Eduardo e Miriam Calheiros, os donos da noite de Maceió

Boate Middô, Restaurante Gstaad e Pizzaria Fornace, criados por eles, formaram o complexo de diversão mais famosos de Maceió

Complexo Middô, Gstaad e Fornace na Ponta Verde

Eduardo e Miriam Calheiros na festa de aniversário de 15 anos da Middô

No início dos anos da década de 1970, Maceió dava os primeiros passos para se transformar em um polo turístico nacional.

Suas belezas naturais já eram conhecidas e cantadas, mas a cidade ainda não tinha estrutura hoteleira, gastronômica e de lazer para receber turistas como acontece hoje.

Esse mar de possibilidades terminou por atrair investidores, principalmente para os bairros litorâneos da Pajuçara e Ponta Verde. Aos poucos foram surgindo por lá hotéis, restaurantes, bares e boates.

Nesse mesmo período, no início dos anos 70, a jovem Miriam foi passear no Rio de Janeiro. Lá reencontrou Eduardo, o namorado de 10 anos antes em Maceió, quando tinha somente 16 anos.

Para ficar junto de sua namorada, Eduardo resolveu voltar a morar na capital alagoana e investir no ramo que já conhecia. Tinha instalado uma boate no Centro Comercial Gilberto Salomão em Brasília.

Em Maceió, entretanto, o seu primeiro empreendimento foi a Pizzaria Fornace, que entrou em funcionamento no mês de julho de 1973 na Av. Antônio Gouveia, onde se construiu o Hotel Vistamar. O segundo foi o Restaurante Gstaad que teve seu primeiro endereço onde atualmente está a Sorveteria Bali.

Miriam Calheiros, também sócia do empreendimento, lembra que foi com o dinheiro ganho principalmente com a pizzaria que resolveram realizar o sonho de Eduardo e montar a boate. “Quando ele chegou a Maceió ficou impressionado com a falta de vida noturna na cidade. Havia poucos restaurantes numa cidade cheia de belezas naturais e propicia ao turismo. Então ele disse: — Vou criar uma boate que dentro de 30 anos ninguém fará outra igual“.

Boate Middô

Pizzaria Fornace em 1973 ainda na Av. Antônio Gouveia

A Middô foi inaugurada em 25 de maio de 1979, uma sexta-feira, ocupando um terreno atrás do então Restaurante Fornace em seu novo endereço na Av. Robert Kennedy, 2167, térreo, onde funciona atualmente a Churrascaria Beach Prime. Dois anos após foi inaugurado o Restaurante Gstaad, no pavimento superior do Fornace.

Segundo Miriam Calheiros, o nome da boate foi escolhido inspirado na Boate Lido (se pronuncia lidô) em Paris, mas utilizando a junção da primeira sílaba de Miriam com a última de Eduardo.

Sobre a inauguração, Miriam recorda que na semana em que a boate abriu as portas foram vendidos 500 cartões do então Club Privê Middô. “O cartão era dourado, como era dourado todo o interior da boate”, explica a sua primeira proprietária.

Os investimentos foram considerados muito altos para o padrão de Maceió. Para se ter uma ideia, toda a equipe inicial era oriunda do Rio de Janeiro ou de São Paulo. O som foi montado por um técnico francês e para a decoração veio do Rio de Janeiro o badalado Gilles Jacquard, um francês que se destacou como pintor, designer de móveis e arquiteto de interiores. O prédio foi projetado pelo arquiteto Mário Aloísio e construído sob a supervisão do engenheiro Alberto Couto.

Funcionava de terça a domingo e tinha a capacidade para receber em torno de 700 pessoas. Com o fim do Club Privê, passou a funcionar sempre lotada e para frequentá-la havia uma lista de reservas.

Quase toda semana tinha artista da TV Globo na Middô. Até a Xuxa, quando ainda era somente uma modelo, fez show na boate. Ocorreram ainda várias apresentações de cantores de renome nacional.

A Middô podia receber até 700 pessoas

Jatos eram fretados para trazer a elite paulista e carioca para Maceió. Chiquinho Scarpa, o famoso playboy e empresário carioca, frequentou várias vezes a famosa boate.

