O genial e polêmico Virgílio Maurício
Por Etevaldo Amorim
Considerado uma das mais destacadas personalidades do meio artístico brasileiro nas primeiras décadas do século XX, este alagoano se notabilizou pelo seu talento para a pintura, revelado ainda na sua juventude em Maceió como discípulo do talentosíssimo Rosalvo Ribeiro.
Virgílio Maurício da Rocha nasceu em Lagoa da Canoa, então município de Traipu, a 4 de abril de 1892. Filho do Coronel Antônio Maurício da Rocha e de D. Maria José de Melo Rocha. Tinha como avós paternos Manuel Maurício da Rocha e Jardulina Maria da Conceição e, maternos, Bruno José de Melo e D. Rita da Fonseca Barbosa.
Seu pai, o Coronel Antônio Maurício da Rocha, que foi Deputado Provincial, era comerciante muito conhecido e acreditado em Lagoa da Canoa. Em 1897, mudou-se para Maceió estabelecendo-se em Jaraguá, na Rua do Saraiva, no ramo de comissões e consignações, incumbindo-se de transações de compra e venda de açúcar, algodão, couros e cereais. Em 1899, tornou-se proprietário da Loja Louvre, na Rua do Comércio, 130.
Essa loja antes, chamava-se Casa Silva Cravo & Cia, até ser inaugurada no dia 24 de agosto de 1896, já tendo como proprietário José Custódio & Cia. Em 1º de agosto de 1907, constituiu nova sociedade mercantil, em sociedade com Aureliano Barbosa, denominada Maurício & Cia, localizada na Rua do Comércio, 122.
Em 1905, o menino Virgílio entrava no 1º Ano do Colégio Diocesano, sob a direção dos Irmãos Maristas, obtendo excelente aproveitamento nos exames. Ali já participava nas atividades culturais e religiosas, como na visita do bispo D. Antônio Brandão ao colégio, no dia 29 de novembro de 1905, em que recitou O Livro e a América, de Castro Alves.
Em 15 de maio de 1910, aconteceu, nos salões do Lyceu Alagoano, uma exposição de pintores e pintoras discípulos de Rosalvo Ribeiro. Virgílio Maurício expôs ali os trabalhos: “Velho octogenário”, “Demócrito”, “Depois de caça”, “Lavando a boneca”, “Perfil”, “Estudo”, “Praia estrangeira”, “Neve”, “Pôr do sol”, “Paisagem”, “Rosas amarelas”, “Limões portugueses”, “Malvaiscos”, “Os cormorans” e “Ataque a um comboio”.
Ao lado dele estavam: Joaquim Brígido, Armênia Coelho, Maria José Mafra, Dulce de Vasconcelos, Laura Duarte, Lucila de Vasconcelos, Nina Viana, Alice Duarte, Maria Almeida (Dandy). (Fonte: jornal O Norte, órgão do Partido Civilista das Alagoas).
Seguiu, no dia 5 de julho de 1910, para o Rio de Janeiro, onde já iniciara o Curso de Medicina.
Em 1911, cinco dos seus quadros já tinham sido expostos em Paris e no Rio de Janeiro, obtendo valorosas premiações. (Fonte: Gutenberg, 19 de fevereiro de 1911), mas sua primeira exposição em Maceió aconteceu na Sede da Sociedade Perseverança e Auxílio, cujo vernissage se deu a 23 de março de 1911, tendo a ela comparecido Eusébio de Andrade, Guedes Lins, pelo Jornal de Alagoas; Augusto Andrade, Gilberto Andrade, Alípio Goulart; Luiz Monteiro; Carlos Rubens, pelo Correio de Maceió; Lima Júnior, pela Argos; Messias de Gusmão, Galba Paiva, pelo Correio da Noite; e Menezes Júnior, pelo Gutenberg.
