Soldado Leôncio e as mortes de 1986 no quartel do 59º Bimtz em Maceió

Soldado Leôncio foi eleito Mister Alagoas em 1985

Na manhã de 21 de março de 1986, uma sexta-feira, passava um pouco das 7h30 quando um grupo de oficiais foi surpreendido na cantina do quartel do 59º Batalhão de Infantaria Motorizada, no bairro do Farol, em Maceió, com disparos de um Fuzil Automático Leve (FAL), acionado pelo soldado Francisco Leôncio do Nascimento.

Foram 13 tiros, dois espaçados e 10 em uma rajada. Uma das vítimas, o coronel Glênio Carvalho de Souza (48 anos), era o comandante da unidade militar e faleceu ao chegar no Pronto Socorro da capital. Uma das balas o atingiu na altura do coração, duas no abdômen e uma esfacelou sua perna direita.

O civil João Santana (32 anos) era o dono da cantina e fora barbeiro do quartel por muitos anos. Morreu no local ao ter a coxa direita dilacerada. Tinha montado o estabelecimento no cassino dos oficiais há um ano.

Coronel Glênio Carvalho de Souza

Ficaram feridos:

Major Marco Antônio Cunha (38 anos), subcomandante da unidade. Foi atingido na cabeça e nas costas. Se submeteu a cirurgias e seu quadro inspirou cuidados especiais por vários dias.

Sargento Adnair Santos Silva (30 anos), que também ficou em estado grave por algum tempo, após sofrer cirurgias.

Cabo Carlito Bandeira da Silva (21 anos) — era o cunhado de João Santana — foi ferido levemente. Situação semelhante à do soldado Antônio Vieira de Souza (20 anos), que foi atingido de raspão.

Nos jornais da época consta que uma criança, no bairro do Jacintinho, também sofrera ferimentos durante a fuga do soldado Leôncio. Não foi possível encontrar detalhes sobre esse menor e como se deu o seu ferimento.

João Santana era o dono da cantina

Os motivos

Francisco Leôncio do Nascimento (27 anos), que havia começado a servir como praça em 5 de fevereiro de 1979, era corneteiro — responsável pelo toque de alvorada — e ordenança do comando daquele quartel. Mas destacava-se mesmo por ser um halterofilista premiado em Maceió. Com boa estatura e musculoso, era também “Leão de Chácara” de uma boate no bairro de Bebedouro. Leôncio nasceu no povoado Barreira, em Coruripe, litoral sul de Alagoas.

Casado com Ângela Maria Ramalho do Nascimento — na época estava grávida de seis meses —, tinha uma filha de três anos e revelava para os amigos que estava prestes a cumprir o tempo máximo permitido para permanência no Exército como praça e que não tinha profissão. Temendo pelo seu futuro e da família, vinha pensando em antecipar sua baixa, motivado pelos maus-tratos que o major Marco Antônio Cunha lhe infringia. Nos depoimentos durante o inquérito dos crimes, relatou que constantemente o major Cunha o chamava de homossexual na presença de outros militares.

Ao juiz auditor Arnaldo Ferreira Lima, Leôncio disse que o subcomandante chegava “a duvidar que eu fosse o verdadeiro pai de minha filha. Certa vez ele chegou a perguntar isso a minha esposa”. Esse constrangimento ocorreu num dia em que sua mulher e filha foram ao quartel e a menina precisou ir ao banheiro. Ele levou as duas e ficou na porta, ocasião em que o major, na frente de todo mundo, ao ver a menina sair perguntou a ela se Leôncio era o pai e disse, quando teve a confirmação, que não acreditava. “Esperou minha mulher sair do banheiro e perguntou também a ela e quando ela disse sim, ele saiu gargalhando”.

“O major não admitia que eu praticasse halterofilismo e dizia que isto era coisa de pederasta. Por isso ele me obrigava a fazer faxina três ou quatro vezes por dia em seu gabinete, somente para me desmoralizar. Frequentemente ele me repreendia publicamente em termos humilhantes e vexatórios”, relatou.

Em outra ocasião, o major o obrigou a ficar subindo e descendo de um galho de árvore. Disse ainda que ordenava que ele procurasse por todo o quartel o carro do comandante, mesmo sabendo que o veículo ali não estava. “Um dia mandou que o barbeiro do quartel me fizesse a barba, contra minha vontade, mesmo eu estando de licença médica, que me permitia ficar barbado”.

Leôncio lembrou também que num dia de pagamento encontrou o major no Banco do Brasil, onde estavam muitos militares, alguns fardados e outros não. O major então perguntou a ele sobre a razão de estar à paisana. Diante da sua resposta, explicando que estava na rua e não no quartel, o subcomandante mandou anotar o seu nome e número para puni-lo no dia seguinte.

Em várias partes do inquérito consta que o soldado Leôncio tinha bom comportamento e era estimado pelos superiores e colegas. Logo após o episódio com mortes, amigos dele se diziam surpresos com a sua reação. O fotógrafo Carlos Gilvan, um dos amigos mais próximos do soldado, dizia aos jornalistas que não se podia tratá-lo como um marginal qualquer, “ele é uma pessoa calma e pacata, se atirou nos militares seus superiores é porque alguma coisa grave deve ter acontecido”.

Seus colegas halterofilistas reforçavam esse perfil de Leôncio, expondo que era uma pessoa muito calma e que fugia das confusões. Bebia pouco e adotara rigoroso regime alimentar para manter a forma física. Gostava de frequentar a Praia da Avenida, onde encontrava os amigos.

