O general revolucionário Luiz de França Albuquerque
Natural de Viçosa, participou destacadamente das principais revoltas militares da década de 1920
Nasceu no dia 9 de maio de 1883 em Viçosa, mais precisamente no Engenho São Luiz, onde funciona atualmente a Unidade de Ensino Fazenda São Luiz, da Universidade Federal de Alagoas. Era filho do Major Luiz Lucas Soares de Albuquerque e de Luiza de França Albuquerque. Iniciou seus estudos na escola de d. Dondon e depois com José Batista e Diógenes Aranda.
Foi para Maceió em 1898, onde iniciou o curso secundário no colégio do professor José Estevam e, ainda no mesmo ano, fez exames para o Liceu Alagoano.
Optando pela carreira militar, viajou para o Rio de Janeiro em fevereiro de 1900, iniciando os estudos na Escola Tática do Realengo. Interrompeu o curso no mesmo ano ao ingressar no 38º Batalhão sediado em Niterói, onde permaneceu por dois anos. Voltou à Escola do Realengo em 1902, entretanto, no dia 15 de janeiro de 1903 se envolveu em um protesto contra o alferes Galdino Tavares, que havia mandado prender um colega seu.
Foi desligado da Escola com mais 19 alunos e alocado ao 1º Batalhão de Artilharia de Posição, na Fortaleza de Santa Cruz, ainda no Rio de Janeiro. De lá foi transferido para o 6º Batalhão de Artilharia e Campanha em Curitiba e depois para o 13º Regimento de Cavalaria, também na capital paranaense.
Em abril de 1904, já como 2º Sargento, fez matrícula da Escola Preparatória e de Tática de Porto Alegre, no Rio Grande Sul. Ainda na capital gaúcha permaneceu durante cinco anos no Curso Superior de Infantaria e Cavalaria, de onde saiu no final de 1909 como aspirante a oficial do Exército.
Voltou a Maceió em janeiro de 1910, ainda como aspirante a oficial. Fazia parte da 5ª Companhia Isolada. No ano seguinte era instrutor militar do Liceu Alagoano e em junho foi o secretário da Junta de Revisão e Sorteio Militar, presidida pelo dr. José Afonso Valente de Lima, Procurador da República em Alagoas.
Três anos depois, em 20 de outubro de 1914, foi promovido a 2º tenente e classificado para o 49º Batalhão de Caçadores em Recife. Em janeiro de 1915 foi transferido para o 46º Batalhão de Caçadores em Manaus e autorizado, ainda em janeiro, a realizar matrícula na Escola Militar no Rio de Janeiro.
Em 21 de dezembro de 1917 foi classificado para o 42º Batalhão de Caçadores em Maceió, onde também assumiu uma das direções do Tiro Alagoano. O 42º Batalhão de Caçadores era uma das unidades do antigo 14º Regimento de Infantaria, que estava em Aquidauana, no Mato Grosso, e que foi transferido para Maceió em 7 de novembro de 1917. No dia 11 de novembro de 1919 passou a ser o 20º Batalhão de Caçadores, ainda em Maceió. A partir de 21 de novembro de 1973 foi denominado 59º Batalhão de Infantaria Motorizada.
A partir de 1918, Luiz de França também foi nomeado auxiliar da Instrução Militar e Inspetor Assistente da 6ª Região Militar. Ainda em 1918 esteve na 5ª e na 4ª Região, esta última em Minas Gerais, exercendo as mesmas funções que cumpriu em Alagoas.
Em março de 1919 já estava no 56º Batalhão de Caçadores no Rio de Janeiro, quando foi transferido para o 1º Regimento, ainda na então Capital Federal. Em 21 de julho foi promovido a 1º Tenente e, no mês seguinte, deslocado para a Inspetoria Regional de Tiro da 1ª Região (Rio de Janeiro).
Em 1920 representou o Inspetor Regional de Tiro na festa militar do Colégio Paula Freitas, como registrou a revista Careta de 12 de junho.
Em dezembro deste ano lançou o trabalho Leitura de Cartas, um texto sobre a cartografia militar.
Para cursar a Escola de Aperfeiçoamento, foi posto à disposição do chefe do Estado Maior do Exército em março de 1921. Concluiu o curso em dezembro do mesmo ano.
Em maio de 1921 foi transferido do quadro suplementar para o 5º Regimento de Infantaria.
