi designado comandante superior do Pilar.
Ainda em 1873 seu nome foi citado num almanaque como coronel e senhor do Engenho Sumaúma (provavelmente o antigo Engenho Subaúma do Salvador – de Salvador Pereira da Rosa e Silva) em São Miguel dos Campos.
Em 1887 era senhor do Engenho Conceição, na vizinha Santa Luzia do Norte, onde se estabeleceu. Anunciou em setembro daquele ano que iria alforriar 40 escravizados, mas com cláusula de serviço até dezembro de 1889. José Guedes Nogueira faleceu em 1888.
Deixou os seguintes filhos: José Guedes Nogueira Filho, Manoel Octaviano Guedes Nogueira, Antônio Guedes Nogueira, Adalberto Guedes Nogueira, Miguel Guedes Nogueira, Maria Guedes Moniz, Anna Guedes Quintella e Amália Guedes da Costa Barros.
Antônio Guedes Nogueira
Foi este o primeiro Guedes Nogueira a se destacar na política alagoana. Filho de José Guedes Nogueira e de Anna Guedes Nogueira, nasceu em São Miguel dos Campos no ano de 1860.
Não se tem registros sobre seus primeiros estudos, mas entre 1874 e 1875, aos 15 anos de idade, já fazia exames preparatórios no Rio de Janeiro. Em dezembro de 1875 era um dos alunos aprovados “nos exames da instrução pública” do Colégio de S. Pedro de Alcantara, em Botafogo, onde estudava também seu irmão Adalberto Guedes Nogueira. Em dezembro de 1877, quando concluiu os preparatórios, era aluno no Externato Jasper. Foi ali aprovado “para matrícula nas diversas academias do Império”.
A partir de 1878 são publicados nos jornais do Rio de Janeiro os resultados dos seus exames na Escola Politécnica, de onde sairia engenheiro no início de 1884, ano em que seria nomeado pela Câmara Municipal do Rio de Janeiro, em 11 de setembro, 3º auxiliar do Laboratório Higiênico.
Em janeiro de 1881, ainda estudante da Politécnica, foi um dos fundadores do Centro Alagoano no Rio de Janeiro, denotando seu envolvimento com a comunidade dos alagoanos e a política na então capital do Império. Foi lá que resolveu ser candidato a deputado estadual pelo 1º Distrito de Alagoas em outubro de 1883, sem sucesso.
No dia 14 de abril de 1886 embarcou para São João d’El Rei, em Minas Gerais, para trabalhar na expansão da Estrada de Ferro Oeste de Minas, que teve seu primeiro trecho inaugurada em 28 de agosto de 1881.
Foi quando ainda estava por lá, em 10 de setembro de 1893, que casou-se com a mineira, de São João del Rei, Isabel de Lacerda Rodrigues, filha de José da Costa Rodrigues e de Cândida Lacerda Rodrigues.
Tratado como engenheiro civil em várias publicações, também ostentava a especialização de Engenheiro Geógrafo, como foi anotado em 18 de abril de 1910 pelo Ministério da Viação e Obras Públicas, a partir de título emitido pela “Escola Polytécnica” em 9 de novembro de 1894.
Voltou a morar em Alagoas no início do século XX, logo após a falência da companhia responsável pela estrada de ferro em Minas Gerais, que teve a sua liquidação forçada em abril de 1900. Passou a cuidar, junto com os seus familiares, do Engenho Conceição.
Em 25 de junho de 1902 já representava o Estado de Alagoas, em Salvador, na Bahia, na Conferência da Sociedade Nacional de Agricultura, a Conferência Açucareira. Com ele estavam Alfredo Oiticica, Francisco Isidoro Rodrigues Costa e Alfredo Marques.
Quando o governador Joaquim Paulo Vieira Malta, irmão de Euclides Malta, assumiu o Governo de Alagoas em 12 de junho de 1903, o seu primeiro ato, naquele mesmo dia, foi nomear e empossar seus secretários. Entre eles estava Antônio Guedes Nogueira na Secretaria dos Negócios da Fazenda.
Nesse período também se envolveu com a Sociedade Alagoana de Agricultura, sendo eleito para sua diretoria em 3 de maio de 1903. Com a morte de Messias de Gusmão e de Affonso de Mendonça, assumiu a presidência desta entidade em 28 de julho de 1905.
Em 1º de novembro de 1905, deixou a Secretaria dos Negócios da Fazenda junto com o governador Paulo Malta, que passou o governo para Antônio Máximo da Cunha Rego. Foi então homenageado por parte do comércio alagoano “pelo modo altamente digno com que se houve ao tempo em que superintendeu os negócios financeiros do Estado”, noticiou o Gutenberg de 21 de novembro de 1905.
