Bonifácio, o Major da folia

Praça Santo Antônio em 1906, onde o Major Bonifácio realizava as festas populares de Bebedouro

Bonifácio Magalhães da Silveira nasceu no dia 14 de maio de 1867 em Recife, Pernambuco. Filho de Luiz José da Silveira e Henriqueta Francisca de Souza Magalhães da Silveira, acompanhou os pais e seus irmãos quando a família se transferiu para Maceió. Bonifácio tinha sete irmãos: Emílio, Clemente, Faustino, José, Symphronio. Maria Lúcia e Luiz.

Não se sabe a data em que a família Silveira chegou à capital alagoana, mas no dia 14 de abril de 1885 o Jornal do Recife registrou a movimentação dos seguintes passageiros embarcardos no vapor Jaguaribe: “Emílio da Silveira, Luiz José da Silveira, C. Magalhães da Silveira, Bonifácio Magalhães da Silveira, Henriqueta F. da Silveira e quatro filhos”.

Bonifácio Magalhães da Silveira, sua esposa Eulália Theresa Benevenuto do Espírito Santo e a filha Odete da Silveira. Foto acervo da família

Poucos anos antes, em 28 de dezembro de 1882, seu pai e seu irmão tinham registrado em Recife a firma Clemente Magalhães da Silveira & Cia.

Bonifácio, em depoimento, revela que em 1885, ainda menor de idade, já era caixeiro na Loja do irmão Clemente, situada na Rua do Comércio nº 52, esquina do Beco das Pedras, futura ladeirinha da Rua Augusta para a Rua do Sol, no Centro de Maceió. Comercializava com calçados e chapéus. Mesmo trabalhando no balcão da loja, concluiu o curso ginasial.

Foi ainda em 1885 que se envolveu no célebre caso dos escravos do Engenho Hortelã. Descreveu assim o que aconteceu:

“Tinha acabado de varrer o interior da loja e estava varrendo a calçada, quando vi que, em direção a mim, vinha um negro com uma coleira de ferro ao pescoço, à ela estava ligado um pedaço também de ferro com um metro de comprimento, tendo na ponta um chocalho dos que se põem nos animais.

Fiquei de tal forma indignado que, abandonando a loja, peguei o negro pelo braço e saí gritando pelo Comércio afora, como um verdadeiro louco, até a porta do grande abolicionista Coronel Ricardo Brennand. Este chamou logo o coronel Domingos Lordsleen, coronel Francisco Domingues, Antônio Alves, o coronel Pedro Soares, coronel Lima Rocha, Lima Buarque e outros, de que já não me lembro, e fomos juntos à tenda do ferreiro Pedro Delfert, no beco de São José.

Lá chegando, o negro ajoelhou-se junto a uma bigorna, sendo cortada, com talhadeira de aço a mencionada coleira. Por este tempo estava aqui o heroico jangadeiro Nascimento, a quem o preto foi entregue, com a condição de ser levado para o Ceará, que já naquela época chamavam Terra da Luz“.

Em 1887, Bonifácio já tinha seu nome divulgado num anúncio que nominava os fundadores da Sociedade Dramática Pantheon Alagoano. Quatro anos depois os jornais o divulgavam como associado à Loja Democrata, do seu irmão José Magalhães da Silveira. Ficava na Rua do Comércio nº 52 e comercializava chapéus, leques e calçados. Em fevereiro de 1899 a loja foi vendida a João Lauria.

Em 29 de março de 1896, o Gutemberg publicou a letra de uma música sobre a Loja Democrata:

Desloca se desta vez
Em verdadeira cascata
De cousas baratas, bôas,
A formosa Democrata

Podem ir todos em massa
Desde o riquíssimo ao pobre,
Que acharão o que comprar
Levando o corrente cobre

E o Bonifácio sorrindo
Em vender barato teima,
É uma orgia de cousas
Sequispedal! É um queima.

Bonifácio Magalhães da Silveira casou-se com a jovem professora Eulália Theresa Benevenuto do Espírito Santo em 1889. Tinha 22 anos de idade. Não tiveram filhos e resolveram adotar uma criança. Antônio Baby faleceu aos cinco anos de idade. O Gutenberg, de 26 de outubro de 1894, publicou o agradecimento do Major Bonifácio aos que compareceram ao enterro do filho.

Poucos anos depois adotaram outra criança. Odette foi citada como filha adotiva do casal pelo O Orbe de 1º de outubro de 1899. Quando entrou na família, Odette tinha 18 dias de nascida.