Quartel do Exército em Maceió na década de 1940, alojava o ainda 20º BC, precursor do 59º Bimtz

Os crimes

Em 19 de março de 1986, dois dias antes das mortes no quartel, o soldado Leôncio procurou o tenente Sena e solicitou dele autorização para, no dia seguinte, ir ao Detran tratar de assunto de seu interesse. Obteve a permissão verbal e no dia 20 de março estava no órgão estadual de trânsito, quando ali foi visto pelo major Marco Antônio Cunha, que nesse mesmo dia, por coincidência, também fora ao Detran. Ao retornar ao quartel, o oficial procurou saber se o soldado tivera permissão para se ausentar da caserna. Como a autorização fora verbal, determinou ao comandante da Companhia de Comando e Serviço, onde estava lotado Leôncio, que punisse o subalterno.

Na manhã seguinte, 21 de março, sabendo que seria castigado, o soldado Leôncio procurou o major e apresentou seus argumentos, explicando que fora autorizado pelo tenente. Ouviu dele que não aceitava essa justificativa. Imediatamente entrou em contato com o comandante, coronel Glênio, que se esquivou dizendo que o problema teria que ser resolvido entre ele e o major.

Tentando evitar a injusta punição, voltou a argumentar com o major Cunha, que lhe respondeu com uma pergunta: “Quer receber um mês ou trinta dias de punição?”. Revoltado, foi até o corpo da guarda e se dirigiu ao então cabo Gilberto, que era o cabo-da-guarda naquele dia (sargento Pascoal era o comandante da guarda), e lhe pediu o fuzil anunciando que o toque de corneta do término da educação física naquela manhã seria “uma rajada de fuzil nos peitos do major Cunha“. Como lhe foi negada a arma, tomou o fuzil de um colega no alojamento e se dirigiu até a cantina ”para intimidar” o major. No inquérito disse que a arma disparou em rajada e ele não teve condições de dominá-la. No relatório do Exército consta, entretanto, que inicialmente foram disparados dois tiros e que somente após essas detonações, é que houve a rajada, com dez tiros.

Militares que testemunharam a cena afirmam que Leôncio acionou a trava para o modo rajada e que segurava a arma com uma das mãos e na outra tinha os carregadores.

No interrogatório, quando perguntado se não tinha visto as outras pessoas na cantina, respondeu: “Vi que havia outra pessoa, mas na minha frente eu só via o major Cunha. Não lembro do que fiz. Depois corri para o meio do quartel porque senti que alguém estava chegando perto de mim. Alguém disparou dois tiros. Peguei uma carona em uma kombi e depois um táxi e me dirigi ao Recife. Só quatro dias depois, quando estava preso no Quartel General da 7ª Região Militar, em Olinda, é que soube que duas pessoas, uma delas o comandante, haviam morrido”.

No relatório enviado ao então ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves, pelo comandante do IV Exército, general Cerqueira Lima, em 26 de março de 1986, consta que quem efetuou os três disparos de revólver contra o fugitivo, ainda dentro do quartel, foi o capitão Rodrigues, oficial de Logística da unidade. O sargento da guarda também atirou em direção ao soldado com um Fal.

Leôncio não foi atingido. Correu em direção à Companhia de Comando e Serviços, fez disparos contra o alojamento dos oficiais, passou por trás da 2ª Companhia de Fuzileiros e pela Garagem até chegar ao Paiol, onde se apossou de mais dois carregadores de Fal que estavam com a guarda do local, e de lá fugiu pelo matagal então existente no fundo do quartel.

Soldado Leôncio na foto utilizada como capa do Jornal de Alagoas. Essa edição vendeu 22 mil exemplares. Foto de João Carlos Lacerda

A Caçada

A enorme repercussão dos crimes fez mobilizar um dos maiores efetivos policiais da história de Alagoas. Os jornais da época anunciaram que mais de 500 soldados passaram a percorrer as ruas e estradas da capital, montando barreiras e revistando todos os automóveis suspeitos. Estavam nas ruas o Exército, a Polícia Rodoviária Federal, a Polícia Militar e a Civil. No ar estavam alguns aviões do aeroclube e um helicóptero do Exército, sediado em Recife.

Informados que o soldado havia se dirigido à sua casa no Jacintinho e que havia fugido dominando o motorista de uma Kombi, vários policiais foram para aquele bairro na esperança de ainda encontrá-lo por lá.

O que aconteceu no Jacintinho foi descrito no dia seguinte pela esposa de Leôncio, Ângela Maria Ramalho do Nascimento. Em entrevista disse que sua casa quase que foi fuzilada pelos policiais. “Só não fizeram isso porque uma vizinha gritou que meu marido não estava em casa”. Ela contou para a imprensa que ainda sentia medo ao lembrar de dezenas de soldados apontando armas em sua direção.

A caçada não surtiu efeito. Leôncio conseguiu se deslocar, ainda armado, até Recife. Para justificar ao taxista contratado o porte do fuzil e das 250 balas, disse que tinha se perdido da tropa em um exercício militar e que precisava voltar à sua unidade. No mesmo dia, por volta das 14h40, se apresentou ao Quartel General da 7ª RM/DE em Recife. Alertado o 4º Batalhão de Polícia do Exército, foi Leôncio preso e conduzido ao quartel daquela unidade, onde foi lavrado o auto de prisão em flagrante delito.