Tenentismo
No início da década de 1920, surgiu um amplo movimento político com base na classe média urbana, principalmente entre os oficiais de baixa e média patente do Exército Brasileiro. Era o início do Tenentismo.
Suas principais reivindicações se conflitavam com poder oligárquico tradicional, que se sustentava principalmente a partir de São Paulo e Minas Gerais. Cobravam a instituição do voto secreto — fim do voto de cabresto — e a reforma na educação brasileira.
O centro irradiador destas insatisfações era o Clube Militar no Rio de Janeiro. Luiz de França Albuquerque era um destes tenentes, como registraram os jornais da época, com o seu nome relacionado na lista dos que assinaram moções e notas.
Com a eleição de Arthur Bernardes em 1º de março de 1922, surgiram as reações à sua posse — que ocorreu em novembro — com uma campanha exigindo a investigação de possíveis fraudes eleitorais. Os “tenentes” tinham apoiado Nilo Peçanha, candidato da Reação Republicana.
Foi nesse clima de turbulência política que ocorreu o episódio envolvendo o marechal Hermes da Fonseca nas eleições pernambucanas e a sua consequente prisão e afastamento da presidência do Clube Militar. Como reação, os “tenentes” promoveram, em 5 de julho de 1922, o levante que entrou para a história como a Revolta do Forte de Copacabana. Houve combates e neles morreram 14 pessoas.
Revolucionário de 1924
Mesmo derrotado, o movimento de 1922 continuou a ser lembrado, principalmente pelo feito heroico dos que tombaram. Seus nomes alimentavam a chama dos descontentamentos com as oligarquias paulistas e mineiras.
Dois anos depois, na data de aniversário da Revolta de Copacabana, explodiu um novo movimento insurrecional, desta feita em São Paulo. Conhecida como a Revolta Paulista de 1924, teve como principais lideranças o general Isidoro Dias Lopes e o major Miguel Costa, comandante da Força Policial do Estado de São Paulo. Seus combates foram considerados como o maior conflito bélico da cidade de São Paulo.
No grupo de comando da Revolta estava o 1º tenente Luiz França, que foi promovido a capitão e assumiu a responsabilidade de defender o terceiro dos quatro setores em que a capital paulista foi dividida. Sua área “defrontava o Cambucy, apoiando-se no Q. G. da Guarda Cívica e no Morro do Piolho. Comandava-o o capitão Luiz França de Albuquerque”, descreveu Juarez Távora para o jornal A Gazeta (SP) de 14 de janeiro de 1927.
Percebendo que as tropas legalistas levavam vantagem, principalmente por contar com o auxílio da aviação militar, os insurretos se retiraram pela estrada de ferro e chegaram a Bauru, onde se agruparam em sete batalhões. O 2º deles era comandado pelo revolucionário de Viçosa.
Na madrugada de 31 de julho de 1924 deixaram Bauru e se deslocaram em direção ao Paraná. Luiz de França foi encarregado da defesa da Praça de Guerra de Guaíra, numa cidade paranaense na fronteira com o Paraguai e Mato Grosso do Sul. Seu desempenho na defesa de Guaíra foi considerado como um exemplo de estratégia militar. Era tratado como o Herói de Guaíra.
Mesmo com o enfraquecimento da revolta, os revolucionários ainda resistiram em Foz do Iguaçu até 1925, quando se dispersaram. Alguns deles foram engrossar a Coluna Prestes. Luiz de França asilou-se na Argentina, de onde saiu no dia 26 de junho de 1927.
Embarcou no “Madrid” em Buenos Aires para chegar ao Rio de janeiro no dia 30 de junho em companhia do tenente-coronel Olyntho Mesquita de Vasconcelos. Iam cumprir pena pelo movimento de 1924. No desembarque, foram detidos pela polícia do Exército e levados ao Estado Maior. No mesmo vapor, também viajou com eles a sra. Consuello Lastra Müller, que também foi levada a uma delegacia para depor. Era a esposa de Filinto Müller, outro revolucionário de 1924, que havia casado na Argentina. O noivo ausente foi representado, por procuração, pelo colega alagoano.
Luiz de França foi julgado no dia 9 de setembro de 1927. Pelo crime de deserção foi absolvido pelo Conselho Militar. Em novembro voltou a ser julgado e, desta feita, condenado a dois anos de prisão. Cumpriu a pena na Fortaleza de Santa Cruz no Rio de Janeiro. Foi posto em liberdade em janeiro de 1929. Em maio já estava agregado ao Exército na Arma da Infantaria.