Segundo informações de sua bisneta Cláudia Coimbra do Espírito Santo, Odete casou-se, em 14 de fevereiro de 1914, com João Cavalcante do Espírito Santo. Tiveram oito filhos: Edelberto, Ilza, Zilda, Antenor (pai de Cláudia Coimbra), Helena, Zélia, Humberto e Alberto.

Netos e netas do Major Bonifácio e de Eulália Thereza: Edelberto, Ilza, Zilda, Antenor, Helena, Zélia, Humberto e o bebê Alberto no colo da Zefa, a porta-estandarte das Ciganinhas do Major. Foto acervo da família

Odete e João faleceram precocemente (Odette com 32 anos, já viúva) e seus filhos foram criados pelo avô Bonifácio e pela avó Eulália.

Política

Em 18 de abril de 1892, o conselheiro municipal Bonifácio Silveira, que presidia aquele poder municipal, tomou posse como intendente de Maceió, após o afastamento de Joaquim José de Araújo Lima Rocha. Tinha 25 anos de idade. Permaneceu no cargo até 5 de setembro.

Nessa época já era tenente honorário do Exército Nacional. Sua dedicação à causa republicana foi reconhecida por Floriano Peixoto, que o homenageou decretando essa titulação. Foi ainda major da Guarda Nacional e participou da criação do Tiro de Guerra em Alagoas, chegando a comandante 28ª Batalhão de Caçadores da Confederação do Tiro Brasileiro.

Em suas incursões pelo militarismo, também comandou a Polícia Militar, mesmo que por pouco tempo: de 8 de janeiro de 1915 a 23 de fevereiro de 1915.

Foi ainda eleito deputado estadual por cinco legislaturas, de 1893 a 1898 (três legislaturas), e de 1907 a 1910 (duas legislaturas). Em 1898, foi nomeado administrador das Capatazias, na Alfândega de Maceió (controlava a movimentação de cargas e mercadorias). Aposentou-se nesse cargo. Há ainda o registro de sua passagem pela diretoria da Recebedoria Estadual de Alagoas.

Humberto da Silveira Espírito Santo, Edelberto da Silveira Espírito Santo, Ilza da Silveira Espírito Santo (após casada, a escritora Ilza Espírito Santo Porto), Antenor da Silveira Espírito Santo, Zilda da Silveira Espírito Santo, Helena da Silveira Espírito Santo, Zélia da Silveira Espírito Santo e Alberto da Silveira Espírito Santo. Foto acervo da família

Por sua popularidade, sempre foi eleito com boas votações. Na eleição de 4 de novembro de 1894, por exemplo, conseguiu 2.121 votos, bem próximo da votação de Euclides Malta que obteve 2.439 votos. Em 1º de novembro de 1906, na chapa do Partido Republicano, foi eleito com 8.995 votos.

Meses antes, em 5 de junho de 1896, apresentou sua candidatura a Intendente, mas não foi incentivado pelos amigos e anunciou sua desistência 12 dias depois. No dia 24 de junho, entretanto, surgiu como candidato a vice-intendente na chapa do Partido Republicano Federal, com a candidatura do major Clarencio da Silva Jucá, que foi eleito no dia 1º de julho de 1896.

República da Alegria

Natal na Praça Santo Antônio, Bebedouro, em 1923

Natal na Praça Santo Antônio, Bebedouro, em 1923

Mesmo tendo uma carreira militar e política com relativo destaque, o Major Bonifácio será sempre recordado pelo seu envolvimento com as artes e as festas populares de Maceió. Um detalhe importante: nunca bebeu, fumou ou jogou. Para ele, alegria tinha que ser natural.

Dos primeiros passos, em 1887, na Sociedade Dramática Pantheon Alagoano, até o seu ingresso como sócio correspondente do Instituto Histórico e Geográfico de Alagoas, em 2 de outubro de 1943, foi uma longa caminha por vários segmentos culturais.

Como ator, por exemplo, participou em novembro de 1896 da peça Lasaro, o pastor que foi apresentada no Club João Caetano. Bonifácio interpretou o “arriscado” papel de Lazaro e foi “muito aplaudido”, como registra o jornal O Orbe.

Participou ainda de várias instituições e entidades culturais, sempre contribuindo para a realização dos seus eventos. Nos jornais da época, seu nome surge em quase todas as listas de pessoas que ajudavam as causas sociais e culturais de Maceió.