Entre os dias 25 de março e 10 de abril, realizou-se a exposição propriamente dita, a cuja abertura compareceu e a presidiu o Governador do Estado, Euclides Malta, e outras altas personalidades da sociedade maceioense. Foram adquiridos os seguintes quadros: “Praça da República”, pelo Dr. Goulart de Andrade; “Praia de Paquetá”, pelo Dr. Guedes de Miranda; “Rio Petrópolis”, pelo Cel. Manoel de Mello Barbosa; “Copacabana”, pela Srtª Izaura Alves; “Jardim Botânico” e “Quinta da Boa Vista”, pelo Governador Euclides Malta. A tela “Ataque a um comboio” não foi exposta porque estaria prometida ao Marechal Hermes, que pretendia adquiri-lo para ornamentar a Sala Nobre do Clube Militar.
Em 1912, realizou concorridíssima exposição em Belo Horizonte, ocasião em que foi vivamente prestigiado pela elite cultural mineira. Um dos seus quadros, o “Praia do Icarahí”, foi adquirido pelo Governo do Estado de Minas Gerais, por intermédio do secretário do Interior, Dr. Delfim Moreira (que depois se tornaria presidente da República, na condição de vice-presidente, após o falecimento do titular Rodrigues Alves).
Também nesse ano, em 8 de junho, fez exposição em Belém, no Salão Nobre do Teatro da Paz, ao final da qual cedeu 21 quadros, entre eles o “Ataque ao comboio” por 10:000$000 Rs (dez contos de réis) à Intendência de Belém e ofereceu para o Palácio do Governo do Pará o quadro “Calma da tarde”, que figurou na Exposição de Belas Artes de São Paulo. A 12 de julho chegou ao Recife.
Ainda em 1912, realiza nova Exposição em Maceió com enorme concurso de visitantes. O Jornal do Recife de 5 de setembro informa que ele teve, em Alagoas, “o melhor acolhimento, tendo-lhe dedicado uma edição especial o Correio de Maceió”.
A 8 de setembro, embarca no vapor inglês Avon para a Paris (Jornal do Recife, 5 de setembro de 1912), anunciando que pretendia concluir o quadro “Retirada da Laguna”, inspirado no romance de Visconde de Taunay, cujo tema é um episódio da Guerra do Paraguai.
Em 1913, Virgílio Maurício expôs no Salon des Artistes Français, no Grand Palais de Paris, sob a presidência de Beaumetz, conquistando medalha de bronze com o quadro “Aprés de réve” e sendo felicitado pelos artistas Léon Bonnat, Carolus Duran. Expôs: “L’heure de souter”, “Dans de réve”, “Aprés le réve” e “More, le garçon boucher”.
Em 26 de setembro de 1914, embarca em Bordeaux, França, chegando ao Brasil no dia 12 de outubro, a bordo do paquete Flandre, em sua primeira viagem à América do Sul. Esse navio, da Compagnie Générale Transatantique, veio especialmente para trazer os brasileiros e argentinos que desejavam sair da Europa, no início da Primeira Grande Guerra.
No dia 11 de novembro de 1914, Virgílio Maurício volta a Maceió, mas decide residir no Recife, onde, em 1915, inaugura seu atelier no nº 54 da Rua de Santa Cruz, bairro de Boa Vista. O jornal A Província (5 de maio de 1916) noticia que o artista está pintando, em seu atelier no Recife, um novo quadro a que chamou de “Após o baile” e informa que uma rapariga rumaica se prestou a ser modelo.
Do mesmo modo, o jornal carioca A Lanterna, dirigido por Costa Rego, também diz que o quadro foi pintado publicamente, “confundindo seus inimigos”. Foi ali que, em 1917, ele recebeu a visita do General Dantas Barreto, que houvera sido Governador do Estado de Pernambuco e era também homem de letras. Ele se interessava pelo quadro “Após o baile” e outros que retratavam paisagens do Recife: “Praia de Olinda”, “Tacaruna”, “Um trecho de Dois Irmãos”, “Estudos de Monteiro”, “Fortaleza do buraco – dois estudos”. (Jornal do Recife, 29 de janeiro de 1917).
