Famílias na política alagoana do século XX – (9) Oiticica

Avenida Getúlio Vargas, em Rio Largo, Alagoas

Fruto da instabilidade política do período em que as oligarquias rurais brasileiras viviam conflitos separatistas com a monarquia portuguesa, surgiu em Alagoas, no final da terceira década do século XIX, um nativismo extremado que levou algumas famílias a incorporarem a seus nomes as coisas do Brasil.

Filipe da Cunha Lima Júnior, por exemplo, adotou o nome de Mataraca de origem tupi, significando um “monte de formiga” ou “o lugar onde foi a floresta”. Passou a chamar-se Filipe da Cunha Mataraca.

Oiticica ou Licania Rigida é uma planta natural da caatinga e da vegetação típica da faixa de transição entre o sertão semiárido do Nordeste e da região Amazônica

A família Rodrigues Leite da Costa foi talvez o caso mais notável nas Alagoas. Em 7 de abril de 1831, os três irmãos, Manoel, José e Antônio, promoveram uma reunião e decidiram adotar os nomes Oiticica, Pitanga, Gejuíba e passaram a ser conhecidos como Manoel Rodrigues Leite e Oiticica, José Rodrigues Leite Pitanga e Antônio Rodrigues Leite Gejuíba, como informou Diegues Júnior.

Segundo pesquisa de Arnaldo Paiva Filho, os irmãos eram filhos do casamento entre o Coronel Manoel Rodrigues da Costa Rosa Maria Leite Sam Payo. Além de Manoel, José e Antônio, havia mais quatro mulheres: Maria Rosa, Ana Luzia, Tereza Querubim (casou-se com Luiz Joaquim da Costa) e Caetana Dargertina.

Proprietários rurais estabelecidos principalmente em Santa Luzia do Norte, quando esta abrangia Coqueiro Seco, Satuba, Rio Largo e Tabuleiro do Pinto, os Rodrigues da Costa tiveram participação política mais expressiva com o comendador José Rodrigues Leite Pitanga, que atuou em vários movimentos políticos, ora liderando rebeliões — como a sedição de 1844 —, ora sendo o pacificador de algumas delas.

Ocupou ainda o cargo de Diretor Geral dos Índios da Província. Era o proprietário do Engenho Riachão em Santa Luzia do Norte. Faleceu no início de julho de 1909.

Antônio Rodrigues Leite Gejuíba, que se estabeleceu em Anadia, foi deputado estadual na legislatura 1846-47.

Mapa da Capitania de Pernambuco

Manoel Rodrigues Leite e Oiticica

O Comendador Oiticica, médico conceituado nascido em Anadia, Alagoas, casou-se no primeiro matrimônio com Ana Ramalho. Tiveram uma filha, Ana Henriqueta.

Viúvo, casou-se com Francisca Hermínia Pereira do Carmo, filha do médico português Bernardo Pereira do Carmo, senhor do Engenho Mundaú. Francisca, quando casou, já era viúva, sem filhos.

Uma de suas filhas, Francisca Hermínia (Dona Santa), casou com Barnabé Calheiros, proprietário do Engenho Riachão do Pitanga e enteado do tio de D. Santa, José Rodrigues Leite Pitanga. Barnabé era filho legítimo do engenheiro militar Francisco Elias Pereira e de Anna Rodrigues Calheiros, proprietários da sesmaria do Riachão.

Outra filha, Maria Hermínia Leite e Oiticica, casou-se com Tibúrcio Valeriano da Rocha Lins, que também se destacou como um político importante em Alagoas. Foi deputado, magistrado e primeiro presidente do Tribunal de Justiça do Estado. Em 1894, assumiu interinamente o governo em substituição ao general Gabino Besouro.

Durante a epidemia do cólera, que atingiu o Brasil em 1855-56, Manoel Rodrigues Leite e Oiticica perdeu a esposa (17 de março de 1956 — tinha 42 anos de idade), três filhos (um deles de nome Manoel) e 15 escravos, como registraram os jornais da época.

Voltou a casar, unindo-se a Maria Elvita, com quem teve o filho Leonardo Leite e Oiticica, o projetista e montador da Usina Pau Amarelo em Rio Largo.

Manoel concluiu o curso médico na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro em 1844 com a apresentação, no dia 12 de dezembro, da tese “Dissertação inaugural sobre o regime alimentar do homem no estado de saúde”.

Permaneceu no Rio de Janeiro comissionado pelo governo da província alagoana para estudar “assuntos atinentes à agricultura, apresentando a propósito valioso relatório”.

Há registros de que, em 1850, Manoel Rodrigues Leite e Oiticica ocupou a Delegacia de Polícia de Anadia e de que fez parte dos que atuaram para a rendição do revolucionário praieiro Pedro Ivo Velloso da Silveira.

Foi deputado provincial entre 1858 e 1859.

Sua propriedade, o Engenho Mundaú, antigo Engenho Nossa Senhora da Ajuda — cuja capela foi construída em 1613 pelo seu primeiro proprietário, Sebastião Dias Madeiro —, foi anunciado para venda em 1874, quando o Comendador Oiticica já havia falecido.

Suas terras eram atravessadas por via férrea e ficavam a 18 quilômetros de Maceió, próximo à Lagoa do Norte (Mundaú). Hoje estariam no município de Satuba.

Seus filhos, Francisco de Paula Leite e Oiticica e Francisca Leite e Oiticica — esta indiretamente —, foram responsáveis pela continuidade da participação política da família.