A Chegança era uma das atrações das festas natalinas em Bebedouro

A Chegança era uma das atrações das festas natalinas em Bebedouro

Mas foi em Bebedouro, onde morava, que organizou as festas que entraram para a história da cidade. O Natal daquele bairro foi registrado por todos os memorialistas da época.

Nos carnavais de Maceió, o nome Major Bonifácio era sinônimo de folia. Graças a ele, seu bairro ficou conhecido como a República da Alegria.

Criou e incentivou a Sociedade Bebedourense, que tanto promoveu as artes cênicas no início do século XX em Bebedouro. Em sua chácara, improvisou um pequeno teatro e depois, recebeu dos amigos o Teatro Santo Antônio, que funcionou entre 1909 e 1930 na Rua Dr. Passos de Miranda. Foi inaugurado em 8 de dezembro de 1909 com a apresentação da peça “A Espada do Condestável“, um drama em cinco atos de Garret. Bonifácio atuou no principal papel. Ao final, foi-lhe entregue a escritura e descerrada uma pedra de mármore, na entrada, com os dizeres: “A BONIFÁCIO SILVEIRA, O POVO DE BEBEDOURO”.

Era famoso o Clube Carnavalesco das Ciganinhas do Major, que reunia mulheres do bairro, a maioria empregadas domésticas. Também foi cria do Major Bonifácio o bloco Os Gigantes. Os desfiles deles em direção ao centro de Maceió eram aguardados com muita expectativa.

Como a inauguração da Praça dos Martírios, o antigo Largo passou a ser um espaço muito valorizado pelas festas populares da capital. Percebendo a sua importância, o Major Bonifácio, em fevereiro de 1909, propôs que o carnaval fosse centralizado naquela área, com a apresentação de duas bandas por noite, até a meia-noite.

O consagrado jornalista Luís Alípio Gomes de Barros, o Comendador Ventura (1922-91), nascido na Usina Campo Verde, em Murici, Alagoas, mas que fez carreira no Rio de Janeiro, assim se referiu ao Major Bonifácio no jornal Correio da Manhã de 3 de setembro de 1950:

“O major Bonifácio foi sem dúvida o maior folião que existiu em Alagoas, em todos os tempos. Em vida foi o organizador de todos os carnavais de Maceió, e suas festas natalinas de Bebedouro, arrabalde da capital alagoana, marcaram época. Bebedouro exultava com as festas do ‘major’, e todas as famílias mais afortunadas da cidade possuíam casas ali para os dias festivos do fim do ano. O ‘major’ não descansava, animando suas ‘pastoras’, animando sua ‘marujada’”.

Major Bonifácio e as Ciganinhas nos anos 30

E continuou: “Natal passava e o velho entrava em preparativos para o Carnaval. Mandava adornar a cidade e no sábado gordo o seu ‘Zé-Pereira’ saía em cena. O ‘Zé-Pereira’ era seu? Pois tinha que sair de Bebedouro. ‘Olha o Zé-Pereira, olha o Carnaval’. As trombetas anunciavam a entrada de Momo, e o cortejo ganhava a cidade”.

“Passava pelo Mutange e na Cambona parava para os últimos retoques. A um sinal do velho o ‘Zé-Pereira’ continuava o seu itinerário. Passava ainda meio frio em frente ao Palácio do Governo, na Praça dos Martírios, mas entrava quente, violento, triunfante, na rua do Comércio, Bonifácio abrindo caminho com o chapéu de palinha espetado na ponta da bengala, as ‘pastorinhas’ do ‘major’ adornando os carros alegóricos, acenando com as mãos para o povo comprimido nas calçadas. O ‘Zé-Pereira’ do ‘major’ fazia a rua do Comércio. O Carnaval tomava conta da cidade”.

Mesmo festeiro da primeira hora, Major Bonifácio tinha preocupações com a educação no bairro onde morava. Em 1907 fundou e dirigiu a Escola Noturna Diegues Junior, que oferecia cursos primários e secundários. Hoje, a educação de Maceió o homenageia com a Escola de Ensino Fundamental Major Bonifácio Silveira, em Bebedouro.

Além das múltiplas atividades em que se envolvia, Bonifácio Silveira ainda conseguiu manter por muitos anos, na Gazeta de Alagoas, as secções Velharias e Patrimônio Histórico.