Em 1923, Virgílio Maurício passou a fazer parte das bancas examinadoras do Instituto Moderno de Educação e Ensino, em Minas Gerais, nomeado pelo Conselho Superior de Ensino, educandário dirigido pelo professor Henrique del Castilho. Entre os seus colegas de Banca está o também jornalista Pereira Rego, um dos fundadores do jornal O Globo, juntamente com Irineu Marinho.
No dia 8 de agosto de 1925, um sábado, no Salão Nobre do Club Juiz de Fora, Virgílio Maurício proferiu Conferência sobre o famoso escultor mineiro Aleijadinho. Belmiro Braga, que faria a sua apresentação ao público, mas não podendo fazê-lo por motivo de viagem, justifica-se em carta, da qual se extrai as seguintes impressões:
“… não é de hoje que sou um grande devoto de tua alma e de teu talento e eu sinto não ter ocasião de dizer em público o que vales como pintor exímio da pena e do pincel. Lê aos meus patrícios estas duas rápidas linhas e recebe as palmas que antecipadamente aqui te envio. – Abraços do coração do admirador e amigo.”
Em 1926, realiza uma Exposição no Rio de Janeiro, em que são exigidos 65 quadros. Nesse mesmo ano, forma-se em Medicina pela Faculdade do Rio de Janeiro, que havia interrompido em maio de 1912, quando da sua mudança para a Europa.
Em 1932, foi recebido em audiência pelo General Carmona (António Óscar de Fragoso Carmona – 1860-1951), Presidente da República de Portugal. Em Lisboa, foi homenageado pelo Sindicato Nacional de Imprensa, oferecendo-lhe, em sua sede social, um posto de honra. Nessa ocasião, foi saudado pelo escritor e bibliógrafo Albino Forjaz de Sampaio (1884-1949) e por Maria Amélia Teixeira, diretora da revista Portugal Feminina.
Acusações
Seu nome frequentou as colunas dos jornais e revistas do seu tempo com tal profusão que seria capaz de aturdir o mais perspicaz dos pesquisadores, particularmente pela diversidade de opiniões a seu respeito, estabelecendo-se um confronto entre as manifestadas por seus admiradores contra aquelas propaladas por seus críticos, que chegaram até a o acusarem de plagiário.
Diziam, por exemplo, que o seu quadro “Cabeça de velho” era, na verdade, de autoria de Rosalvo Ribeiro. E que Rosália Sandoval, grande poetisa alagoana, teria visto o mestre Rosalvo “retocar” a famosa tela. (Fonte: semanário A.B.C, Ano II, Nº 58, Rio de Janeiro, 15 de abril de 1916.
Do quadro “Assalto a um comboio”, adquirido pela municipalidade de Belém, diziam ser uma cópia do famoso quadro do pintor francês Eduardo Detaille: “L’Assant”.
O pintor Guttmann Bicho, em carta publicada no vespertino Sete Horas, o acusava de comprar quadros de artistas menos conhecidos e neles apor a sua assinatura.
Em contraposição a essas acusações, que não nos é possível aqui apurar se são verdadeiras ou apenas fruto de intriga ou despeito, acorrem em sua defesa muitos cronistas e críticos de arte.
O jornalista Gustavo Barroso, sob o pseudônimo de Jotaenne, emite opinião sobre ele na revista Fon-Fon, de 28 de abril de 1917:
“Virgílio Maurício, o autor de “Aprés le réve” e “L’heure du Gôuter”, que os catálogos franceses estampam, montou seu atelier no Recife e, sem que ali tenha aparecido qualquer artista misterioso, e sem a possibilidade de virem quadros da Europa, pintou uma tela famosa – “Aprés le bal”. Os seus amigos viram-no pintar. Visitantes ilustres surpreenderam-no de palheta na mão, os pinceis osculando as carnes nuas duma figura de mulher em tamanho natural. Toda a capital pernambucana conhece a criatura que lhe serviu de modelo e reconhece nas formas pintadas as formas verdadeiras, salvo as modificações artísticas e imprescindíveis. Da rua do Crespo à da Imperatriz, dos Afogados à Lingueta. Da Madalena ridente e sossegada à Olinda vetusta e monacal, ninguém ignora os fatos aqui sucintamente expostos”.