Em Maceió, o governador José Tavares decretou luto de oito dias e suspendeu a posse do novo comandante da Polícia Militar de Alagoas. O coronel Fernando Theodomiro passaria o cargo para o coronel Antônio Santos.

Enquanto isso, em Brasília, o ministro do Exército, general Leônidas Pires Gonçalves, nomeava o coronel Pedro Mauro Campos Pinto, do Comando Militar do Nordeste, como o novo comandante do 59º Bimtz.

Durante o inquérito Leôncio declarou que não pretendia matar o Cel. Glênio

Inquérito e julgamento

O inquérito policial militar foi entregue, inicialmente, ao coronel Rubens da Silva Santos, comandante da guarnição da capital alagoana. Esperava-se que o prisioneiro fosse transferido para Maceió, o que não ocorreu. Assim, após as primeiras investigações, todo o processo foi realizado em Recife.

Francisco Leôncio do Nascimento sustentou, quando foi ouvido, que as mortes do coronel Glênio e do civil João Pereira Santana tinham sido “sem querer” e que pretendia mesmo era se vingar do major Marcos Antônio Cunha, que constantemente o chamava de homossexual.

Isso ficou evidente quando, já detido em Recife, soube das duas mortes e dos sobreviventes. Lamentou que o sargento Abnair tenha ficado ferido e disse que dele vinha recebendo algumas aulas. Mas mostrou-se profundamente contrariado quando, ao assinar a nota de culpa, tomou conhecimento que o major Cunha não falecera.

No dia 17 de abril de 1986, em depoimento na 7ª Circunscrição Judiciária Militar, em Recife, o soldado disse que “nunca teve a intenção de matar nenhuma das vítimas, pois eu estava sob violenta emoção, depois de ter sido humilhado publicamente pelo major”.

“Quando eu perdi a cabeça, depois de ser desmoralizado pelo major, peguei o fuzil Fal e não sabia que ele estava engatilhado para rajadas. Ao acionar o gatilho, a arma disparou e eu não tive mais como controlá-la. Tendo atingido sem querer o coronel e os demais militares que estavam nas imediações. Eu só vim a saber o que realmente aconteceu quatro dias depois, quando estava preso aqui no Recife”, afirmou o autor dos crimes.

No dia 5 de dezembro de 1986, o Conselho Permanente de Justiça do Exército, reunido na Auditoria Militar, condenou Leôncio a 30 anos de prisão. O julgamento, que durou 13h30, começou às 8h30 e foi presidido pelo tenente-coronel José Osmar de Alencar. O juiz auditor foi Carlos Alberto Marques Soares. Na promotoria funcionou o procurador Carlos Alberto Borges. Leôncio foi defendido pelo advogado de ofício Josemar Leal Santana.

A condenação a 30 anos de reclusão se deu por ter sido o réu incurso nos artigos 205, § 2º, incisos I e IV; 205, caput; 205, § 2º, incisos I e IV, combinado com o artigo 30, inciso II; 209, § 1º, e 209, caput, este, por desclassificação, todos combinados com o artigo 70, inciso II, alínea “m”, tendo sido a pena fixada na forma dos artigos 58, 79 e 81, tudo do CPM, com aplicação, ainda, da pena acessória de exclusão das Forças Armadas, de acordo com o disposto no artigo 102, do mesmo diploma legal.

Durante os debates, a defesa pleiteou a anulação do processo sob o argumento que seu constituinte não tivera direito à ampla defesa. Foi derrotado por três votos a dois. Defendeu ainda que o crime fosse qualificado como homicídio privilegiado, com base no Código Militar, considerando que Leôncio agiu delituosamente em defesa de relevante valor moral e social. Isso permitiria que a pena fosse reduzida para entre seis e doze anos. O pedido não foi aceito pelo Conselho. O advogado anunciou então que recorreria da sentença ao Superior Tribunal Militar.

Na 39ª sessão, em 14 de junho de 1988, o STM rejeitou, por unanimidade, as preliminares de nulidade suscitadas pela Defesa, entretanto, no mérito, decidiu, por maioria, dar provimento parcial ao apelo da Defesa para, nos termos do artigo 81, § 1º, do Código Penal Militar, reduzir de um quarto a pena unificada, resultando em vinte e cinco anos e três meses de reclusão, confirmando, por unanimidade, a pena acessória de exclusão das Forças Armadas.

Sobre o cumprimento da pena, sabe-se apenas que foi no Presídio São Leonardo, em Maceió. Alguns comentários nas redes sociais especulam, sem comprovação alguma, sobre a possível comutação da sua pena por indulto de Natal em data remota. Se vivo estiver na data da publicação desta reportagem (3 de abril de 2023), Leôncio estará com 64 anos de idade.

Leôncio foi condenado a 30 anos de prisão. Foto de João Carlos Lacerda

Autoritarismo

Natural do Rio Grande do Sul, o coronel Glênio Carvalho de Souza tinha 48 anos de idade quando foi assassinado. Era casado e assumira o 59º Bimtz em 5 de fevereiro de 1985.

Era considerado pelos colegas como “linha dura”, muito severo e até mesmo intransigente com os subordinados. No dia 7 de setembro do ano anterior ao crime (1985), durante as comemorações do Dia da Independência em Maceió, no palanque oficial, se desentendeu com a imprensa e mandou expulsar todos os jornalistas do local.

Pesava também contra ele a acusação de ter participado do assassinato do sargento Raimundo Soares, em 1966, na capital gaúcha.