Faleceu em 12 de setembro de 1874.

Francisco de Paula Leite e Oiticica

Francisco de Paula Leite e Oiticica

O primeiro grande político da família nasceu no dia 2 de abril de 1853 no Engenho Mundaú, em Satuba, então um distrito de Santa Luzia do Norte, Alagoas. Era filho de Manoel Rodrigues Leite e Oiticica e de Francisca Hermínia Pereira do Carmo (ou Francisca Hermínia do Rêgo Leite e Oiticica).

Logo após a morte da mãe, em 17 de março de 1856, foi entregue pelo pai aos cuidados do tio materno Alexandre de Souza Pereira do Carmo.

Iniciou os estudos no Internato São Bernardo em Recife e lá, onde permaneceu, também conquistou o diploma em Direito pela Faculdade do Recife em 1872. Com 19 anos de idade, regressou a Alagoas para dar início a uma das mais destacadas carreiras políticas da província.

Bacharel em Direito, seu primeiro trabalho foi como promotor em Anadia e depois, por pouco tempo, em Imperatriz, atual União dos Palmares.

Atraído pela política, candidatou-se a deputado provincial para a legislatura 1875-76. Ficou na suplência, mas assumiu o mandato com o falecimento do deputado José Correia da Silva Titara.

Em 1876 casou-se com sua prima Anna Adélia da Rosa Calheiros, filha de seu tio José Rodrigues Leite Pitanga e nascida em 25 de janeiro de 1853. Anna Adélia Leite e Oiticica faleceu no dia 28 de julho de 1921.

Logo após o casamento, Ainda em 1876, foi nomeado juiz municipal em Oliveira, Minas Gerais, onde permaneceu até 1884.

Na sua passagem pelo interior mineiro despertou para a pesquisa histórica e publicou em 1882 o livro “Notas sobre o município de Oliveira”. Além disso, sua atuação política garantiu, anos depois, a construção de uma via férrea para o município.

Quando voltou a morar em Maceió no ano de 1884, trouxe com ele quatro filhos mineiros e também a experiência de ter sido professor.

No ano seguinte, no dia 28 de julho, tomou posse no Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, quando ainda era o Instituto Arqueológico e Geográfico de Alagoas.

Em 1886, por indicação do presidente da província Moreira Alves, foi nomeado professor de alemão do Liceu Alagoano.

Esta designação provocou intensa reação dos oposicionistas que apontavam a nomeação como de caráter político, considerando que Leite e Oiticica não dominava este idioma. A polêmica se arrastou até o dia 18 de novembro de 1892, quando pediu exoneração.

Ainda em 1886, assumiu também a Chefia de Polícia da Capital. Sua principal conquista foi liderar um movimento filantrópico para a construção de um prédio para receber os que “haviam perdido a razão” e eram jogados nas cadeias públicas sem assistência médica. O “Asyllo de Alienados“ foi instalado em 22 de maio de 1887. Leite e Oiticica foi nomeado seu diretor no dia seguinte.

Nesse período também advogava, podendo ser encontrado “na sua residência, à rua do Rosário, n. 136, (Rua do Sol) a qualquer hora, ou no seu escritório à rua conselheiro Sinimbu n. 195 (Rua do Comércio), das 11 horas da manhã às 4 da tarde”, como foi anunciado no Gutenberg de 11 de fevereiro de 1886.

Em março de 1887 ocupava o cargo de Delegado de Polícia da capital e foi novamente nomeado, interinamente, como Chefe de Polícia de Maceió.

Quartel de Linha e Asilo de Santa Leopoldina em 1912

No início de 1889, quando a presidência da província era exercida por Aristides Augusto Milton, Leite e Oiticica foi convidado para liderar a construção do que viria a ser o “Asilo de Santa Leopoldina“ em Maceió.

Contando principalmente com os prêmios não reclamados pelos ganhadores da loteria provincial, a obra teve início e no dia 28 de junho de 1891 foi entregue à população o nosso primeiro estabelecimento oficial destinado aos doentes mentais.

Segundo o dr. Agatângelo Vasconcelos, “contava com médico e enfermeira, não havia ferros a prender os pacientes e o seu diretor, Leite e Oiticica, cogitava reduzir o ócio dos internados pela ocupação em jardins e parques ‘para recreio e diversão dos loucos’”.

Foi também um dos articuladores para a organização do Banco do Estado de Alagoas, que não conseguiu apoio suficiente para existir

Permaneceu como Chefe de Polícia da Capital durante o governo de Pedro Paulino da Fonseca, de 2 de dezembro de 1889 a 18 de dezembro de 1890.

Com o advento da República, Francisco de Paula Leite e Oiticica ganhou poderes políticos e conseguiu ser eleito deputado federal constituinte nas eleições de 15 de setembro de 1890, iniciando os trabalhos no dia 15 de novembro.

Na Câmara, onde permaneceu até o final de 1893, participou ativamente da elaboração da Constituição Republicana, promulgada no dia 24 de fevereiro de 1891

Quando o senador alagoano Floriano Peixoto, também vice-presidente, assumiu em 23 de novembro de 1891 a presidência da República com a renúncia de Deodoro, foi afastado do mandato por Alagoas que exercia no Senado desde 15 de novembro de 1890.