Revolução de 30 e Alagoas
Em 10 de dezembro de 1930, após a revolução vitoriosa de Getúlio Vargas, surgiu a notícia que o presidente Washington Luiz, antes de ser deposto, havia encarregado seu ministro da Guerra, general Sezefredo dos Passos, de cassar as patentes dos oficiais envolvidos nos movimentos revolucionários da década de 1920. Entre eles estava o 1º tenente Luiz de França Albuquerque.
Essa informação pode não ser verdadeira, mas em 12 de junho de 1930 o presidente Washington Luís assinou decreto transferindo para a reserva de 1ª classe o 1º tenente de infantaria Luiz de França “por haver atingido a idade limite para o serviço militar”.
Sentindo-se perseguido, o valente militar alagoano não teve dúvidas em participar das articulações para o golpe que visava impedir a posse de Washington Luiz. Ao primeiro chamamento para a insurgência, Luiz de França foi para São Paulo para servir novamente sob a liderança do general Izidoro Lopes.
A chegada de Getúlio Vargas e dos “tenentes” de 1922 ao poder, em 3 de novembro de 1930, representou a reabilitação imediata dos envolvidos nas revoltas de 1922 e 1924. No dia 15 de novembro, Luiz de França Albuquerque foi promovido a capitão com efeito retroativo a 17 de setembro de 1924.
No dia 19 de dezembro de 1930 foi colocado pelo Ministério da Guerra à disposição do interventor federal do Estado de Alagoas, onde foi empossado no comando da Força Militar no dia 7 de abril de 1931. O Jornal do Rio de Janeiro, ao noticiar a nomeação, o tratou como “um dos mais intransigentes oficiais revolucionários”. Três dias depois assumiu também a Chefia de Polícia.
Em maio de 1931, assumiu interinamente a Secretaria Geral do Estado, substituindo Armando Sampaio da Costa, que tinha viajado ao Rio de Janeiro em busca de recursos do Banco do Brasil para a indústria canavieira. Dois meses depois seu nome foi citado como líder de uma comissão de militares que angariavam recursos e erguer um monumento em homenagem a Joaquim Távora, seu colega morto na Revolução de 1924 em São Paulo e irmão de Juarez Távora, um dos principais comandantes militares da Revolução de 1930.
No dia 3 de julho de 1931 foi nomeado como membro da Junta Estadual, substituindo o interventor Hermílio de Freitas Melro, “para funcionar no processo referente à Prefeitura do município de Penedo, para o qual se acha impedido, como membro nato, o referido interventor”. (Correio da Manhã de 4 de julho de 1931).
Assumiu o governo de Alagoas no dia 9 de agosto de 1931, substituindo Freitas Melro, que tinha viajado ao Rio de Janeiro e lá pediu afastamento do cargo. Segundo Juarez Távora, em seu livro de memórias publicado em 1974, a renúncia do interventor se deu “por desinteligência com elementos da família Góes Monteiro” (2º Vol., pág. 31).
Para permanecer interinamente, Luiz de França teve o seu nome negociado com o grupo político liderado por Orlando Araújo, Inácio Gracindo, João Palmeiras e Bernardes Júnior. Foi o major Pedro Pierre da Silva Braga, comandante da Guarnição Federal, quem conseguiu acalmar os ímpetos políticos dos que queriam indicar outro nome para a interventoria.
Entretanto, com poucos dias de trabalho conseguiu a aprovação de todos, a tal ponto que no dia 22 de agosto surgiu um movimento com o objetivo de solicitar ao Governo Federal a sua permanência à frente do Estado.
Em 31 de outubro de 1931, quando passou o governo para o capitão Tasso de Oliveira Tinoco, havia criado algumas escolas profissionais, o Arquivo Público de Alagoas, a Diretoria de Estatística do Estado e a Seção de Bombeiros, anexa à Força Policial Militar. Restaurou ainda a Biblioteca Pública e declarou de utilidade pública a Faculdade Livre de Direito de Alagoas e a seção alagoana do Instituto da Ordem dos Advogados do Brasil.