O Diário de Pernambuco de 24 de março de 1986 informa que ele estava relacionado como torturador no livro “Brasil Nunca Mais”, um trabalho de pesquisa organizado pela Arquidiocese Metropolitana de São Paulo. Era um dos 17 militares e policiais processados pela viúva do sargento Raimundo Soares.

A denúncia partiu do conselheiro Jair Krischke, do Movimento de Justiça e Direitos Humanos de Porto Alegre, RS, que citou o coronel Glênio como um dos responsáveis pela prisão e pelo assassinato do sargento Raimundo Soares.

“Na época, Glênio Souza era tenente. Serviu na Companhia de Guardas e na Polícia do Exército. O sargento Raimundo Soares, preso por seu grupo sob a acusação de distribuir panfletos subversivos, foi levado a um órgão do Exército, ao Dops, e apareceu boiando no rio Guaíba, com as mãos amarradas”, esclareceu Krischke.

Diante dessas publicações, logo após os crimes em Maceió, a viúva do coronel Glênio reagiu e declarou que no período em que foi assassinado o sargento Raimundo Soares, seu marido, então 1º tenente, se encontrava na cidade do Rio de Janeiro estagiando na Brigada paraquedista.

O major Cunha também se defendeu das acusações de autoritarismo, negando, durante o seu depoimento na Auditoria da 7ª Circunscrição da Justiça Militar, que perseguia o soldado Leôncio.

Em seu favor, testemunhou o capitão Joel Tadeu Stromberg, que admitiu que o major Cunha uma vez brincou com o soldado quando ele folheava uma revista de halterofilismo. “Em vez de estar vendo uma revista de mulher pelada” — teria comentado o major — “ele está vendo uma revista de homem pelado”.

Outro que depôs em defesa do major Cunha foi o capitão Nelson Fernando Navoski. Reconheceu que o major costumava dizer a Leôncio que ele tinha muitos músculos por praticar halterofilismo, mas pouco raciocínio, “mas isso era entendido como uma brincadeira com Leôncio, que nunca ficou irritado com isso”. O capitão disse ainda que o ambiente disciplinar na unidade não era muito bom devido ao grande número de punições aplicadas diariamente.

O recurso ao STM conseguiu diminuir a pena para 25 anos

O recurso ao STM conseguiu diminuir a pena do soldado Leôncio para 25 anos

57 Comments on Soldado Leôncio e as mortes de 1986 no quartel do 59º Bimtz em Maceió

  1. Cabo Melo // 3 de abril de 2023 em 21:49 //

    Parabéns pela reportagem! Fui cabo no ano de 1982 e o toque de alvorada era sempre feito pelo Leôncio. Uma pessoa íntegra, amiga e pacífica. O desrespeito a pessoa humana era constante nesse período. Tivemos excelentes oficiais e sargentos, porém, era nítido que alguns tinham problemas mentais. As vezes obrigavam aos soldados a comerem todas as amêndoas que caiam no chão. Infelizmente, nem todos respeitam o soldado como merece. Minha continência e respeito pelo grande comandante da moinha amiga e hoje General Nilton Moreira Rodrigues, ainda vivo.

  2. Arnon santos // 3 de abril de 2023 em 23:09 //

    Servi no ano de 1986 e estava na hora em que leoncio atirou nas pessoas dentro da cantina , ele diz em seu depoimento que o fuzil estava no modo automático, nao estava , eu vi quando ele deu o golpe e ativou o modo, eu estava em frente a cantina , de faxina e a noite de serviço como reforco do paiou, vi todo o desenrolar da situação.

  3. Amarino Custodio // 3 de abril de 2023 em 23:52 //

    Estava a menos de 10 metros em frente a cantina. Vi tudo, ele tomou o fuzil e carregadores do Soldado da Guarda que estava sentado no Posto das Sentinelas, foi até a cantina e em frente com uma mão segurando o fuzil e a outra os carregadores, disparou a rajada, depois correu até a CCSv e atirou no alojamento dos oficiais, depois correu e pegou por trás da 2a Cia/Fuz, foi pela garagem e correu até o paiol, pegou mata a fora e já soubemos na parte da tarde que ele tinha se entregado no Btl em Pernambuco.

  4. Áureo Mazony // 4 de abril de 2023 em 02:22 //

    Estava servindo no 59 BIMtz,nesta época,mais precisamente na segunda Cia Fzo.Era Terceiro Sargento de Infantaria e conhecia o Soldado Leôncio.Era um bom militar.O clima no Quartel,na época,era de muita ansiedade por conta do comportamento do então Major Cunha.

  5. Alaô Coêlho // 4 de abril de 2023 em 06:51 //

    Achei a atitude de Leôncio correta! Pena que a pessoa que o perseguia e o humilhava, não tenha morrido!

  6. João Evangelista Neto // 4 de abril de 2023 em 08:12 //

    Naquela época, era muito difícil, suportar os maus tratos de alguns superiores hierárquicos.

  7. João Evangelista Neto // 4 de abril de 2023 em 08:17 //

    Fui pracinha no de 1978.

  8. Muito bôa a matéria, Achei uma história desse homem Alagoano, Triste, Mais foi para dar exemplo a muitos autoritários em nosso cotidiano.

  9. Edilson Ramos de Oliveira // 4 de abril de 2023 em 09:58 //

    É muito triste relembrar tudo isso, o soldado Leôncio é uma das pessoas mais íntegras que já conheci. Ao contrário do seu desafeto, MJ. CUNHA, que não tinha qualquer respeito pela pessoa humana. Convivi por dois anos com esse sujeito e não tenho lembrança de um único gesto de respeito vindo da parte dele para com seus subordinados.