Um dos casamentos mais comentados de Alagoas em sua época, Pedro Collor com Tereza Lyra, foi comemorado no dia anterior com uma das maiores festas da história da casa.

Os preços cobrados na boate também fizeram história. Cleto Falcão, um dos seus assíduos frequentadores, brincava com isso e escreveu um texto narrando o choque que Arlindo Chagas, “uma espécie de secretário particular de Divaldo Suruagy” sofreu ao conhecer a Middô.

Cleto conta no seu livro Missão Secreta em Igaci, de 1984, que Arlindo, dias após ter frequentado a boate pela primeira vez, encontrou Eduardo Calheiros:

Arlindo, aonde é que você anda que nunca mais apareceu?
– Fui a Recife.
– Fazer o quê?
– Fui até a SUDENE levar um projeto para financiar uma conta minha na Middô.

Discoteca

Sônia Melo e três discotecários da Middô: Marco Aurélio, Valdinho e Roberto Costa

Roberto Costa (61), hoje aposentado, foi o discotecário da boate do primeiro ao último dia em que ela funcionou sob a administração de Eduardo e Miriam Calheiros.

Ele lembra que a sua contratação foi por acaso: “Eu tinha saído da Boate Stallo, do Mauro Vasconcelos (funcionou onde depois foi a Boate Cavuco), e fui convidado pelo Eduardo para fazer apenas a primeira noite, a da inauguração, porque a pessoa contratada em São Paulo não pode vir”.

Roberto já era um experimentado discotecário. Começou na profissão em 1975 na Boate Oitão, na Praça da Liberdade. Trabalhou ainda na Stallo, Redcoq (antigo Cantinho do Galo) e na Shangri-La, vizinha ao Sindicato dos Engenheiros no Farol, onde depois existiu o Bar Curupira do hoje professor Edson Bezerra.

Mesmo com essa experiência, ele revelou que somente foi contratado por ter cometido um erro. “Eu só conheci o equipamento que ia trabalhar no dia anterior a inauguração. Era de última geração e muito diferente do que nós usávamos por aqui. Os discos eram importados dos EUA graças a uma sobrinha do Eduardo que morava por lá”.

E continuou: “No meio da noite, com o salão lotado e dançando ao ritmo obrigatório das discotecas, por engano peguei um disco do Roberto Carlos e coloquei para rodar. A faixa era “Emoções”. Não tinha nada a ver com discoteca. Todo mundo parou olhando para onde eu ficava. Pensei: a festa acabou. Para minha sorte alguém resolveu bater palmas e todos o acompanharam nos aplausos. Para eles eu estava criando algo novo e terminou sendo isso mesmo: passei a utilizar músicas românticas, forró, axé… eu ia jogando e ia dando certo. Era um diferencial que depois foi copiado por muitos. Naquela noite ganhei um contrato”.

Fornace e Gstaad, no pavimento superior, na Av. Silvio Carlos Viana, na Ponta Verde

Os 15 anos de convivência fez nascer uma sólida amizade entre o discotecário e o casal Calheiros. Eduardo chegou a ser padrinho de casamento de Roberto. “Trabalhei como discotecário até o dia em que ele morreu. Depois abandonei a profissão. Éramos muito amigos. Nos finais de semana eu saía da boate cinco ou seis horas da manhã, passava em casa para trocar de roupa e saíamos para beber. A vida do Eduardo foi uma grande farra e eu participei de boa parte dela”, lembrou o discotecário pioneiro.

Eduardo morreu em 1994 de um infarto fulminante saindo da boate. Ele já tinha perdido um dos rins e os médicos aconselharam que ele diminuísse o ritmo de trabalho, o que não foi seguido. Morreu quando tinha 46 anos de idade.

Personalidades

Prefeito Fernando Collor de Mello, colunista July (Bahia), Sra Suely Stambowsky, Sra Lúcia Câmara e o governador Guilherme Palmeira em 1982 na Middô

Roberto Costa lembra que várias personalidades da política e da música frequentavam a Middô: “Fernando Collor, quando prefeito de Maceió, foi um desses. Ele chegava ao ponto de trazer discos quando viajava. O Pedro Collor, também frequentador, ajudava autorizando a utilizar a discoteca e o estúdio da Gazeta para algumas gravações em fita”. Artistas das novelas da Globo também deslizaram pela pista da boate da Ponta Verde.