Nas eleições de 7 de outubro de 1906, foi eleito intendente de Maceió, tendo como vice Salvador Calmon de Siqueira. Tomou posse em 7 de janeiro de 1907 e ali permaneceu até o fim do seu mandato, em 7 de janeiro de 1909, quando passou a intendência para seu sucessor, Demócrito Brandão Gracindo.
Sem mandato, voltou-se para a Sociedade de Agricultura Alagoana, onde manteve-se na presidência.
A partir de abril de 1910, voltou a exercer a engenharia, sendo nomeado engenheiro fiscal de 2ª classe da Repartição Federal de Fiscalização das Estradas de Ferro. Foi designado para Recife, onde assumiu a fiscalização da Companhia Great Western. No ano seguinte apareceu nos jornais como engenheiro ajudante no 2º Distrito dessa mesma Repartição (RN, PB, PE, AL), ainda em Recife.
Foi promovido a Engenheiro Fiscal de 1ª classe pelo Decreto nº 9.076, de 3 de novembro de 1912. No início de 1915, ainda como engenheiro fiscal de 1ª classe, estava atuando no 8º Distrito (Sul Mineira), estabelecido em Passa Quatro, Minas Gerais, mas com sede no Rio de Janeiro.
Entretanto, a política o chamou de volta a Maceió, onde desembarcou em fevereiro de 1915 para ser candidato pelo PRC a governador do Estado, tendo como vice Pedro da Cunha. Enfrentou Baptista Acioly e Francisco Rocha. Foi derrotado nas eleições realizadas em 12 de março de 1915, mas uma manobra do Congresso alagoano, articulada por Fernandes Lima, deu posse a ele e ao seu vice.
A questão foi levada à Câmara dos Deputados e mesmo com a ameaça de intervenção por parte do presidente Wenceslau Braz, Baptista Acioly recuperou o cargo e tomou posse em 13 de junho de 1915. O imbróglio somente teve fim em 29 de abril de 1917, quando as renúncias de Antônio Guedes Nogueira e a do seu vice foram comunicadas às duas casas do Congresso alagoano.
Voltou à engenharia e ao seu cargo de engenheiro fiscal de 1ª classe, alocado no 6º Distrito (Estado de Minas Gerais), com sede no Rio de Janeiro, onde passou a residir na Rua do Ouvidor, nº 93. Entre 1922 e 1929, atuou no 4º Distrito (Rede Sul Mineira), mantendo a sede no Rio de Janeiro. Morava então na Rua Araújo, nº 33.
Quando faleceu, em 9 de outubro de 1930, aos 70 anos de idade, morava na Rua Marques de Abrantes, nº 12, no Rio de Janeiro. Foi homenageado, em Maceió, com seu nome associado a uma das ruas da Pitanguinha, que ficou mais conhecida como Ladeira do Moenda.
Adalberto Guedes Nogueira
Era irmão de Antônio Guedes Nogueira e teve uma breve passagem pela política, como conselheiro municipal (vereador) em 1890. O primeiro governador em Alagoas, após a proclamação da República, foi Pedro Paulino da Fonseca, que baixou o Decreto nº 1, em 21 de janeiro de 1890, extinguindo as câmaras e, em seguida, nomeando os Conselhos de Intendência e seus intendentes. Em Santa Luzia do Norte, o intendente nomeado foi Salvador Pereira da Rosa Calheiros e os membros do Conselho foram: Hypolito Cassiano Lopes Rodrigues, Adalberto Guedes Nogueira, Vicente Ferreira de Paula e Silva e Candido Calheiros de Mello.
Adalberto Guedes Nogueira, que nasceu em São Miguel dos Campos em 1865, da mesma forma que seu irmão Antonio, estudou no Rio de Janeiro no Colégio de S. Pedro de Alcantara e em 1877 fazia ali os preparatórios. Não se tem informações sobre se cursou alguma Academia. Sabe-se apenas que permaneceu no Rio de Janeiro até uma data próxima a 1889.
Estava em Alagoas no ano de 1900. Era ele, neste ano, o Comissário de Polícia de São Miguel dos Campos.
Por Decreto de 15 de julho de 1903, foi nomeado Delegado do Inspetor do Tesouro no Distrito Fiscal que compreendia diversas Recebedorias e Sub-recebedorias do Estado. Esse cargo foi criado pelo Decreto nº 275 na mesma data. Cabia a ele coordenar as Recebedorias de São Miguel dos Campos, Pilar, Santa Luzia do Norte, Barra de São Miguel, São Luiz do Quitunde, Camaragibe, Maragogi, Porto Calvo e Leopoldina.