  10. Cabo Camilo. // 4 de abril de 2023 em 10:01 //

    Fui Cabo no 59° Bimtz, me desligando em 1986. O Sd Leôncio foi um porta voz de todos que eram perseguidos pelo Major Cunha. Sinto pelas mortes que por consequência do ato ocorreram, o alvo era o que todos sabem. Parabéns pela reportagem. Saudações aos oficiais, praças que firmaram grandes amizades no período em que estive no Exercício. Selva.

  11. Servi em 1984, o Leoncio era gente boa, era disciplinaplado, o cara tocava os comando na corneta muito bem. Era pra ter quebrado aquele vagabundo do Major Cunha no pau, ele ia ficar mais satisfeito. Precisava matar não. Senti pelo João…

  12. Antonio Carlos de Lima Ramires // 4 de abril de 2023 em 11:01 //

    Servi em 83 no 59bimtz. Leôncio era admirado pelos colegas. O histórico desse comandante já diz tudo. Lamentável uma pessoa perder sua liberdade por um oficial que deveria dar bom exemplo. Respeito e exemplo de militar foi o comandante da minha Cia. Cap. Ademar. Sempre respeitou a tropa. Meu número 847 Cb Ramires.

  13. Emerson Timóteo // 4 de abril de 2023 em 11:55 //

    Parabéns por esse noticiário muito importante para a sociedade alagoana, que até hoje nunca foi publicado nada sobre esse assunto histórico, estava ingressando na carreira militar em 1987, ao chegar no batalhão ainda existia aquele clima pesado, mas não se falavam nada sobre esse episódio.
    Realmente os militares (superiores) sempre teve os ensinamentos de poder elevado sobre seus subordinados e não se questionava as decisões tomadas por qualquer superior que tomava suas decisões individuais, só depois aos poucos foi realmente aplicado as disciplinas inscritos por regulamentos oficiais, passei 30 anos hoje estou na reserva mas graças a Deus cumpri meu dever militar com honras sem punições, acho que dei sorte mesmo ou com certeza foi Deus que esteve e está sempre comigo.

  14. QUEM DEVIA PAGAR NÃO PAGOU… MAS DEUS NÃO FALHA NÉ? UM DIA ELE COBRA…

  15. Matias Filho // 4 de abril de 2023 em 13:18 //

    Excelente militar,educado, cortes, disciplinado, respeitador e amigo.
    O Batalhão nessa época vivia um inferno, o Major Cunha tinha obsessão por punição; todos os dias tinha tinha praças e soldados presos. Ele perseguia até oficiais .
    O comandante da CCSv Ten Flávio era constantemente punido no boletim reservado e era o único oficial a bater de frente com ele. Entrar de serviço era um suplício. Pesquisem e verão quantos militares foram presos no comando do Coronel Glênio e o Major Cunha.
    Ocoronel Glênio era omisso a tudo isso e pagou com a morte . Só chamaram oficias para serem ouvidos e esses dois que foram chamados eram puxa sacos do Major. Se tivessem pegado o depoimento da tropa o Leôncio não pegaria um dia de prisão e ainda ganharia medalhas . O Major Cunha chegou ao ponto de fazer uma prisão pra sargentos.
    Após as mortes o Batalhão voltou ao normal..

  16. Convivi com o Leoncio na época que era aluno do NPOR e nunca o vi irritado. Era um exemplo de militar. Porém era comum humilhações por parte de alguns superiores.

  17. Sd Filho 396 cia de apoio 1986 // 4 de abril de 2023 em 18:56 //

    Servi no ano de 86 estava acabando de chegar do acampamento quando aconteceu o episódio,eu não tinha muita aproximação com Leoncio porque também eu ainda era recruta,mais tive o desprazer de ter conhecido o comandante coronel Glenio e o sub comandante major Cunha que na minha opinião deveria ter morrido também pois os dois eram farinha do mesmo saco,agora eu vi um depoimento de um soldado por nome Amarino custodio falando uma coisa que ele não presenciou pois o mesmo era recruta da 1 cia de fuzileiro e no dia estava chegando do acampamento junto com a cia de Apoio e se o espírito não me engana o sgt Mazony também era da 1°cia e também estava chegando do campo,mais cada um conta a história que lhe convém.

  18. Conheci o Soldado Leôncio quando servi na Cia de Apoio em 1982. Um homem íntegro e de boa índole. Tratava a todos com respeito e nunca vi o mesmo alterado. Ótima pessoa, mas por ser tão humilhado, não suportou e comenteu os crimes que é do conhecimento de todos. Uma pergunta….. Por onde anda o Soldado Leôncio????

  19. Servi na segunda Cia de fuzileiros no de1982, em pleno Governo Militar. Muitas vezes, a situação de humilhação em que o soldado era submetido extrapolava o limite do bom senso, era constrangedor. Tinhamos que saber nos controlar, parecia que alguns superiores sentiam prazer em humilhar um recruta de 18 anos, que estava servindo à pátria, cumprindo sua obrigação, seu dever com seu País, mesmo que às vezes contra sua vontade. A ideia de se formar o homem com esse tipo de tratamento é completamente equivocada. Acredito que, com a mudança do regime, esse tratamento tenha mudado e que a humilhação e desrespeito pelo soldado tenham sumido das forças armadas brasileiras.