Sua vaga foi preenchida com eleição para renovação do terço realizada em 1º de março de 1894. Leite e Oiticica, com 9.428 votos, foi um dos eleitos e permaneceu no Senado até o final de 1900, filiado ao Partido Republicano Federal.

Nesse período, destacou-se como um dos grandes financistas do país. No governo de Prudente de Moraes seu nome foi aventado para assumir a pasta da Fazenda, mas teria que não comparecer ao Senado para defender seu ponto de vista sobre um caso que envolvia o Banco do Brasil. Preferiu manter-se coerente com seus princípios.

Após o fim do mandato foi morar com a família no Rio de Janeiro, onde, em 1905, fundou o Colégio Latino-Americano e entregou a sua direção ao filho José Oiticica. Estava instalado na Rua Tonelera, “no arrabalde do Leme”.

Mas não foi somente José Oiticica que foi aproveitado no Colégio. Os outros filhos também participavam do empreendimento. Francisco Oiticica Filho era diretor. A secretaria foi entregue ao acadêmico de Medicina, Manoel Oiticica. Para completar a participação da família no educandário, o irmão Álvaro Oiticica, então com 12 anos de idade, foi o primeiro aluno matriculado.

No Rio de Janeiro, o escritório de advocacia de Leite e Oiticica ficava na Rua do Hospício, nº 32.

Em meados de 1905, seu nome foi cotado para assumir uma das diretorias do Banco da República. Na verdade, ele e o dr. Bulhões de Carvalho foram consultados pelo ministro da Fazenda sobre a reorganização do Banco, o que suscitou especulações.

Nas eleições de 1906, ficou célebre o seu enfrentamento político ao poderoso ministro baiano José Joaquim Seabra, que havia ocupado a pasta da Justiça e Negócios Interiores durante o governo de Rodrigues Alves e se inscreveu como candidato a senador por Alagoas, saindo-se vitorioso ao derrotar Leite e Oiticica.

Leite e Oiticica fazia parte do grupo político liderado pelo Barão de Traipu e Gabino Besouro e se alinhava ainda com Miguel Palmeira, Costa Leite, Rocha Cavalcanti, Fernandes Lima, Clementino do Monte e outros.

J.J. Seabra, que anos depois, em 1912, foi eleito governador da Bahia, teve contra suas pretensões a ação contestatória movida por Leite e Oiticica no Senado, cujo resultado foi a anulação do pleito e a convocação de novas eleições, que ocorreram no dia 9 de março de 1907. Desta feita o vencedor foi Paulo Vieira Malta, irmão do governador Euclides Malta.

Francisco de Paula Leite e Oiticica é o segundo da esquerda para a direita. Revista Fon-Fon de 3 de outubro de 1908

Sócio do Instituto Arqueológico e Geográfico de Alagoas desde 1884, onde era o patrono da cadeira 52, Leite e Oiticica assumiu a presidência desta instituição como seu quinto presidente em 8 de novembro de 1922, permanecendo no cargo até o seu falecimento em 1927.

Teve sua última participação política em Alagoas dirigindo o jornal A Manhan (Diário da Manhã), criado em 7 de setembro de 1922 como “órgão das classes coligadas do Estado”, mas na verdade era um instrumento político em oposição a candidatura de Costa Rego.

Como Costa Rego saiu-se vencedor e assumiu o governo em 12 de junho de 1924, meses depois Leite e Oiticica fechou a empresa que funcionava na Rua Barão de Anadia, nº 19.

Como jornalista, foi redator do Diário da Manhã, Jornal de Alagoas, A Pátria e manteve por anos uma seção sobre assuntos econômicos — A Praça — no jornal A Notícia do Rio de Janeiro.

Tomou posse na Academia Alagoana de Letras no dia 7 de setembro de 1925, ocupando a cadeira 38 cujo patrono é Messias de Gusmão.

Liderou a Sociedade de Agricultura Alagoana por muitos anos, destacando-se como porta-voz do setor nos encontros nacionais, além de produzir vários estudos sobre este setor da economia.

Faleceu às 19 horas do dia 15 de julho de 1927 na Casa de Saúde São Sebastião, Rua Bento Lisboa, nº 160, no Rio de Janeiro, vítima de colapso cardíaco após se submeter a uma cirurgia. Seu corpo foi levado até Maceió, onde recebeu suas últimas homenagens no salão nobre do Instituto Histórico e Geográfico. Em seguida, foi transportado para o Engenho Mundaú e enterrado na capela de Nossa Senhora da Ajuda.

Os filhos de Francisco

Dr. Costa Leite

Francisca Oiticica da Costa Leite, filha de Francisco de Paula Leite e Oiticica e Anna Adélia Leite e Oiticica, casou-se com o médico Luiz Joaquim da Costa Leite em 1889. Tiveram seis filhos. Ela faleceu no Engenho Cariry, vítima de um aborto, no dia 15 de setembro de 1910.

Seu marido, o médico Luiz Joaquim da Costa Leite, foi deputado estadual na legislatura 1895-96, e secretário de Estado dos Negócios do Interior de Alagoas em 1895.

Em 1897, foi eleito deputado federal, mas não teve o seu mandato reconhecido.

José Rodrigues Leite e Oiticica, foi o filho de Francisco de Paula Leite e Oiticica mais famoso nacionalmente. José Oiticica nasceu em Oliveira, Minas Gerais, em 22 de julho de 1882 e faleceu no Rio de Janeiro em 30 de junho de 1957.