Ronald de Carvalho, em O Jornal, Rio de Janeiro, 27 de outubro de 1919, p. 6:
“Pesados os argumentos, balanceadas as manifestações pró e contra o Sr. Virgílio Maurício, que restará no conceito de um espírito imparcial, sereno e amigo da verdade? De um lado, a sua obra, de outro um acervo de negações que vão, desde a desconfiança honesta e natural, até a injúria pessoal, párvula e mesquinha. Eu não procuro defender nem atacar o artista em questão, quero deixar patente que só um desejo de justiça move a minha pena, preparada há muito tempo para aplaudi-lo ou vergasta-lo impiedosamente, caso tudo quanto se propala a seu respeito se verifique.”
Ainda sobre ele falou o cronista Oscar Lopes, n’O Paiz:
“Não há, nunca houve na vida artística do Brasil, fenômeno mais interessante, mais complicado, mais perturbador, e, certas vezes, mais apaixonantes das opiniões do que o que envolve, como uma estranha e disparatada atmosfera, a um tempo de tempestades furibundas e gloriosas iluminações solares, a personalidade de Virgílio Maurício, festejado entusiasticamente por uns como o pintor felicíssimo de alguns quadros de mestre e, por outros, dura e violentamente atacado por lhe emprestarem todo o desplante e toda a criminosa audácia do maior mistificador da nossa época.”
Sobre ele falou o jornalista Costa Rego, em sua coluna de 19 de junho de 1911, no Correio da Manhã:
“Onde o jovem artista brasileiro se revela muito discreto e fiel é nos seus estudos de modelo vivo. Ele não procura poses e atitudes falsas. Seus nus são de um apuro esmerado: não têm exageros de tintas; são, antes, servidos de uma sobriedade excelente, sem efeitos de luz desastrados. Não foram demasias os encômios que Gonzaga Duque, um dos nossos mais reputados críticos de arte, lhe dispensou”.
Romeu de Avelar também escreveu sobre ele n’O Pharol, jornal mineiro de Juiz de Fora, em 19 de agosto de 1922:
“Virgílio Maurício é, quer queiram quer não, um dos vultos mais concretos de pintores que o Brasil tem tido. Mais tarde, quando morrer o homem, os seus detratores serão os primeiros a colocar-lhe sobre a cabeça silenciosa a palma do acanto – glorificadora inútil da posteridade! ”
Relacionamento com a imprensa e a sociedade
Um fato há que ser ressaltado: Virgílio Maurício sabia muito bem divulgar o seu trabalho. Desde os tempos de Maceió, utilizava-se da amizade com jornalistas para pôr em evidência a sua arte.
Por vezes, em viagem, como na que empreendeu ao Estado do Pará, em 1912, ao parar o vapor “Alagoas” em São Luiz, visitou o jornal Pacotilha, o que motivou a notícia da sua passagem, na edição de 6 de junho daquele ano.
Doutra feita, estando em Portugal, ofereceu ao ganhador um artístico bronze, num jogo entre o Vasco da Gama e o Futebol Clube do Porto, chamado à época de “Portuense”, no Estádio Lima, na cidade do Porto, no dia 19 de julho de 1931, em que o time carioca perdeu por 3 a 1, sob a assistência de 18 mil pessoas.
À época da publicação do seu livro Algumas Figuras, reuniu-se com um grupo de amigos.
Por ocasião do seu aniversário de 27 anos, a viúva Almirante Velho (Ernestina dos Santos Velho), ofereceu-lhe alegre recepção em sua residência, na Sorocaba, nº 64, em Botafogo. Ao piano, as senhoritas Elvira Leni de Souza e Julinha Dias; em harpa, a virtuosa senhora Sinay; ao violino Júlio Nascimento; Mimi Andrade, executou composições francesas. Após o concerto, a dança até de manhã: presentes: Senhoritas Palmyra Leal de Souza; Julieta Velho, Julinha Dias, Mimi de Andrade, Eugênia Keller, Marieta Velho, Sulamita da Cunha, Celina de Aquino e Castro e Miryan Sinay. Senhoras: Viúva Almirante Velho, Madame Ministro Navarro, madame Andrade Leal de Souza. Cavalheiros: Comandante Velho Sobrinho, Comandante Leal de Souza, Clyto de Souza Lima, Luciano Saldanha, Gomes Barbosa, Dionísio Dutra, Eurico Mattos, Pontual Machado, Manoel Souza Lima, Antônio Reis Keller, Júlio Nascimento, etc.