  20. Servi em 1983 na 2 Cia de fuzileiros, Leôncio e Rostan eram responsável pelo pelotão Mirim.
    De comportamento exemplar.
    Se estiver vivo que Deus o abençoe.

  21. ALEXANDRE HELIODORO PEREIRA // 4 de abril de 2023 em 21:17 //

    SERVI AO EXÉRCITO BRASILEIRO NO ANO 1979. NO COM MUITA HONRA VC 59,*B.I. Mtz
    JUNTO COM O SD LEÔNCIO GENTE BOA HOMEM DE BEM UM INFANTE COM MUITA HUMILHACAO CHEGOU AO EXTREMO DE UMA AÇÃO PERDE A RAZÃO! O CAP CUNHA ERA UM TERROR NA VIDA DO PACATO SD LEÔNCIO….

  22. Nada é fruto do acaso, tudo tem suas razões de ser. Cabo Silva, praça de 04 de fev. 1985 a 1991.

  23. João Souza // 5 de abril de 2023 em 05:08 //

    Servi 30 anos no Nosso Glorioso Exército Brasileiro. Essas toupeiras sempre existiram, para a dor e o desespero de muitos. Servi, no 14 BIMtz, cujo Cmt era uma tal cel clidenor de Moura, perseguidor, autoritário e cruel. Nunca me esquecerei daquele maldito…pensei muito em fazer isso, mas fui agraciado com uma transferência para o 14BLog, no Recife….Era o ano de 1977…

  24. Pena que seu principal alvo não morreu na ocasião, não é fácil vc ser humilhado todos os dias, quanto a questão do paradero do soldado Leôncio,nem nois que somos da família sabemos,ele era meu primo,tanto que o nome do meu filho é Leôncio em sua homenagem

  25. Alguém tem notícia do Sd Leôncio já faz mais de 30 anos

  26. Beto Bomfim // 5 de abril de 2023 em 07:58 //

    Sou de Maceió, mais no dia do ocorrido eu estava servindo no antigo DRS/10 sediado em Fortaleza, hoje DESUP/10 ,na época a estação rádio da minha unidade só começava a funcionar no início do expediente, então quem estava no corpo da guarda e atendia as ligações telefônicas tinha a missão de passar para uma folha da estação rádio e repassar as notícias “UU” diretamente pra o oficial de dia , e eu que estava na hora que o telefone tocou , atendi e me arrepiei todo com a notícia vindo da minha cidade, depois que deu baixa e retornei pra meu estado conversei com meu irmão que tinha servido nessa unidade em 1980 na Cia. De Apoio, SD Gilton, ele me relatou que conhecia muito bem esse soldado Leôncio e era uma pessoa íntegra, atenciosamente, SD. BOMFIM , 146 , CDS , DRS/ 10 , turma de 1985 .

  27. Eu trabalhei nessa época, em uma representação, que vendia assinaturas de jornais : folha de São Paulo , jornal do Brasil , o Globo e outros . Nesse dia cheguei para entregar os exemplares , o Quartel estava cheio de jornalista e policiais.

  28. SD. O07- Lizamar A.Almeida // 5 de abril de 2023 em 11:44 //

    Servi no ano de 1977, e não me adaptei bem a vida militar, mas servi com orgulho.
    Parabéns a reportagem. Sei q a arrogância e o preconceito atinge pessoas sem caráter e valores cristãos. Não desejo a morte de ninguém mas há um ditado que dizquem.procura acha. Quem planta o bem colhe o bem.

  29. E esse tal major cunha, seguiu carreira normalmente?

  30. Eu servi em 87 na 2cia era pra ter matado o ten. Luciano sub cmt da 2cia e depois foi pra polícia militar de Alagoas e nunca prestou pra nada

  31. Servi em 1980 era da 1 Cia conheci meu amigo Leôncio…Ele féz certo em mandar bala nesse major cunha que não valia nada como oficial ..

  32. JESUALDO LEITE // 6 de abril de 2023 em 07:42 //

    TIVE O PRAZER DE SERVIR EM 1980 NA 1 CIA DE FUZELEIROS .E CONHECI O LEONCIO UMA PESSOA DO BEM..CARA FORA DE SERIE .. VALEU LEONCIO ONDE VOCÊ
    UM ESTIVER UM ABRAÇO DO SD 402 JESUALDO

  33. Sou o Sargento Gilberto. Eu era cabo na época e estava de cabo-da-guarda do Quartel no dia. O Sargento Pascoal era o cmt da guarda. Naquela manhã o Sd Leoncio pediu meu fuzil dizendo que o toque do término da educação física seria uma rajada de fuzil nos peito do Msjor Vunha. Eu neguei e ele por não nos3guir um fuzil fácil, acabou tomando de um soldado no alojamento. O Leomcio me falou que o Major havia lhe perguntado se ele queria 30 dias ou um mês de detenção. Leoncio pirou.

  34. Ticianeli // 6 de abril de 2023 em 11:39 //

    A editoria do História de Alagoas agradece a inestimável colaboração de depoimentos como esse e informa que essas informações estão sendo incorporados ao texto da publicação.

  35. Ticianeli // 6 de abril de 2023 em 11:41 //

    A editoria do História de Alagoas agradece a inestimável colaboração de depoimentos como esse e informa que essas informações estão sendo incorporados ao texto da publicação.