Quem o nomeou foi seu irmão Antônio Guedes Nogueira, que havia tomado posse na Secretaria dos Negócios da Fazenda do Estado dias antes, em 12 de junho de 1903.
Em 4 de maio de 1895, casou-se com Ana Felícia Correia de Araújo (casada passou a assinar Ana de Araújo Guedes Nogueira). Era filha do coronel José Correia de Araújo e de Francelina Correia de Araújo.
Foram pais dos seguintes filhos:
Álvaro Guedes Nogueira – nasceu em São Miguel dos Campos em 9 de maio de 1896, ou 1897, como consta no registro de casamento.
Aluizio Guedes Nogueira – nasceu em 22 de maio de 1897, em São Miguel dos Campos
Abellardo Guedes Nogueira – nasceu em 24 de novembro de 1898, em São Miguel dos Campos
Armizio Guedes Nogueira – nasceu em 19 de março de 1900, em São Miguel dos Campos
Amaryllis Guedes Nogueira – nasceu em 1901, em São Miguel dos Campos. Faleceu em 20 de agosto de 1973 no Rio de Janeiro.
Agenile Guedes Nogueira – nasceu em 11 de setembro de 1903, em São Miguel dos Campos.
Annecy Guedes Nogueira – nasceu em 22 de setembro de 1904, em São Miguel dos Campos.
Algeny Guedes Nogueira – nasceu em 1907 em São Miguel dos Campos. Faleceu em 2 de agosto de 1962 no Rio de Janeiro.
Algenila Guedes Nogueira – nasceu em 18 de fevereiro de 1908, em Santa Luzia do Norte.
Aderson Guedes Nogueira – Nasceu em Santa Luzia do Norte, em 30 de junho de 1909, e faleceu em 25 de fevereiro de 1961 no Rio de Janeiro. Morava na Colônia Juliano Moreira, em Jacarepaguá. Era solteiro.
Adalberto Guedes Nogueira continuou atuando no Fisco em Alagoas por alguns anos. Em 28 de agosto de 1916 foi nomeado Coletor de Rendas Federais em Palmeira dos Índios. Dois anos depois, em 16 de outubro de 1918, já estava na 2ª Coletoria em Santa Luzia do Norte. Em 1922 desempenhava essa mesma função em Fernão Velho.
Faleceu em Maceió no dia 17 de maio de 1928. Tinha 63 anos de idade.
Álvaro Guedes Nogueira
Filho de Adalberto Guedes Nogueira e sobrinho de Antônio Guedes Nogueira, nasceu em São Miguel dos Campos no dia 9 de maio de 1897, como consta na certidão de casamento.
Há registros de que estudou no Colégio 16 de Setembro e no Ginásio Alagoano. Em 1911 estava no 1º ano da Escola Média de Agricultura de Pernambuco. Foi diplomado Engenheiro Agrônomo em 28 de novembro de 1914.
No início da década de 1920, seu nome começou a aparecer na imprensa do Rio de Janeiro como investidor em vários negócios, entre eles num Escritório Técnico de Engenharia para construções civis e hidráulicas.
Casou-se, em 19 de janeiro de 1925, com Mariana Magalhães Machado, que nasceu no Rio em 19 de janeiro de 1904 — casada passou a assinar Mariana Magalhães Guedes Nogueira. Era filha do comendador Manoel José de Magalhães Machado e de Mathilde Rosa de Magalhães Machado.
Em 25 de outubro de 1925, Álvaro e Mariana tiveram sua única filha, de nome Leyla Guedes Nogueira, que se casou com Leorys Souza Maia Dallana.
Em novembro de 1928, Álvaro Guedes Nogueira requereu ao Ministério da Viação permissão para instalar estações telegráficas no Rio de Janeiro e em outros pontos do litoral do país. Pretendia explorar o serviço público e internacional. Foi deferido o pedido e ele autorizado a organizar uma sociedade brasileira dentro de seis meses. Não se sabe se conseguiu viabilizar a companhia para esse fim, mas, em 7 de janeiro de 1930, o ministro da Viação o autorizou construir o reservatório do Morro de São Carlos, no Rio de Janeiro.
Em 10 de janeiro de 1933 tomou posse como interventor de Alagoas o capitão Afonso de Carvalho, que em poucos dias iniciou as tratativas para fundar o Partido Nacional em Alagoas. No dia 5 de março de 1933, no Teatro Deodoro, foi realizada a primeira convenção deste partido. Entre os Conselheiros Gerais estava Miguel Guedes Nogueira, tio de Álvaro e secretário-geral do Estado.