José Rodrigues Leite e Oiticica, de chapéu, e família

Foi professor, dramaturgo, poeta e filólogo, mas destacou-se mesmo por sua militância como um dos principais anarquistas brasileiros do início do século XX.

Em 1890, ainda com oito anos, foi enviado por seu pai para estudar em um colégio religioso no Rio de Janeiro, onde acaba sendo expulso por sua rebeldia.

Estudou Direito e Medicina, mas não concluiu nenhum dos dois cursos, optando pelo magistério e pela pesquisa filológica.

Inspirada pela Revolução Russa de 1917, foi um dos principais articuladores da Insurreição Anarquista de 1918 que pretendia derrubar o governo brasileiro.

Casou-se em março de 1905, no Rio de Janeiro, com Francisca Bulhões, nascida em 1882. Tiveram oito filhos: José Rodrigo Leite e Oiticica Filho (1906-1964) e Sonia Oiticica (1918-2007), Vanda Oiticica, Selma Oiticica, Laura Oiticica, Dulce Oiticica, Clara Oiticica e Vera Oiticica.

Sônia Oiticica, que nasceu em Rio Largo, Alagoas, no dia 19 de dezembro de 1918, destacou-se nas artes cênicas, conquistando fama no teatro e na televisão. José Oiticica Filho também fez fama como entomólogo e fotógrafo.

Hélio Oiticica e César Oiticica, filhos de José Oiticica Filho, se tornaram artistas plásticos e o primeiro foi fundador do Grupo Neoconcreto. Era um dos mais politizados gestores do movimento conhecido como Tropicália que teve início com uma obra de sua autoria, um ambiente denominado Tropicália nos jardins do Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1967.

Francisco de Paula Leite e Oiticica Filho em 1940 quando foi nomeado procurador do Tribunal de Segurança Nacional no governo de Getúlio Vargas

O advogado Francisco de Paula Leite e Oiticica Filho, outro filho de Francisco, nasceu em Santa Luzia do Norte, Alagoas, e iniciou o curso de Direito na Faculdade do Recife em 1897.

A partir de 1908, foi trabalhar no Departamento do Alto Acre acompanhando Gabino Besouro, assumindo a Secretaria Geral da Prefeitura de Xapury e depois, em 1912, foi nomeado Promotor Público. Demitido em fevereiro de 1916, somente se afastou a 9 de maio, quando passou a advogar naquele território.

Em 18 de novembro de 1916 foi nomeado novamente Secretário da Intendência de Xapury. Deixou esse cargo no dia 10 de junho de 1918, voltando a morar em Alagoas e depois no Rio de Janeiro, onde passou a advogar.

Voltou a Xapury após a Revolução de 1930, assumindo a promotoria pública em 1931. Nos anos 40, no Rio de Janeiro, era Procurador Adjunto do Tribunal de Segurança Nacional do governo de Getúlio Vargas. Foi exonerado em dezembro de 1943.

Ainda na década de 1940, seu nome foi citado como proprietário da Usina Três Bocas em Maceió.

Antes de ir para o Acre foi editor em Maceió do jornal Correio de Maceió.

Casou-se com Olga Freire Leite e Oiticica, filha de criação do coronel cearense Joaquim Freire da Silva e de Josephina Spinosa Freire. Tiveram um filho com o nome de José.

Faleceu no dia 2 de maio de 1960. Olga Freire faleceu no dia 13 de novembro de 1968.

Luiz Leite e Oiticica, também filho de Francisco, era engenheiro no Rio de Janeiro. Esteve em 1891 em Maceió a convite de Euclides Malta para pleitear a exploração de uma concessão abrangendo a viação urbana, abastecimento d’água e telefônico. Veio em companhia de Morales de Los Rios e contava com apoio de capital inglês. Antes, apresentou a proposta para a construção de uma estrada até Passo de Camaragibe.

Álvaro Leite e Oiticica também morava no Rio de Janeiro e era médico. Casou-se com Altina Calheiros, natural de Murici. Era filha de José Camelo da Silva e tinha como irmãos o coronel Luiz Calheiros e José Calheiros da Silva.

Álvaro dirigiu o jornal Diário da Manhã a partir de agosto de 1923. Faleceu em 14 de fevereiro de 1958.

Barnabé Elias da Rosa Calheiros, o cunhado de Francisco de Paula Leite e Oiticica

Sede da Fazenda Riachão em Rio Largo

Nasceu no Engenho Riachão em Santa Luzia do Norte, Alagoas, no dia 11 de junho de 1842. Era o filho mais velho de Francisco Elias Pereira e Ana Rosa Calheiros (ou Ana Rodrigues Calheiros).

Seu pai, o engenheiro militar Francisco Elias Pereira foi deputado provincial nas legislaturas 1835-37, 38-39, 40-41, 42-43, 44-45, 46-47, 48-49 e 50-51, esta última inconclusa por motivo do seu falecimento em fevereiro de 1850, vítima da febre amarela. Sua mãe, viúva, casou-se novamente em agosto com o tio, brigadeiro José Rodrigues Leite Pitanga.

Francisco era o 4º vice-presidente de Alagoas, eleito em 3 de setembro de 1835, quando assumiu o governo por um mês, entre 22 de fevereiro e 22 de março de 1836.