Muitos casais de alagoanos se formaram ao som dos Bee Gees tocado nos poderosos equipamentos da boate, que também foi escola para alguns discotecários.

Mas nem tudo era música e alegria. A casa também teve seus momentos baixos. “Fui testemunha do início de muitos namoros, mas vi também alguns casamentos serem desfeitos. Presenciei brigas históricas, como a que envolveu João Lyra e Arthur Coutinho. Na confusão, desliguei o som e o Eduardo correu até onde eu estava e disse: — Não faça isso! Aumente o som e não deixe o pessoal perceber que é uma briga. Aprendi muito com ele”.

O aniversário de despedida

Maria Tereza e Dinho Lopes, foram os últimos proprietários da Middô

Quando a boate completou 15 anos de existência, Miriam resolveu promover uma festa que marcasse época. No convite para o evento que ocorreu no dia 25 de maio de 1994, ela escreveu o que era a Middô para eles:

“Finalmente o que é Middô? Tudo o que quiser: os prazeres, o amor, o passado, o presente, o encanto, o desencanto, a grandiosidade e a simplicidade e algo mais, o inesperado, um sorriso constante, uma surpresa que se chama Middô“.

E mais adiante: “Hoje está fazendo 15 anos que cheguei novinha e bonita, toda vestida de dourado explodindo alegria, amor, felicidade. Refletindo nos meus espelhos as lindas mulheres e elegantes cavalheiros que aqui encontrei.
A noite de Maceió, ainda acanhada, me recebeu de braços abertos e virei sucesso.
Agradeço a todos vocês por me prestigiarem durante todos esses anos.
Eu sou a Middô que veio para agitar as noites de Maceió”.

O convite ainda detalhava a programação da noite de aniversário, que teria início às 22 horas, informando que desfilariam 15 “lindas meninas-moças”. O cenário foi de uma noite parisiense montado por Verinha Arruda Pradines. Exigiu-se traje à caráter ou esporte fino e o jantar, tipicamente francês, teve como fundo musical La vie en Rose, o clássico gravado por Édith Piaf.

Durante a comemoração, Eduardo dançou com Miriam no centro da pista, como se estivessem se despedindo publicamente dos amigos. Faleceu três meses após este aniversário.

A partir de então os empreendimentos não conseguiram manter-se como antes. Miriam Calheiros ainda tentou conservar vivo o projeto estabelecendo uma sociedade com Jorge Bandeira.

Sem a figura carismática de Eduardo, a Middô perdeu seu principal divulgador e em pouco tempo teve que encerrar suas atividades por um longo período.

Das três casas que ajudaram a construir a imagem de uma Maceió voltada para o turismo e a diversão nas décadas de 1970 e 1980, a Middô foi a última a deixar de funcionar. Esteve em atividade até meados de 2019, mantida pelos promotores de eventos Dinho Lopes e Maria Tereza.

42 Comments on Eduardo e Miriam Calheiros, os donos da noite de Maceió

  1. Fernando costa // 13 de setembro de 2018 em 13:58 //

    Saudade desse lugar encantador

  2. ALVARO OTACILIO VASCONCELLOS // 13 de setembro de 2018 em 15:14 //

    Reparo historico-geográfico:
    A 1a. Pizzaria Fornace foi onde atualmente é o hotel Vistamar e não
    Onde hoje é o sea tower como informado. O 1o. GSTAAD foi numa casa onde hj é a sorveteria bali!
    Abs

  3. Mauricio Cerqueira // 13 de setembro de 2018 em 16:43 //

    Maceió e seus empreendimentos de sucesso, como a Boate Middô, que marcou os Anos 80 e 90.