Dias depois, em 14 de maio, os jornais divulgavam os deputados federais constituintes eleitos por Alagoas no pleito de 3 de maio. Na relação publicada estava Álvaro Guedes Nogueira (PAN), tratado como um “prestista no Rio de Janeiro, em 1930”. Tomou posse em 15 de novembro de 1933 e permaneceu na Constituinte até 30 de abril de 1935.
Um dos pontos altos de sua atuação na Constituinte foi se posicionar contra a proposta que pretendia antecipar a eleição do presidente da República para antes da promulgação da nova Constituição. O Projeto não prosperou. A promulgação aconteceu em 16 de julho de 1934 e Vargas foi eleito no dia seguinte.
Quando da eleição, pela Assembleia de Alagoas, de Osman Loureiro para o governo do Estado, no início de 1935, o ainda deputado Álvaro Guedes Nogueira desempenhou importante papel, articulando no Rio de Janeiro a garantia da posse do eleito. Chegou a conversar com Getúlio Vargas sobre isso.
Após o fim do mandato, em 30 de abril de 1935, Álvaro Guedes Nogueira foi convidado pelo governador Osman Loureiro, em 28 de maio, a assumir a secretaria geral do Governo. Aceitou, mas houve uma reviravolta e em seu lugar foi nomeado, em 7 de junho, Edgard de Góis Monteiro. Nessa mesma data, o ex-deputado foi nomeado prefeito de Maceió. Assumiu somente em 28 de junho, quando desembarcou em Maceió. Revelando que não tinha maiores vínculos com a capital, desceu do vapor Itahité e hospedou-se no Hotel Bella Vista.
Permaneceu na Prefeitura até 30 de dezembro de 1936, quando pediu demissão para poder disputar, em janeiro de 1938, novamente o mandato de deputado federal pelo Partido Progressista, de Osman Loureiro. Enquanto aguardava o pleito, voltou a morar no Rio de Janeiro.
Por lá permaneceu até o fim da vida. As eleições de janeiro de 1938 nunca aconteceram. Getúlio Vargas, em 10 de novembro de 1937, deu um golpe dentro do golpe e fechou todas as casas legislativas. Começava a ditadura do Estado Novo.
As últimas informações sobre Álvaro Guedes Nogueira são de 1950, quando era diretor da Sul Americana de Indústria e Comércio S. A. Faleceu no Rio de Janeiro em 13 de outubro de 1951. Dá nome a uma das ruas do bairro da Serraria, em Maceió.
Manoel Octaviano Guedes Nogueira Júnior
Era filho de Manoel Octaviano Guedes Nogueira e sobrinho de Antônio e Adalberto Guedes Nogueira. Nasceu, provavelmente, em Maragogi, Alagoas, em 1881.
Seu pai, que nasceu em São Miguel dos Campos no dia 7 de fevereiro de 1854 e faleceu em 9 de junho de 1913, em Barreiros, Pernambuco, concluiu o curso de Direito em Recife em 1876. No ano seguinte foi nomeado juiz municipal em Barreiros, município vizinho ao de Maragogi, em Alagoas. Ali era senhor do Engenho Tibury. No dia 20 de junho de 1903, foi ali nomeado coronel comandante da 78ª Brigada de Infantaria da Guarda Nacional. Candidatou-se a deputado estadual para a Assembleia pernambucana em 1895. Não se deu bem. Foi ainda juiz de Direito em Flores, Pernambuco.
Sua mãe era Francisca Salgado Guedes Nogueira, que solteira foi Francisca da Amorim Salgado. Casou-se em 1877, em Recife. Faleceu em Barreiros no dia 17 de abril de 1907.
Além de Manoel Octaviano Guedes Nogueira Júnior, Francisca Salgado Guedes Nogueira teve os seguintes filhos: Paulo Guedes Nogueira, Maria Esther Guedes Nogueira e Francisca Salgado Guedes Nogueira Filha.
Formado em Direito, pela Faculdade de Recife, no dia 7 de dezembro de 1905, Manoel Octaviano Guedes Nogueira Júnior foi nomeado juiz substituto em Palmeira dos Índios, Alagoas. Depois, na década de 1910, foi juiz de Direito no Pará.
Em Alagoas, foi eleito deputado estadual para a legislatura 1907-08, onde, eventualmente, assumia a secretaria das sessões da Assembleia Legislativa.
Quando o Partido Republicano apresentou a chapa, em outubro de 1906, seu nome apareceu nos jornais como “advogado, residente em Maragogy”. Não era. A residência da família era na vizinha Barreiros, em Pernambuco.
Solteiro, faleceu em 11 de maio de 1935 no Rio de Janeiro, onde fora morar quatro anos antes. Tinha 54 anos de idade.
Mais uma vez, grato, prezado Ticianeli.