Quando era o comandante superior da Guarda Nacional em Alagoas, em 1842, Francisco Elias Pereira foi eleito deputado geral para a legislatura que se iniciaria em 1842. Entretanto, durante as sessões preparatórias em abril, a Câmara foi dissolvida. Em 1847 era o delegado de Polícia da Capital e lente em Geometria do Liceu Alagoano.

Barnabé era formado em Direito pela Faculdade de Recife em 1864 e voltou a Maceió para advogar, entretanto, entre 1865-1866 esteve interinamente na Promotoria Pública da Comarca de Anadia.

Foi deputado provincial nas legislaturas 1870-71, 72-73 e 74-75. Ainda em 1874 é citado como Oficial Maior da Secretaria da Assembleia e como Chefe de Polícia da Capital, em caráter interino.

Após sua passagem pela política, ingressou na magistratura sendo nomeado Juiz Municipal de Santa Luzia do Norte em 1876, por indicação do visconde de Sinimbu.

No final de 1877, deixou o cargo de Juiz Municipal e aceitou o convite do visconde Sinimbu para a função de Juiz de Direito da Comarca da Barra do Rio Negro, hoje cidade de Barcelos no Amazonas.

Assumiu em 13 de abril de 1878, após viajar sozinho para conhecer a realidade local e montar a nova residência da família. Foram tantas as irregularidades encontradas que a sua volta à Barra do Rio Negro somente aconteceu seis meses após esta primeira viagem, forçada também pelo beribéri, uma polineurite provocada por carência de vitamina B1.

No dia 13 de setembro teve deferido o seu pedido de licença de três meses para tratamento de saúde em Alagoas, onde chegou já muito debilitado pela doença. Faleceu, em Maceió, no dia 27 de novembro de 1878.

Era produtor e estudioso da cultura do café e deixou dois trabalhos importantes sobre o tema: Vantagens da Cultura do Café na Província das Alagoas, em 1876 e Memória Sobre a Cultura do Café na Província das Alagoas, também de 1876.

José Elias da Rosa Calheiros, um dos seus irmãos — tinha mais duas irmãs —, faleceu de tifo em Recife no dia 30 de julho de 1869, quando tinha 20 anos e estudava o 5º ano de Direito. Havia iniciado o curso em 1865. José Elias nasceu em Maceió às 9 horas do dia 2 de agosto de 1849, onde estudou no Colégio São Bernardo, do professor Bernardo Pereira do Carmo Junior.

Barnabé casou-se, em 1868, com Francisca Herminia Leite e Oiticica, Dona Santa, irmã de Francisco Oiticica da Rosa Calheiros. Ela somente faleceu em junho de 1929, no Engenho Riachão.

Dona Santa e Barnabé foram pais de três filhos: José Elias, Francisco Elias e Alfredo Elias. O último, Alfredo Elias Oiticica, teve 13 filhos, dos quais 5 faleceram em idade tenra. Alfredo lançou a Pedra Fundamental da Usina Santa Clotilde em 1950, no dia 15 de agosto.

Segundo Arnaldo Paiva Filho, são seus filhos: José Elias da Rosa Oiticica, nascido em 1872; Francisco Elias da Rosa Oiticica, que foi o proprietário da Usina Pau Amarelo em Rio Largo; e Alfredo Elias da Rosa Oiticica.

Os filhos de Barnabé e Francisca

Avenida Getúlio Vargas em Rio Largo

Francisco Elias da Rosa Oiticica nasceu em 1875 e foi proprietário, no início do século XX, da Usina Pau Amarelo, que moeu até o final dos anos de 1920, quando foi adquirida pela Usina Central Leão.

Arnaldo Paiva Filho, em seu livro Rio Largo cidade operária, fornece mais informações: “Esta usina foi projetada e montada por Leonardo Leite e Oiticica, filho único do terceiro casamento de Manoel Rodrigues Leite e Oiticica — o patriarca dos diversos ramos da família Oiticica…”.

Alfredo Elias da Rosa Oiticica nasceu no Engenho Riachão em Rio Largo, quando ainda era Santa Luzia do Norte, Alagoas, no dia 11 de dezembro de 1876. Era filho de Barnabé Elias da Rosa Calheiros e Francisca Herminia Leite e Oiticica.

Alfredo Oiticica aos 40 anos de idade

Concluiu os preparatórios em Maceió no Liceu Alagoano em 1893 e bacharelou-se pela Faculdade de Direito do Recife em 1898.

Foi deputado estadual nas legislaturas 1909-10, 12-13, 17-18, 29-30 e 35-38. Prefeito de Maceió de 19 de setembro de 1933 a 2 de maio de 1934. Entre 1910 e 1911 também foi intendente em Santa Luzia do Norte.

Casou-se em 1904 com Clotilde Oiticica da Rocha Lins, que adotou o nome de Clotilde Lins da Rosa Oiticica, nascida no Engenho Riachão (1881-1961), filha de Tibúrcio Valeriano da Rocha Lins e Maria Hermínia Leite Oiticica. Trouxeram ao mundo dez filhos homens e três mulheres. Cinco dos homens morreram antes de completar dois anos.

Em 24 de dezembro de 1949 fundou a Usina Santa Clotilde onde antes existia o Engenho Riachão. O nome desta indústria é uma homenagem a sua esposa. A Usina recebeu sua pedra fundamental no dia 15 de agosto de 1950 e a primeira moagem aconteceu no dia 2 de janeiro de 1952. Alfredo Oiticica foi ainda um dos presidentes da Associação dos Plantadores de Cana de Alagoas, Asplana.