Major Bonifácio Silveira e dançarinas de folguedos alagoanos

Vitorioso em várias atividades, Bonifácio também viu seus irmãos se destacarem em Alagoas: Clemente Magalhães da Silveira foi senador; o professor Faustino Magalhães da Silveira foi Diretor da imprensa Oficial (pai da Nise da Silveira); José Magalhães da Silveira foi comerciante proprietário da Casa Feliz e jornalista, Symphronio Magalhães da Silveira era jornalista e Luiz Magalhães da Silveira, também jornalista — fundou o Jornal de Alagoas e a Gazeta de Alagoas — e deputado federal.

Sem condições de participar das suas folias, Bonifácio Silveira foi morar em Marechal Deodoro, onde passou a se dedicar à pesquisa histórica e preservação de documentos raros. Utilizando esse material, iniciou uma coluna na Gazeta de Alagoas com o título de “Velharias” (de 25 de julho de 1937 a 29 de abril de 1945). Também era dele a sessão “Patrimônio Histórico” (23 de maio de 1938 a 29 de abril de 1945).

Faleceu no dia 11 de agosto de 1945. Para homenageá-lo, a antiga Praça Santo Antônio, que então era a Praça da Liberdade, recebeu seu nome por força da Lei nº 39, de 21 de outubro de 1948.

Onze anos após a sua morte, em abril de 1956, o vereador Nicanor Fidélis apresentou um projeto alterando a denominação da praça para Coronel Lucena Maranhão, um ex-prefeito que iniciou o calçamento do bairro. Teobaldo Barbosa, então vereador, foi contra, por existir lei proibindo a mudança de nomes.

De nada adiantou a resistência do vereador Teobaldo Barbosa. No dia 13 de outubro do mesmo ano, a Câmara aprovou a Lei nº 520, colocando o Coronel Lucena Maranhão na “praça conhecida por Liberdade, em Bebedouro”.

Hoje a praça é conhecida como Lucena Maranhão e o Major Bonifácio não está mais associado ao espaço urbano que ajudou a transformar no quartel general da República da Alegria.

Veja aqui um vídeo em homenagem ao Major Bonifácio:

14 Comments on Bonifácio, o Major da folia

  1. Comentários que ajudam a compreender um pouco esta figura controvertida de abolicionista, de carnavalesco e personagem curioso da vida alagoana das primeiras décadas do século XX. Bebedouro foi seu reduto mas sua morte em Marechal Deodoro é algo melancólico. Deixou, ao que parece frevos, e mais que isso o seu legado maior é a sua memória, o seu vulto histórico.

  2. Carlos Newton Sarmento Magalhães da Silveira // 18 de fevereiro de 2017 em 15:00 //

    Desfazendo equívoco: viajaram de Recife para Maceió onze membros da família do Bonifácio Clemente (meu avô), Bonifácio, Luiz, José, Symphronio, Adriano e Faustino, e as irmãs do Bonifácio, Maria Lucia, Engracia, Veridiana e a mãe e pai do Bonifácio, o irmão Adriano era comerciante de piano e faleceu na Alemanha. A mãe do Bonifácio era cearense, Souza Magalhães provavelmente filha do Barão Souza Magalhães. O pai do Bonifácio, participou da Confederação do Equador, foi preso e mandado para Fernando Noronha. Tenho relíquias da família.

  3. Carlos Newton, a hora que quiser publicar pode entrar em contato conosco que disponibilizaremos os espaços necessários.

  4. Carlos Newton S. Magalhães da Silveira // 10 de abril de 2017 em 16:40 //

    Prezado Ediberto Ticianeli, desejo entrar em contato com você,poderá ser WhatsApp ou SKYPE
    anjo da guarda 979,celular 11-995063242. Serei operado no dia 24/04/2017 ficarei impossibilitado de comunicação ,02 meses. O Bonifácio e irmãos eram abolicionistas e republicanos Seu irmão Symfrônio morou muitos anos na Europa , uma história de vida impressionante,foi correspondente da guerra de 1914/1918.Possuo a maioria de suas publicações em uma, publicada em 1919 previu o surgimento do nazismo , Pangermanismo, patrocinado pelo governo da Irlanda.Era muito conhecido na França.Casou-se em segunda união com uma intelectual francesa Ian Bernard.Em 1909 publicou Les Etats du Brésil e leurs Grandes Ressources,ARTICLES PUBLIÉS dans la PRESSE FRANÇAISE,L’ETAT d’Alagoas e demais estados brasileiros Era poliglota.