A substituição de Luiz de França por Tasso Tinoco também não foi tranquila. Nos bastidores houve uma verdadeira quebra-de-braço entre o major Juarez Távora e o general Pedro Aurélio de Góes Monteiro, o principal líder revolucionário de 1930, como revelou o Diário Carioca de 11 de outubro de 1931.
O capitão Tasso Tinoco, indicado por Juarez Távora, não aceitou a nomeação para não desagradar o amigo capitão Luiz França. Foi o próprio Luiz França que habilmente convenceu Tinoco a assentir. O general Góes Monteiro, inspetor da 4ª Região Militar, não gostou de ver o seu apadrinhado perder o cargo e declarou para o jornal Correio da Manhã: “Acabo de sofrer a minha primeira derrota”.
Prova de que tinha sido superado qualquer desentendimento foi a manutenção de Luiz de França no comando da Força Policial e na Chefia da Polícia.
Seu nome foi citado pelos jornais, em 13 de novembro de 1931, como participante de uma comissão indicada pelo interventor de Alagoas para realizar uma sindicância nos períodos anteriores da Prefeitura de Maceió. Também faziam parte do grupo de trabalho o capitão Sebastião Chagas Leite e o dr. Otávio Brandão Caldas.
Em 2 de dezembro de 1931 foi transferido da 11ª Companhia para a 3ª Companhia (sem efetivos) do 23º Batalhão de Caçadores em Fortaleza. Eram transferências formais, sem afastá-lo de Alagoas.
Uma das medidas adotadas por Tasso Tinoco foi a transformação da Chefia de Polícia em Departamento de Segurança Pública do Estado de Alagoas. Seu primeiro diretor foi Luiz de França, nomeado em 9 de janeiro de 1932. Uma das suas medidas com mais repercussão foi a portaria proibindo todo jogo de azar.
Também foi iniciativa sua a reorganização da Força Policial Militar, oficializada pelo Decreto 1.664 de 20 de julho de 1932. Definiu ainda novo regulamento para a Guarda Civil, que vinha sendo comandada desde 16 de dezembro do ano anterior pelo então 1º tenente Mário de Carvalho Lima.
Com a explosão da contrarrevolução paulista de 1932, o interventor de Alagoas mobilizou mais de 3.000 combatentes em apoio ao governo de Getúlio Vargas. Um dos últimos embarques de tropa foi feito pelo capitão Luiz de França, que comandou o transporte de um efetivo de 352 homens no vapor Itaberá, que saiu de Maceió em 4 de setembro com destino ao Rio de Janeiro.
Após o fim da revolta em São Paulo, assinou decreto, em 12 de novembro, extinguindo o 1º Batalhão Provisório e o 1º Escalão da Reserva da Força Policial Militar, “dispensando das comissões em que se achavam os oficiais graduados e praças, e excluindo todos os voluntários alistados”. (O Radical do Rio de Janeiro de 12 de novembro de 1932).
Em 15 de dezembro de 1932, organizou uma reunião no prédio da Perseverança e Auxílio e liderou a fundação do Partido Socialista de Alagoas.
Com a viagem do capitão Tasso Tinoco ao Rio de Janeiro no dia 25 de outubro, em um avião da Panair, Luiz de França voltou a assumir o governo no dia seguinte, permanecendo no cargo até 9 de janeiro de 1933.
No dia seguinte a transferência do governo a Francisco Afonso de Carvalho, solicitou também seu afastamento do Departamento de Segurança Pública.
Fora de Alagoas
Em abril de 1934, seu nome foi cogitado para receber a patente de major, o que aconteceu dias depois.
Foi nomeado Fiscal Administrativo do Batalhão Escola em maio e em 7 de julho foi servir como fiscal administrativo da Escola de Infantaria, designado pelo ministro da Guerra, general Góes Monteiro. Nesse mesmo ano assume o subcomando do 6º Regimento de Infantaria em São Paulo.
No ano seguinte foi transferido para a mesma função no Batalhão Escola da Vila Militar no Rio de Janeiro, onde, no dia 27 de dezembro, participou do cerco aos rebelados da Escola de Aviação no Rio de Janeiro. Era a Revolução de 1935 ou Intentona Comunista.
Em 15 de dezembro de 1937 recebeu a Medalha de Ouro do Exército, aprovada unanimemente pelo Supremo Tribunal Militar.