Faleceu no dia 12 de outubro de 1953 em Rio Largo, com 76 anos.

Assim o descreveu Romeu de Avelar em crônica para o Diário de Pernambuco de 4 de novembro de 1953: “Não foi um grande industrial, nem alto título de nobreza, nem intelectual de renome. Foi somente um homem de bem e ilustre entre os mais ilustres da nossa terra. Nunca lhe caíra na honra, alvíssima como o linho que usava, um salpico sequer do caldo de maledicência, que entorna o meio mesquinho da Província”.

Os filhos de Alfredo

Alfredo Oiticica, atrás de sua esposa Clotilde, filhos e familiares

Alfredo Elias da Rosa Oiticica e Clotilde Oiticica da Rocha Lins tiveram 13 filhos. Violeta, Alfredo, Roberto, João Alfredo e Frederico faleceram na primeira infância.

Outros filhos: o médico Gastão Pereira da Rosa Oiticica (1904-1986); Barnabé Elias da Rosa Oiticica, engenheiro agrônomo (1915-2003) e Clotilde da Rosa Oiticica (1919-2015).

Sua filha Helena Oiticica de Paiva (1921) casou-se com Arnaldo Pinto Guedes de Paiva, que também teve passagem pela política. Arnaldo nasceu no Rio de Janeiro em 16 de outubro de 1919.

Era filho do Comendador Gustavo Pinto Guedes Paiva e Judith Teixeira Bastos de Paiva, neto do Comendador Teixeira Bastos. Foi prefeito de Rio Largo de 1951 a 1954, sendo eleito com 3.176 votos. Era filiado ao PSD.

Eleito deputado estadual, cumpriu o seu primeiro mandato de 1955 a 1958. O segundo foi na legislatura  1963-1966. Como suplente do senador Teotônio Vilela, assumiu o mandato entre agosto e dezembro de 1968. Faleceu em 28 de abril de 1987.

Deputado Arnaldo Paiva

Os filhos de Alfredo que tiveram participação política estão relacionados abaixo:

Francisco Elias da Rosa Oiticica nasceu em Rio Largo, Alagoas, no dia 1º de outubro de 1917 e faleceu no Rio de Janeiro no dia 31 de outubro de 1990.

Advogado, foi diretor e presidente do Instituto do Açúcar e do Álcool (IAA). Quando presidente desta instituição, entre 5 de junho de 1968 e 26 de dezembro de 1969, iniciaram-se os estudos para a construção dos terminais açucareiros de Recife e Maceió.

Foi ainda secretário de Interior e Justiça no Governo Luiz Cavalcante. Candidatou-se a deputado federal pelo PSD, obtendo a 1ª suplência.

Jarbas Oiticica

O agrônomo Jarbas Elias da Rosa Oiticica nasceu em Rio Largo no dia 5 de junho de 1924 e faleceu em Maceió em outubro de 2007.

Estudou o primário no Colégio Diocesano em Maceió e ginasial no Colégio Nóbrega em Recife. Formou-se pela Escola Nacional de Agronomia em 1946, tendo-se dedicado, principalmente, às atividades na Usina Santa Clotilde de sua família.

Foi dele o projeto que criou a Secretaria da Agricultura, Indústria e Comércio de Alagoas. Da mesma forma elaborou, em parceria com Geraldo Gomes de Barros, o projeto para a Faculdade de Agronomia da Ufal.

Liderou o projeto de modernização da industrialização da cana-de-açúcar no Brasil, com destaque para a criação de uma estação experimental.

Alfredo Oiticica durante o lançamento da pedra fundamental da Usina Santa Clotilde em 1950

Luís Pereira da Rosa Oiticica nasceu em Rio Largo, Alagoas, em 7 de março de 1908 e faleceu em Recife no dia 29 de dezembro de 1994.

Era advogado e professor. A exemplo dos irmãos, iniciou os estudos em Maceió e os completou em Recife, no Colégio Nóbrega, no Ginásio Pernambucano e depois, em 1929, diplomou-se em Direito.

Foi promotor público da Comarca de Atalaia entre 1930 e 1931. Já em Maceió foi consultor jurídico na Delegacia Fiscal do Tesouro Nacional e professor de Direito Penal da Faculdade de Direito de Alagoas.

A partir de 1939, foi morar em Recife, onde assumiu cargo na Prefeitura.

Em Pernambuco foi ainda Procurador Regional concursado do IAA de 1943 até 1967, quando se aposentou.

Sua passagem pela política foi rápida: em 1947 assumiu como deputado estadual pelo Partido Libertador em Pernambuco.

Faleceu em 1994.

O engenheiro civil Fernando Elias da Rosa Oiticica nasceu em 20 de novembro de 1909 em Rio Largo, Alagoas. Estudou engenharia civil no Rio de Janeiro, onde concluiu o curso em 1933.

Em abril do ano seguinte, já de volta a Alagoas, foi um dos fundadores da Associação dos Engenheiros Civis.

Casou-se com Maria Isalina Nissler Leão e tiveram cinco filhos: Margarida Helena, Alfredo, Solange, Fernando e Maria Isalina. Viúvo, casou-se em segunda núpcias com Iva Costa Japiassú Oiticica. Não tiveram filhos.