  36. Ticianeli // 6 de abril de 2023 em 11:42 //

    A editoria do História de Alagoas agradece a inestimável colaboração de depoimentos como esse e informa que essas informações estão sendo incorporados ao texto da publicação.

  37. Eu prestei serviço obrigatório no 59º batalhão nos idos de 1980. Conheci o então capitão Cunha (a época NPOR) e tambem o Leôncio, pessoa muito gente boa. Tinha que ser monge calejado para suportar tanto bullying. Lamentável às mortes de quem não tinha nada a ver, mas se o torturador do comandante foi atingido, ôh ôh…
    No fundo, no fundo esse Cunha com certeza tinha conflitos, como sempre houve algo semelhante nas forças desarmadas

  38. SgtPM R/R Batista // 7 de abril de 2023 em 11:50 //

    Herói Leoncio, um sobrevivente da tirania de alguns superiores hierárquicos, que embustidos de autoridades, se sentem uns semi-deus. Quando assumem uma função se imaginam deuses do Olimpo. Leoncio, filho de uma familia pobre, porém uma família nobre. Coruripense de Barreras um orgulho para todos nós. Pena que não atingiu o verdadeiro culpado, inocentes tiveram que pagar em lugar do prepotente, arrogante e perseguidor major. Minhas condolências a família dos que morreram. Peso na consciência do Major se é que como ser humano possua uma. E vida longa ao nosso herói pai de família Leoncio, coruripense de coração. Cidadão nato e naturalizado em nossa maravilhosa Coruripe. E os seus parentes que ainda residem em nossa cidade são pessoas de muito respeitodo. Que fique a lição para todas as classes que humilham seus subordinados. Diz um certo provérbios: o inteligente aprende com seus erros, mas os sábios aprende com o erro dos outros.

  39. Cabo Gilpberto Francisco dos Santos // 12 de abril de 2023 em 16:46 //

    Excelente trabalho de pesquisa que ficará na História de Alagoas para sempre. Muitos alagoanos não conhecem a verdadeira História de infeliz momento. Servi neste período de 1985 à 1992 e nesta data, estava dentro da cantina com o Cabo Paulo. Saímos rapidamente da cantina, após a Educação Física em direção a nossa Companhia. Vi o meu grande amigo Leôncio entrar na cantina, após o Cel. Glênio e o Major Cunha, também, se dirigirem para o mesmo local. Tempo em que já ouvimos os tiros e vimos o Leôncio sair de dentro da cantina, com o Fuzil num dos braços e gritando para que nos abaixássemos.
    Momento de sufoco, medo de ser atingido e não saber que motivos levaram a essa pessoa tão pacata, amiga, profissional e sempre disposto a ajudar qualquer pessoa.
    Foi o pior ANO do 59° Num tá, com esse Comando, principalmente da pessoa do Major CUNHA: punição simples era direcionado para PRISÃO. Vi o Leôncio ser maltratado e humilhado na frente de todos nós e fiz toda documentação relacionado aos benefícios que ele preparava, certamente, com o propósito de resolver a sua própria questão de ser desrespeitado.
    Somente quem viveu todo esse dia agonizante, das mortes do Comandante, do João, meu amigo, também.
    Leôncio, para mim: Um Herói. Grande abraço para os que se pronunciaram. Revivi tudo de novo.

  40. Parabéns pela matéria.
    Servi ao EB juntamente c o SD Leôncio e na mesma cia a CCSV
    Ele era uma pessoa tão pacata q as vezes ríamos só ao ouvir duas ou três palavras dele, parecia uma criança. Foi um dos q mais me aproximei e brinquei c muita camaradagem.

  41. Jailton Gouveia dos Santos // 12 de julho de 2023 em 21:52 //

    Servi no ano de 1986, Sd 419, do pelotão de Metralhadora Mag da Cia de Apoio, e particularmente gostei do que o Leôncio fez, digo isso porque estava chagando do acampamento 🏕️, as Cia de Apoio e a 1 Cia, na quinta-feira, chegou na área do acampamento o Cel Glênio e o Major Cunha, por volta do meio dia, agente estavamos voltando da instrução. O Maior cunha fez agente pagar saltitando a logo tempo, na linguagem militar pagar e ser castigado de várias formas, por isso eu na minha opinião gostei.

  42. SD 419, Gouveia da Cia de Apoio 86, Nós que servimos em 1986, não precisamos conta a historia, Nós vivemos a historia.

  43. Só lamento as mortes dos inocentes. Quanto ao major é uma pena os projéteis que o atingiram não ter-lhe aberto no meio FDP! Sou de 1987 fui Cabo e graças ao Sd Leoncio estes mal-tratos acabaram!

  44. David correia // 20 de agosto de 2023 em 22:39 //

    Bom se ele era soldado porque estava com o uniforme de primeiro sargento? Eu queria saber se vc tem alguma informação sobre isso.

  45. Alguém de vcs sabem dizer se ele é vivo?

  46. Aqui só se publicou fatos referentes a esse 59 BC, mas o que dizer dos outros batalhões espalhados por esse país ? vcs já ouviram falar da revolta da chibata ocorrida em 1910 ? Pesquisem e vejam o horror cometido nessa instituição chamada Marinha.

  47. Infelizmente em meio essa, confusão ,ele me matou o meu tio.

  48. jordi Santana // 8 de abril de 2024 em 14:56 //

    Lendo cada texto nesta matéria fico , imaginando o que o meu Pai, o João passou ali dentro naquele fatídico dia de sua morte, sou o filho mais velho de 3 irmãos.