Foi promovido a tenente-coronel em 3 de maio de 1938, ficando adido à Diretoria das Armas até seguir para Cruz Alta no Rio Grande do Sul, onde assumiu o subcomando do 8º Regimento de Infantaria. Em março de 1939 foi transferido para comandar o 13º Regimento de Infantaria em Ponta Grossa, no Paraná.
Voltou ao Rio de janeiro em 27 de setembro para o 1º Regimento de Infantaria, o histórico Regimento Sampaio. Lá permaneceu no subcomando e comando até a atingir a idade limite para o serviço ativo, em 9 de maio de 1942, quando foi reformado e recebeu a patente de coronel. Foram 45 anos de vida militar.
Em plena Segunda Guerra Mundial, o valente militar, mesmo reformado, logo se engajou nas mobilizações em apoio à Força Expedicionária Brasileira, assumindo a secretaria geral da Liga da Defesa Nacional. Um ano depois foi convocado para ser o interventor nas Indústrias Brasileiras de Papel, no Paraná, uma área de Segurança Nacional.
Em 1946 assumiu a direção do Departamento Artístico e Cultural do Clube Militar do Rio de Janeiro, encerrando sua participação em 1952. Nesse período, participou ativamente das mobilizações em defesa da nacionalização do petróleo.
Em vida foi promovido a General de Brigada. Após a sua morte, recebeu a patente de General de Divisão. Faleceu no dia 6 de janeiro de 1962, às 4h, na Rua Conde de Bonfim, Tijuca, Rio de Janeiro. Tinha 79 anos de idade.
Quando se comemorou o seu centenário de nascimento, em 9 de maio de 1983, foi homenageado em Maceió pelo prefeito José Bandeira com o seu nome passando a denominar a principal avenida de Jacarecica. A Avenida General Luiz de França Albuquerque é o trecho da AL-101 entre a Avenida Gustavo Paiva e Riacho Doce.
Casou-se três vezes e deixou numerosa família. Do primeiro casamento, com Maria Morgado Fortes de Albuquerque, que ocorreu em dezembro de 1916, foi pai de Zuleika Fortes Albuquerque de Oliveira, Neide Fortes de Albuquerque, Nilda Fortes de Albuquerque e Enio Bolívar Fortes de Albuquerque, este nascido em 1919. Natural de Penedo, Maria Morgado Fortes Albuquerque faleceu em Maceió no dia 19 de março de 1925. Era irmã do jornalista Júlio Fortes e sobrinha do Coronel Arsenio Fortes.
Com a sua segunda companheira, Rosarina de Mesquita Albuquerque, a Morena, que faleceu em 23 de outubro de 1839, teve as filhas Marina Tereza Albuquerque Cavalieri e Therezinha Maria de Mesquita Albuquerque Lessa.
Viúvo, voltou a casar com Aura de Mesquita Albuquerque, irmã de Rosarina, que o acompanhou até o seu último dia.
A minha Tia Marina filha do general tem muitas estórias de seu pai com Luis Carlos Prestes, amigos da escola militar. Gostaria de estender esta biografia. O meu avô esteve preso por conta da criação da Petrobras . Quando em prisão domiciliar seu amigo Prestes se ofereceu para levar nossa família . Na missa de seu falecimento, Prestes esteve presente, apesar de procurado pela polícia.
Boa tarde,
Na foto da inauguração do busto de Braulio Cavalcante,no fundo aparece uma torre de igreja? qual seria essa igreja?
Igreja do Livramento, em frente ao Bar do Chopp.
O que se sabe sobre suas filhas com Maria Morgada Fortes de Albuquerque, gêmeas, conhecidas como irmãs Ibejis? Por que não são relatadas como filhas em sua bibliografia?
É possível conseguir uma cópia da foto do Luiz de França, com boa resolução.
Ele comandou o 13° regimento e não tem foto dele na galeria de comandantes… E a foto dele com Menna Barreto
Edson Lopes, vou lhe enviar por email a que tenho.
Em qual e-mail envio as fotos que vc pediu
São celebridades de Viçosa – Alagoas: o valente General Luiz de França Soares de Albuquerque, o socialista/humanista Octávio Soares Brandão, o religioso Cardeal D. Avelar Brandão Vilela, o politico Teotônio Brandão Vilela, o Jornalista Motta Lima e tantos outros.
Gostaria de saber, como falava o meu pai, também nascido no Engenho São Luiz se se trata do General Luquinha, de quem ele era parente.
Excelente relato.