Em junho de 1936 estava construindo, em parceria com o também engenheiro Moreira Reis, o prédio que abrigaria as diretorias de Agricultura e de Viação e Obras Públicas. O edifício foi entregue no dia 29 de dezembro daquele ano, com a presença do governador Osman Loureiro, que ouviu o discurso de Fernando Oiticica.

Ainda em 1936, seu nome surge nos jornais como vinculado aos integralistas em Alagoas, dividindo a liderança do movimento com Mário Marroquim e Afrânio Lages.

Em maio de 1969, o ministro da Indústria e Comércio, general Macedo Soares (C), visita a Usina Santa Clotilde e ouve explicações de Francisco Oiticica (E) e Fernando Oiticica (D)

Em setembro de 1937, entregou ao prefeito de Maceió, Eustáquio Gomes de Mello, o prédio do Hospital de Pronto Socorro da capital.

Ainda em 1937, participou da criação do Sindicato dos Engenheiros e tomou posse no seu Conselho Fiscal.

No final de dezembro deste mesmo ano foi preso por sua participação no movimento integralista, sendo conduzido a Recife onde permaneceu alguns dias detido ao lado de Mário Marroquim, Armando Montenegro, Afrânio Lages e Sebastião Cavalcanti. Eram os principais dirigentes da Ação Integralista em Alagoas.

Com a entrada em funcionamento da Usina Santa Clotilde em 1951, assumiu o cargo de diretor-industrial da empresa de sua família em Rio Largo, Alagoas.

Foi um dos fundadores da Escola de Engenharia de Alagoas e Catedrático da cadeira de Termodinâmica – Motores Térmicos e de Ar Comprimido a partir de 1955.

Após ser secretário da Prefeitura de Rio Largo, venceu as eleições e assumiu a administração do município em 1961. Era filiado ao PSD.

Na prefeitura realizou várias obras de repercussão social, destacando-se a construção da estação de passageiros do antigo Aeroporto dos Palmares, obra em que contou com a colaboração da 2ª Zona Aérea do Ministério da Aeronáutica.

Fernando Oiticica

Em fevereiro de 1966, durante a interventoria do general João Batista Tubino, foi nomeado secretário estadual de Viação, deixando a prefeitura de Rio Largo.

Quando Lamenha Filho assumiu o governo em setembro de 1966, Fernando Oiticica foi um dos três secretários que permaneceram no governo.

Nas eleições de 1974, pleiteou o cargo de deputado estadual, mas ficou na suplência.

Faleceu em 10 de dezembro de 2002, aos 93 anos.

18 Comments on Famílias na política alagoana do século XX – (9) Oiticica

  1. Nossa muito bom, eu adoro ler histórias de Alagoas sobre as cidades a importância dos engenhos antigamente e depois as usinas , nossa eu viajo.
    Me chamo Roberto nasci no estado de Goiás, mas minha família paterna são alagoanos, meu sonho é conhecer Alagoas em especial Murici e União dos Palmares onde se encontra a raiz da minha família. Obrigado por essas histórias.

  2. elias de amorim lima // 20 de junho de 2019 em 11:06 //

    Nasci na cidade de União dos Palmares, Al, estou residindo em são paulo há 53 anos, gostaria de saber qual a origem da familia Amorim e família Lima em união dos palmares

  3. Flavia Martins // 30 de setembro de 2019 em 16:43 //

    Olá, achei muito interessante. Muito bem escrito. Fiquei apenas curiosa em saber qual, ou quais, a(s) fonte(s), se possível…

  4. Bom dia Sr. Edberto Ticianeli,

    Muito obrigado, achei a leitura muito interessante, pois sou neto do Leonardo Leite e Oiticica, o engenheiro da Usina Pau Amarelo em Rio Largo.

    Passei este link a minha mae, Iracema Oiticica Berge. Ela tinha mencionado da mudança de nomes dos três irmãos no começo do século 19 e que as irmães não se casaram ou tiveram filhos. Minha mãe foi filha única do segundo casamento do Leonardo com Julia Leal de Barros e Cavalcanti.

    Leonardo teve quatro filhos no seu primeiro casamento: Cristiano, Margarida, Maria and Nadyr. O meu tio Cristiano mudou-se para o Rio de Janeiro na década de 40, era jornalista e também tradutor juramentado de português para inglês e vice-versa. Infelizmente veio a falecer relativamente cedo na década de 80. Tivo um convívio maior com ele e seus filhos, no caso meus primos Leonardo, Tânia e Christina. A Christina veio a se casar com o famoso escritor Paulo Coelho e mora atualment na Suiça.

    Minha mãe veio a se casar com meu pai, Arne Berge, que era natural de Oslo na Noruega. Meu pai eventualmente retornou a Noruega mas era muito conhecido na comunida brasileira lá como na época o único tradutor juramentado de português para norueguês e vice-versa. Eu deixei o país no final da decada de 80, completei meus estudos universitários em Boston nos EUA, morei e trabalhei em Londres no Reino Unido em torno de 20 anos, e atualmente moro em Bruxelas. Eu sou consultor de inteligência de mercado e também journalista para o agronegócio com foco no mercado de fertilizantes na América do Sul e Brasil.

    Tenho uma pergunta. Há arquivos que comprovem a proveniência do patriarca Coronel Manoel Rodrigues da Costa e sua esposa Rosa Maria Leite Sam Payo.

    Obrigado novamente.