  4. Obrigado, Alvaro. Já fiz as correções.

  5. Esqueceram o mais importante da MIDDÔ que era a forma como os FÉLIX firmavam parcerias com os frequentadores assíduos. O Vasco, Tonho Clara e os melhores garçons de MACEIÓ, prestavam um extraordinário serviço. As farras com whisk no balde de gelo, e as CONTAS CORRENTES que pagávamos mensalmente. Frequentamos de quinta a sábado durante a existência da MIDDÔ. Saudade. Muita SAUDADE.

  6. Elba Maria Cavalcanti Ferreira // 13 de setembro de 2018 em 22:04 //

    Nossa, a middô fez parte da minha vida sim. Boas recordações, amigos que se foram, amores perdidos, mas ficou na minha cabeça quem sabe um dia voltarei lá.

  7. Gerardo Fortes.(Dudu) // 14 de setembro de 2018 em 09:40 //

    Bom dia, e quanta saudade desse maravilhoso tempo. Também tive o prazer em participar com o Dudu Calheiros, e eu Dudu Fortes. Muitas cartas e também muito trabalho com a sua equipe. Rezo por ele sempre. Gerardo Rocha Fortes.
    Moro atualmente em Brasília/DF.

  8. Marcos Vidal // 14 de setembro de 2018 em 15:19 //

    Viver as noites de sábado na Middô, era um sonho pra poucos, comer um Fillet a Fornace, atendido pelo garçom, Mário, depois ir pra Middô fantástico ouvir dançar, muito bom, sem igual 👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

  9. Lêda Lyra Maranhão // 14 de setembro de 2018 em 22:47 //

    Esse conjunto de empreendimentos do casal Eduardo/Miriam foi uma grande conquista para os alagoanos!!! Eduardo foi único e perfeito no que realizou!!! Deixa no coração todos que frequentaram, uma saudade enorme e uma lacuna nas noites maceioenses!!!!

  10. Fui da época do Club Privê Middô! Frequentava pelo menos dois dias nos fds! Era maravilhoso! Que saudade de dançar com o meu amor…começava lento, depois vários ritmos e depois um romântico. 😍

  11. LEONOR GOMES MARTINS DE GOES // 3 de outubro de 2018 em 08:03 //

    A Middô teve uma participação importante na minha família, há 40 anos conheci meu marido no Fornace, fomos para Middô e até hoje estamos juntos! Eu, minhas irmãs e meus pais, temos boas lembranças daquele complexo maravilhoso! Middô, Gstaad e Fornace, no comando do Chef gourmet “Clara de Neve”, o metre Sílvio no Gstaad e o simpático casal anfitrião, Eduardo e Miriam Calheiros.

  12. Adelmo Guimarães Braga Costa // 3 de outubro de 2018 em 19:30 //

    Lembro com muita saudade das noitadas do Fornace na Praia de Pajuçara aonde rolou muitas paqueras e muitos namoros. Era obrigatória a passagem por lá. Em seguida veio o belo e majestoso complexo formados pelos Fornace, Gstaad e Club Privê Middô, esse último inspirado em duas famosas e badaladas boates do eixo Rio/São Paulo, chamadas Gallery e Régine’s. Esse complexo marcou época nos idos dos anos 80, animando os nossos saudosos e inesquecíveis embalos dos sábados à noite. Quero aqui parabenizar ao casal amigo Eduardo Calheiros(in memorian) e Mirian Calheiros pelas saudosas lembranças de uma época que podemos chamar de “Anos Dourados”. Quero aqui também, parabenizar ao casal amigo Maria Tereza e Dinho Lopes, novos proprietários da Boate Middô, por estarem resgatando um pouco de uma época que muito marcou, aqueles que lá viveram intensamente.

  13. Trabalhei como Dj na middô com o Dj Roberto na época 82 a 86 como Dj principal Roberto ia nos finais de semana da uma ajuda sai e depois voltei e logo sai,roberto nem citou o meu nome,mad tudo bem, quem frequentou a middô nessa epoca deve lembra de mim dj carlos.