  5. Sonia Maria Xavier de Araujo-Ulrich // 19 de outubro de 2017 em 08:35 //

    Prezado Carlos Newton Sarmento Magalhães da Silveira,

    Há muito pesquiso os Magalhães da Silveira porque gostaria de saber qual dos irmãos foi o pai ou a mãe de Gabriel (Baby) da Silveira, casado com Argentina, mãe de Paulo Gracindo.

    abcs,

    Sonia Ulrich

  6. Patrícia de Magalhães // 14 de janeiro de 2018 em 00:21 //

    Prezado Carlos Magalhães da Silveira.
    Symphronio de Magalhães é meu avô paterno. Sou filha de Guy de Magalhães, do terceiro casamento do meu avô com Ivonne Marie. Gostaria imensamente de conhecer mais sobre a história da família. Agradeço se puder entrar em contato.
    Abraços.
    Patrícia de Magalhães

  7. Ana Lucia de Magalhães Ottoni da Silva // 14 de janeiro de 2018 em 11:32 //

    Prezado Carlos Newton Sarmento Magalhães da Silveira,
    Sou neta de Symphronio de Magalhães,filha de Guy de Magalhães e,consequentemente,irmã de Patrícia de Magalhães,signatária do comentário acima. Também gostaria de saber mais sobre a história da nossa família.Caso possa entrar em contato em contato,ficaria muito grata.
    Um abraço.
    Ana Lucia de Magalhães Ottoni da Silva

  8. henrique espirito santo // 16 de agosto de 2018 em 17:40 //

    olá sou bisneto sobrinho da Eulalia esposa do major bonifácio. e gostaria de conhecer os parentes que somos ligados por este casal, Bonifácio e Eulalia magalhães. meu whatsapp 81 998324280 me chamo henrique sou genealogista e antropologo cultural.

  9. Denis G Ferreira // 15 de outubro de 2018 em 09:50 //

    Olá; sou filho de Zélia Silveira, fila caçula de Odete e João. Dessa geração a única viva e tia Zilda que está lo limiar dos 99 anos. Atualmente mora em Recife.
    Abraços
    Denis G Ferreira
    73 988683819

  10. Estou encantada. Meu bisavô, o major Bonifácio me impressionou desde menina. Nao o conheci mas o amava por ter criado seus netos, após a morte de seus pais. Dentre eles destaco meu pai Edelberto. Parabéns pelo trabalho. Valeu.

  11. A família Magalhães da Silveira tem como origem Minas Gerais,familia antiga de minas e foram na época do imperio um ou dois membros migraram para Pernambuco, na época do império ,meu bisavô José Luíz Magalhães da Silveira casou-se com a cearense sertaneja com nome de solteira Enrriqueta Francisca de Souza Magalhães , jose Luiz M da siviera foi acusado pelo governador português de Pernambuco como moedeiro falso? Sendo mandado para Fernando de noronha dela migraram para Maceió , Alagoas ainda na época do império ‘ no começo do século xx tem uma fotografia de todos os homens da família Magalhães da Silveira e sentado o patriarca José Luiz sentado em pé obedecendo a ordem cronológica os irmãos cremente Bonifacio, Luiz José, cynfronio , Adriado e Faustino, sentado o patriarca Aloísio Magalhães, todos os irmãos tinham olhos claros inclusive o patriarca José Luiz, ausentes Enrriqueta Francisca minha bisavó e as filhas Veridiana, Maria Lúcia , Engrasia o Bonifacio casou-se com Eulália todos os filhos com Eulália foram adotados inclusive tinha pessoas de cor morena fora do casamento teve oito filhos inclusive com pessoas que eram as de cor afrodescendentes,inclusive é provável que tinha um com nome de Bonifacio

  12. O pai do gabriel (baby) clemente Magalhães da Silveira e a mãe Amália rosa souza Lobo (os lobos dos mares) clemente Magalhães da Silveira era meu avo paterno e Amália rosa minha avó paterna,

  13. Maurício de Macedo // 9 de julho de 2021 em 14:27 //

    Parabéns, Edberto , por seu trabalho de resgate da memória da cidade de Maceió.

  14. João Manoel do Espírito Santo // 4 de fevereiro de 2023 em 16:40 //

    Fiquei muito emocionado com tudo que está escrito sobre meu Vôzito, obrigado a todos que contribuíram, atualmente o mais velho descendente da família João Cavalcanti do Espírito Santo, a Segunda, foi Maria Alice Porto Maia, infelizmente foi levada pela covid

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