    Att,
    Magnus Oiticica Berge

  5. Caro Magnus, esta informação me foi passada por um dos descendentes da família, Arnaldo Paiva Filho. Pode fazer o contato com ele pelo Facebook. https://www.facebook.com/arnaldo.paivafilho

  6. ELEONORA OITICICA CANERO CANAES // 26 de setembro de 2020 em 18:22 //

    Olá sr Edberto!
    Gostei muito do texto.
    Sou neta de José Rodrigues Leite e Oiticica, filha de Sônia.
    A leitura me ajudou a compreender a história da família e a saber quem é quem, pois a origem de cada nome familiar a mim desde a infância, se perdeu no emaranhado dos diversos ramos.
    Muito obrigada!

  7. Olá Sr. Edberto!

    Parabéns pelo texto, sou neto de “VANDA OITICICA” , “Vanda Rodrigues Leite e Oiticica” , Filha de “José Rodrigues Leite e Oiticica” e irmã de José Rodrigo Leite e Oiticica Filho , Sonia Oiticica, Selma Oiticica, Laura Oiticica, Dulce Oiticica, Clara Oiticica e Vera Oiticica.

    Sobre a minha vó , VANDA OITICICA, Casou-se com Peter Ross-Easton, era professora de música e cantora Lírica… alguns registros , não sei porque aparecem Vanda Oiticica com W..

    Muito bom saber a história da família, minha vó faleceu poucos anos atrás, conheço parte da história devido ao que minha mãe contava sobre a mãe (Vanda) no RJ e sobre as tias dela… meus últimos contatos pelo Facebook foram com a Ana Claudia Oiticica , filha de “SONIA OITICICA CANAES”.

    Me chamo Paulo Guilherme Bites…Filho de Heliana Christina Bites (filha de Vanda Oiticica)
    Um Feliz Natal e um 2022 abençoado.

  8. Elias de Amorim Lima // 25 de dezembro de 2021 em 17:00 //

    Boa tarde!
    Nasci em Uniao dos Palmares, precisamente na histórica Serra da Barriga, sou advogado, resido rm São Paulo, Capital desde 1967, adorei conhecer toda história das pessoas que contribuíram para o desenvolvimento do nosso Estado de Alagoas.

  9. Só gostaria de saber se todos esses Elias tem precedência com alguns Elias de hoje da cidade de Messias e Murici!

  10. Paulo Moraes // 19 de julho de 2022 em 21:20 //

    Gostei muito de saber da história da família Oiticica. Meu bisavô era de Rio largo, e trabalhou na usina, o nome dele era , João oiticica Calheiros, tinha um filho q se chamava , José Braga Calheiros. Depois q ficou viúvo conheceu em Pernambuco, no município de Águas belas minha vó, se desentendeu c alguns familiares por não aceitar ele casar c uma Índia. E foi morar em boca da mata, onde teve 2 filhos, meu avô Wilson Gomes Calheiros, e a irmã dele minha tia não lembro o nome. Só lembro q meu avô Wilson, falava muito bem do seu pai, e q ele amava Rio largo, e tinha o apelido de João miridiba ..

  11. Isabel Cristina Gama Vianna // 1 de outubro de 2022 em 01:01 //

    Minha tia Iva Costa Japiassú Oiticica se casou com o Engenheiro o Dr. Fernando Elias da Rosa Oiticica hoje viuva não teve filhos com ele. Mora atualmente na cidade de Lagarto no estado de Sergipe na companhia da sua irmã Elide Costa Japiassú.

  12. Isabel Cristina Gama Vianna // 1 de outubro de 2022 em 01:05 //

    A minha tia Iva Costa Japiassú Oiticica foi a segunda esposa do Engenheiro Civil o Dr. Fernando Elias da Rosa Oiticica quando ela se casou com ele já era jm homem que viivez.

  13. Isabel Cristina Gama Vianna // 1 de outubro de 2022 em 01:10 //

    A minha tia Iva Costa Japiassú Oiticica viúva do saudoso usineiro o Dr. Fernando Elias da Rosa Oiticica tinha teve como sogro saudoso Maestro Japiassú: Aquino Costa Japiassú.

  14. Cara Isabel, fizemos o acréscimo no texto com sua valiosa informação. Somos gratos.

  15. Oiticica Lima // 9 de outubro de 2022 em 00:56 //

    Sou filho do Dr Félix Oiticica, ortopedista muito famoso em Maceió. Foi um dos donos da antiga Clínica de Fraturas no bairro do poço (atualmente maternidade Nossa Senhora da Guia) . Minha avó era Margarida Oiticica. Porém não temos mais tantos laços com os Oiticicas que ainda estão em Rio Largo.
    Ótima história, riqueza em detalhes relatados por meu pai.

  16. Isabel Cristina Gama Vianna // 27 de dezembro de 2022 em 20:55 //

    O meu tio Fernando era um homem de excelente caráter e fraterno com a família não tiveram filhos naturais com a minha tia Iva, mas criou como pai a minha prima Neyla entiada que jás falecida aos 62 anos. Ticianeli muito obrigada pir nos dar oportunidade de contribuir para os registros de informações de grande importância para todos. Parabéns um grande abraço.

  17. Eu nasci em Rio Largo, fui criado na usina Santa Clotilde e Fazenda Riachão morei até 1993, me lembro muito bem da sede no Riachão hoje estou no Paraná.

  18. Rodrigo Braga // 22 de julho de 2024 em 02:18 //

    Procuro parentes da família Braga de Souza de Rio Largo/AL…

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