No dia 5 de agosto de 1923, Virgílio Maurício ofereceu um almoço, no Palacete Hotel, ao colega jornalista Victor Hugo Aranha, Secretário do jornal carioca Gazeta de Notícias. Lá estavam: o Mal. Carneiro da Fontoura, Chefe de Política; o Dr. Wladimir Bernardes, que se tornaria no ano seguinte sétimo Presidente da CBD-Confederação Brasileira de Desportos; o Senador alagoano Euzébio de Andrade; os poetas Amadeu Amaral, Olegário Mariano, Osório Duque Estrada e Coelho Netto; Claudio de Souza; os jornalistas Cândido Campos, Porto da Silveira; Álvaro Moreyra; Georgino Avelino; Belisário de Souza; e Dr. Maurício Sobrinho, médico primo do Virgílio Maurício.
Não raro, deixava-se ouvir ao piano, como em uma homenagem que o governador catarinense Hercílio Luz prestou a Dom Joaquim de Oliveira, Bispo de Florianópolis, no dia 4 de dezembro de 1921. Na ocasião, executou “Adágio da Sonata Clair de Lune”, de Beethoven e um “Estudo para a Rhapsódia” de Listz.
O último ano
Ainda no início do ano de 1937, foi acometido de uma infecção no olho esquerdo, que o afastou de suas atividades artísticas e literárias por um bom período, conforme noticia o Jornal Pequeno, de 12 de janeiro daquele ano; funda a revista O Mensário da Arte, em São Paulo e participa da exposição do Grupo Almeida Junior, no Palácio das Arcadas, em São Paulo.
Faleceu no dia 14 de dezembro de 1937, na Casa de Saúde São Lucas, em Belo Horizonte, no momento em que se submetia a uma operação.
Findava assim uma vida, pode-se dizer breve; mas intensamente vivida desse filho de Lagoa da Canoa. Aliás, essa terra alagoana, hoje um município de 18.343 habitantes, revelou grandes artistas e literatos: além do próprio Virgílio Maurício, os seus irmãos: Dom José Maurício da Rocha, bispo de Corumbá e Bragança Paulista; Miguel Maurício da Rocha, Matemático e professor da Escola de Minas de Ouro Preto e banqueiro (acionista e diretor do Banco da Lavoura em São Paulo. Esse Banco foi, na década de 1970, dividido em dois: Banco Real e depois Santander; e Bandeirante, depois Unibanco e depois Itaú); Agnelo Rodrigues de Melo, jornalista e poeta, que usava o pseudônimo de Judas Isgorogota; e o músico Hermeto Pascoal.
Nas suas múltiplas atividades, foi jornalista e crítico de arte, escrevendo para os jornais A Gazeta (SP), A Época (RJ); A Batalha; A Gazeta (SP), A Época (RJ), A Batalha, entre outros. Foi ainda diretor da sucursal paulista da revista O Mundo Ilustrado.
Escreveu os livros: Algumas Figuras, Outras Figuras, O Trapézio da Vida, Da Mulher, Ouvindo a Ciência e Treze Meses em Portugal.
Pouco lembrado em sua terra, registre-se que há uma rua com seu nome (Rua Virgílio Maurício da Rocha na Chã do Bebedouro).
Gosto muito de ver essas publicações da história de nosso povo.
Parabéns História de Alagoas, por nos proporcionar história e ilustres figuras saídas do interior de nossa Alagoas. Fico feliz e emocionada quando leio tão boa matéria. Parabéns!!!