  49. marcos de barros lima // 25 de abril de 2024 em 15:19 //

    Boa tarde amigos do 59 Bimtz me chamo Marcos era o soldado Barros da 2° companhia do ano de 1982 a 1985 gostaria de só elogiar meu amigo Leoncio em todas as formas como amigo parceiro etc… sua atitude nesse dia cabe a ele e aos envolvidos resolverem eu apenas sinto muito por ele que sempre tive uma admiração grande e aproveitando esse post gostaria de saber de vcs se vcs tem algum grupo de zap desse nosso tempo pois estou aposentado e devo retornar ao meu pais e a minha bela cidade de Maceio em breve desde já um gd abraço a vcs meus companheiros desse maravilhoso 59 Bimtz.

  50. Flávio Souza de Almeida // 5 de maio de 2024 em 18:04 //

    Boa tarde. Fui soldado da 1° Cia em 1983, e posso garantir que o Leôncio era uma pessoa de boa índole e responsável , se fez isso é porque teve um motivo muito sério! Alguns oficiais são muito arrogantes mesmo. São raros aqueles que respeitam os subordinados,se acham!
    Um abraço

  51. Parabenizo pela matéria. Servi no ano seguinte,1987, ainda havia muitos abusos cometidos como o poupex em que o pouco dinheiro que ganhava ainda era poupado por obrigação. Ao sair quase não recebi nada, foi alegado que seria para reforma. Pouco se comentava sobre esse caso do SD Leôncio. Como é possível formar cidadãos de bem com esse tipo de formação e humilhação que sofreu. Assim como ele tantos jovens usando e sendo treinados para usar diversas armas com o objetivo de defender a pátria. Confundia-se formação com hierarquia com autoritarismo e desrespeito ao subordinado. Mesmo sendo forças armadas, tem que se importar com o ser humano que deve ser bem tratado, e ao terminar o serviço militar, possa retornar ao seio de sua família com corpo e mente sã. Assim, poder conviver e exercer sua cidadania com orgulho de ter feito parte desta poderosa instituição Exército Brasileiro.

  52. William Rodrigues // 20 de junho de 2024 em 11:57 //

    Parabéns pela matéria. Servi no ano de 1987, na segunda cia de guarda em Recife, onde lá conheci Leoncio, fazendo segurança da guarda, levando as vezes para banho de sol por onde ficou preso pos alguns meses esperando transferência p presídio.

  53. Excelente editorial
    Tirou todas as curiosidades da sociedade alagoana
    Parabéns

  54. Sou de 83 2: Cia, cara o Leôncio e uma pessoa de boa índole, ser humilhada não e fácil suportar, brincava muito com ele,as vezes pedi pra mim ensinar a tocar corneta
    Uma pessoa muito bom. Mas o homem e um momento.

  55. Sou de 83 2: Cia, cara o Leôncio e uma pessoa de boa índole, ser humilhada não e fácil suportar, brincava muito com ele,as vezes pedi pra mim ensinar a tocar corneta
    Uma pessoa muito bom. Mas o homem e um momento.

  56. Iran de Lucena Alves // 5 de outubro de 2024 em 11:07 //

    SERVI NO 4°BPE EM Olinda Onde Leoncio Ficou Preso Conversei Várias Vê Com Ele Quando Estava De Serviço No Quartel Porque a Cadeia do 4°BPE Era no Corpo da Guarda Então Nas Horas De Folga Eu Ficava Conversando Com Ele e Ele Relatou Tudo Isso Que Ele Passou Com Esse Maj. Alma Sebosa. Notei Poucas Vezes Com Com vívio Com Leoncio Que Era Super Gente Boa. Seria Interessante Na Reportagem Que Dissesem Como Está Leoncio Se Está Bem se Está Aposentado. O Exército Deveria Indenizar Ele.

  57. Silvio Chalegre Do Nascimento // 5 de outubro de 2024 em 11:24 //

    Servi na 2° CIA do 4° Batalhão de Polícia do Exército, em Olinda – PE no ano de 1990. Sempre ouvi algumas histórias a respeito do soldado Leôncio que passara um período preso no cárcere do 4°BPE. Alguns praças que serviram comigo ( Cabos: Sérgio, Lira, Anselmo, Clemente e Soldados: Salvador, Amaral, Anderson, Coutinho entre outros), relatavam como era o cotidiano de servir às refeições ao Leôncio e a segurança para levá-lo ao banho de sol. Na minha época, existiam alguns presos no xadrez : o Soldado José, que, pelo que eu soube, foi pego roubando no CEASA do Recife – não sei se foi verdade -, contava muitas histórias sobre o modo de tratamento que era dado aos presos. Havia na unidade militar, um clima de mudança de comportamento, de tratamento dos oficiais para os subalternos (isso era perceptível). Hoje, eu entendo que isso se deu por conta do ocorrido com o Sd Leôncio – que interessante -. Com a importante investigação descrita nessa matéria, fica extremamente exposto a parcialidade da justiça no Brasil em todos os âmbitos, desde a justiça cívil, até a militar. Quantos desmandos e injustiças foram cometidos (e ainda os são) contra os menos favorecidos, e isso se perpetua até os dias atuais.
    Fica o meu abraço a todos que fizeram e fazem parte das Forças Armadas do Brasil, em especial, aos amigos do nosso Exército de Caxias.
    Deixo a minha homenagem aos irmãos da 2Cia de Polícia com o nosso brado: “SOBERANA BRASIL!!!”.

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