  14. Tempo bom matinê da Middo domingo tinha um encontro na feirinha e depois íamos Para o Fornace nos anos 80

  15. Geraldo Pedro linn // 28 de setembro de 2019 em 10:18 //

    Fui um dos primeiros a ter o cartão do clube Prive Middo! Inesquecível estes tempos, onde Miriam e Eduardo recebiam com fidalguia seus amigos, convidados e clientes de todas partes do Brasil ! Tenho hoje, como presente da Miriam, duas cadeiras do restaurante antes de sua primeira reforma ! Remetia a pub Inglês sua decoração! Conservo-as como verdadeiras “ reliquias” de um tempo “mágico” de Maceió! Saudades muitas desses bons e incríveis tempos! !

  16. Marco Nobre Lindoso // 28 de setembro de 2019 em 12:19 //

    Lembranças inesquecíveis neste ambiente de alegria! Belíssima a estrutura feita num luxo encantador e para mim a melhor boate da época!.

  17. Amei a materia

  18. Ricardo de Arroxellas Costa // 28 de setembro de 2019 em 14:26 //

    Época de Ouro. Obrigado Duda e Miroca. Saudades Mil…

  19. A Middô nao frequentei muito mas o Fornace era parada obrigatória todos os domingos depois das 17h00 com amigos queridos e o maior amor da minha vida.

  20. Katherine Calheiros // 28 de setembro de 2019 em 20:37 //

    Era puro glamour e Eduardo e Miriam formaram uma elite frequentadora que fizeram a Middo ser conhecida além fronteiras. Tudo era impecável e palco de inúmeras festas memoráveis.

  21. Euzebio Omena // 28 de setembro de 2019 em 20:52 //

    Foi o melhor tempo da minha adolescência. Além de muita curtição, foi aonde conheci minha esposa. Fato marcante na minha vida. Era sócio privê desde sua inauguração. Consegui em contato com Eduardo para que a Middo fizesse um convênio com a Tropical Nite Club em João Pessoa no Hotel Tambaú. Ou seja, direitos iguais aos sócios. Tantos anos depois ainda sinto saudades.

  22. Middô, era uma boate e tanto, onde conheci minha atual esposa, eu com 16 e ela com 12, época que não volta mais.

  23. Celso Rabêlo // 29 de setembro de 2019 em 14:24 //

    Uma era inesquecível, o Eduardo estava 20 anos à frente, o complexo Fornece, Missô e Gstaad era grande demais para Maceió, era o melhor do Nordeste.
    Pizza, Lazanha, Filet à Fornace, Filet a Parmegiana… No Fornace.
    Fondue e Vinhos… No Gstaad e
    Viajar ao som maravilhoso… Middô.
    Um abraço para o Tonho (chef cuisinier do Gstaad) Barbosa, Jasiel, Sílvio, Jerry e Tonho (Gerentes e garçons) estejam onde estiverem!

    Grande Eduardo, educado, competente e amigo, que DEUS o tenha!!

  24. Eduardo foi um visionário. Foi a época mais feliz da minha vida, encontrar os amigos queridos, conhecer pessoas de outros estados e os amores que aconteciam na Middo embalados pela seleção musical maravilhosa. Saudades…

  25. Saudades eternas daquela época magnifica! Comecei meu namoro e depois casamento no antigo Fornace, ía com amigos e familiares quase todos os fins de semana. Quase tudo era saudável. Linda e merecida reportagem.

  26. Eu sou do tempo da matinê da middô, que tempo maravilhoso.

  27. A primeira vez que fui à Middô foi no ano de 1982. Confesso que fiquei impressionado com tanta beleza.Lembro que tinha uma cascata de água por fora da boate que refletia nos espelhos por dentro e dava um efeito belíssimo! Sem falar no som e decoração! Era tudo muito bonito e sofisticado. Muita saudade!

  28. Quanta saudade! Na minha juventude, passei muitas férias em Maceió e o Fornace era o nosso porto de encontro… A Middô o destino da maioria dos sábados a noite. Só tenho lembranças boas daquela época.

  29. O ponto de encontro dos jovens a Missa na Capela de São Pedro e depois a Middo na matinê de domingo

  30. Arnaldo Moreira CALHEIROS // 19 de junho de 2022 em 10:48 //

    Grandes recordações. Saudades inesquecíveis . Fornace, Gstaad e MIDDO lamentavelmente passaram e não voltam mais. Todavia foram a reafirmação do início do turismo em Alagoas .

  31. Geraldinho Motta // 19 de junho de 2022 em 22:32 //

    Matéria fantástica remeteu as melhores lembranças e inesquecíveis momentos.

  32. Junior Arroxelas // 20 de junho de 2022 em 14:55 //

    Era um garoto, 17 anos frequentava demais. Tive umas 20 namoradas rs.

  33. Junior Arroxelas // 20 de junho de 2022 em 14:56 //

    Bom demais, sexta,sab e dom.

  34. André Seabra // 20 de junho de 2022 em 15:58 //

    Edberto, sou seu leitor de sempre, e algumas reportagens marcam mais que outras. Essa certamente é marcante demais para muitas e muitas pessoas, eu, que iniciei minha adolescência na Matinê de domingo da Middô sou um deles. Representação de uma época, saudosa sem dúvida… e a impressão de que o melhor já se foi… em “Meia Noite em Paris”, Woody Allen brinca com o saudosismo das eras não vividas, quando o passado sempre nos parece melhor que o hoje. Nesse caso, falamos do passado vivido, e dos tempos que parecem seguramente ter sido melhores. Se são, não sei, mas os sentimentos não vão mudar por isso. Realmente são boas saudades.

  35. Fui um dos frequentadores – CLÊNIO PACHÊCO FRANCO – enquanto colaborador da Alagoas Diesel, assim, não posso deixar de registrar que com o amigo LUIZ CALHEIROS NETO, também integrante da Diretoria da Alagoas Diesel e primo do EDUARDO CALHEIROS, nos deliciávamos com o impressionante sucesso da MIDÓ – sem dúvidas uma empreendimento que marcou positivamente a elevação do status do destino turístico de MACEIÓ. Boas lembranças!!!…

  36. David Nutels // 22 de junho de 2022 em 16:56 //

    Frequentei bastante!
    Herdei do meu pai, Jonas Nutels, o gosto pela boite! Tenho boas recordações do Sr. Eduardo e do gerente Raimundo. Bons tempos!

  37. Sou de Sampa e passei muitas férias em Maceió. Sempre ”batendo ponto” na Middô. Ouvi pela primeira vez Reginaldo Rossi por lá. Muitas saudades!!

  38. Jorge alex - Jorge primo // 29 de abril de 2023 em 10:17 //

    Meu primeiro emprego GSTAAD que até hoje sinto Saudades dos patrões que eram sensacionais e dos colegas de trabalho que tomei como meus melhores amigos uns Deus ja levou e outros continuam no meu coração e os que Deus levou não morrerar ja mais estão sempre presente em meu coração. Jorge alex ex garçom do GSTAAD foram muitos anos que vivemos juntos so nos resta saudades. . . até choro ao lembrar kkkkk

  39. Ferreira maitre // 29 de abril de 2023 em 18:07 //

    Ferreira ex-maitre do Gstaad
    O complexo Fornace-Middo e Gstaad foi um complexo de muita ousadia e coragem do Eduardo Calheiro que com muita determinação realizou seu sonho. Além do mais contratou pessoas capacitadas profissionalmente para tocar seu empreedimento como Antônio chefe de cozinha do Gstaad, professor Moacyr Florentino que elaborou todo cardápio do Gstaad em francês como também o arquiteto francês e na área de entretenimento nosso maestro David Sula no teclado e Edson no sax foi um sonho que não volta mais.

  40. Arnaldo Moreira Calheiros // 30 de abril de 2023 em 12:18 //

    Saudades inesquecíveis
    Meu Primo , Amigo e Companheiro Eduardo Calheiros que esteja FELIZ no mundo de Nosso Senhor JESUS CRISTO

  41. Carlson Torres aAssumpcao // 9 de maio de 2024 em 05:19 //

    Que lugar lindo e alegre , marcou nossas vidas , fechamos na época uma noite para os aniversários (black tie) de minhas adoráveis filhas Maira (hj advogada ) e Elvira Cancio (hj dermatologista) . Black-tie

  42. Middô marcou a vida de muita gente! Maceió, uma cidade que até hj amo!

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